Aparecido Augusto Marcelo: uma das lideranças históricas de Monte Alto

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IMG_0511Aparecido Augusto Marcelo, nasceu em Novo Horizonte (SP) no dia 01/05/1958. Filho de Lazinha e Avelino Francelino Marcelo, mais conhecido como ‘Soldado Marcelo’. Tem um irmão: Luís Augusto Marcelo. Casou-se com Ana Paula Alexandre em 2001 e da união nasceram os filhos Kauã e Kelvin. Iniciou os estudos no Distrito de Ururaí, povoado de Santa Adélia. Aos 13 anos de idade veio para Monte Alto e estudou no distrito de Aparecida. O ginasial fez na Escola Estadual Dr. Luiz Zacharias de Lima e teve como professoras: D. Flora Palma, D. Agda Frascá, Janete Haddad, entre outros… Cursou o segundo ano ginasial em Fernando Prestes e também em Vista Alegre do Alto, onde concluiu o ensino médio. Graduou-se em Comunicação Social e Relações Públicas em Ribeirão Preto, na Unaerp.

Primeiro Emprego – “Meu primeiro emprego foi na lavoura, ajudando meu pai. Ele era policial e durante a tarde eu o ajudava na roça. Também vendi sorvetes, trabalhei como engraxate, servente de pedreiro, pedreiro, pintor; em 1974 fui metalúrgico na indústria Ítalo Lanfredi. Em 1977 e 1978 lecionei no Plimec. Em julho de 1978, passei em primeiro lugar no concurso do Banco Banespa, hoje Santander, onde permaneço. Em 1977 fui nomeado como diretor do Mobral – Movimento Brasileiro de Alfabetização – pelo então prefeito, Elias Bahdur”.

A carreira de jornalista – “Eu comecei exercer minha profissão sendo colaborador no Jornal O Imparcial. Depois escrevi para a Folha de Monte Alto e para a Comarca Regional. Na Folha de Monte Alto tive a minha maior experiência, pois passei por todas as funções dentro de um jornal, e foi lá que aprendi a respeito de jornalismo e política, por meio do diretor Jubair Ubirantan Bispo, falecido recentemente”.

O trabalho como Assessor de Imprensa – Marcelo contou à coluna que entre os anos de 1983 a 1988 teve a oportunidade de coordenar a imprensa municipal, na gestão do prefeito Dr. José Rodrigues.

A atuação na Liderança Sindical – “De forma concomitante começei atuar na liderança sindical, e liderei vários segmentos no Banco Banespa. Em 1986 fui eleito pela primeira vez como diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva”.

Dias em que a cidade parou – “Nos dias 14 e 15 de março de 1989 houve uma greve que parou a cidade inteira, a primeira e única da história em que parou tudo, exceto serviços essenciais para a população. O motivo da paralização foi uma campanha levada a cabo, isto é, findada, pelas centrais sindicais, e as lideranças de Monte Alto quiseram participar. Houve uma atuação destacada na época, representada por José Francisco Alves Lopes “Fran”, saudoso Gilberto Morgado, Angelo Francino Pereira, entre outros… Organizamos uma Assembleia e as categorias foram decidindo, entre bancários, metalúrgicos, comerciantes e professores. Esses trabalhadores reunidos buscaram o apoio de outros grupos e conseguimos o reforço da cidade toda. Nos dois dias da greve os bancos, indústrias, escolas e o comércio ficaram parados, com portas fechadas. Entendo que a paralização naquele tempo, foi fundamental para a questão política do país”.

A política – “Como citei acima, eu aprendi muito com o Jubair Ubirantan Bispo, tive a oportunidade de assessorar algumas pessoas, inclusive, participei da campanha do senador Ademar de Barros Filho. Aqui na cidade fui um dos fundadores do PT. Em 1992 fizemos a campanha, cujo candidato a prefeito foi Donizete Sartor. Eu coordenei a campanha e fomos eleitos; tive que abrir mão da minha candidatura a vereador, pois estava assessorando a campanha. Depois disso, em 1994 fui secretário municipal de Governo, também assumi a Secretaria de Indústria e Comércio e por um breve período, a Secretaria de Saúde. Em 1996 eu fui candidato a vereador, mas fiquei como suplente, pois faltaram quatro votos. Em abril de 1998 eu assumi a vereança no lugar do vereador Marcelo Cestari que precisou se ausentar por três meses, e incomodei algumas lideranças. Fato curioso é que após isso, o regimento interno da Câmara Municipal foi mudado, e a partir de então, o suplente só poderia assumir depois de uma ausência de 120 dias do titular, o que levou outros suplentes a não poder assumir a vereança na ausência das titulares Silvana Pivetta e Shirley Alves, que também precisaram se afastar, ficando o Legislativo sem três vereadores por 90 dias. Neste mesmo ano, o vereador Sérgio Sartor sofreu um acidente fatal e eu voltei à Câmara, em outubro, como titular. Fui reeleito ao cargo de 2001 a 2004. Retornei ao Legislativo em novembro de 2009, quando você, Alencar, como vereador, licenciou-se, e assumi seu lugar, no mês das festividades da Consciência Negra”, pois o regimento novamente permitia.

O envolvimento no Sindicato dos Bancários – “Eu fui presidente da Regional 3 da Federação dos Bancários, da CUT, passei por quase todos os cargos do sindicato, só não fui Tesoureiro”.

Participações Importantes- Marcelo foi diretor do Campestre por quatro mandatos. Foi também um dos fundadores da Comunidade Afrodescendentes de Monte Alto.

Mensagem – “Perseverança. Há sempre que perseverar. Estudar em primeiro lugar, lutar e perseverar. Não desanimar nas derrotas do dia a dia”.

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