Família pequena: pai, mãe e filha. O pai é metalúrgico, a mãe é auxiliar de escritório e a filha estudante do Ensino Médio. Mariana tem apenas dezesseis anos.
Tudo corria muito bem até que a filha se enamora por um rapaz. Demora a contar ao pai – a mãe sabia de tudo. O moço não é boa pinta. Desempregado, sem residência fixa, não estudante, filho ingrato. Ele tem só dezessete anos.
Só D. Maria sabe da história. Olhares desajustados, descontrolados e sem direção.
O pai, Sr. José, pergunta todos os dias após chegar em casa do trabalho:
– Por que Mariana desvia seu olhar quando lhe dirijo a palavra e responde às minhas perguntas com monossílabos?
A mãe lhe responde:
– Meu amor, Mariana está preocupada com os estudos – final de ano chegando e ela, que dá muita importância aos seus estudos, parece intranquila com suas notas.
– Mas, procure a ela um professor particular. Assim vai recuperar as notas. No próximo ano, entrará numa melhor Escola. Ela merece, boa menina, boa filha!
Mas ele não sabe o que está por vir.
Passado algum tempinho, Mariana confessa à mãe que está grávida. E não conta ao pai.
Dias passam e Mariana cada vez mais encabulada: amarra aqui, aperta ali, não se alimenta direito e vai de mal a pior nos estudos.
A mãe, conivente com Mariana, esconde do pai todas as novidades – as piores, porque as melhores não existem.
É chegado janeiro – não tem mais aula. A mãe manda a filha para a casa da tia e omite a verdade mais uma vez.
Ela não dá notícias, mas a mãe sabe que o dia de “dar à luz” chega rapidamente. O bebê nasce e a avó se preocupada: como será o reencontro de filha e pai? Ela volta para a família e a casa cai para Sr. José. Agora, uma criança entre todos.
Decepcionado, inconformado, raivoso, não quer falar com a filha sobre tão delicado problema.
O tempo passa e Mariana se muda com o rapaz para uma casa muito pequena – vivem aos trancos e barrancos. O pouco que têm é dado pela mãe, tudo oferecido com amor. Mariana vai às vezes na casa do pai, mas ele, o pai, não a quer como filha. Não dirige seu olhar para a criança e nem a abraça. Isso já há três anos. É muito tempo e… um, dois, três anos sem o abraço fraterno, o olhar de amigo, a palavra de conforto. Mariana está mal consigo mesma – agora já com vinte anos.
Resolve pedir perdão ao pai por todo mal que lhe fizera: mentiu, omitiu, se escondeu, resolveu tudo da sua maneira. Agora já mãe tem ao seu lado, aquele rapaz sem emprego e sem identidade. Ela quer o perdão do pai que lhe dera a vida.
Será? A mãe de Mariana tem sua parcela de culpa?
Conversas, choro, emoções! Sr. José não resistiu e perdoou Mariana. A filha volta para sua casa com o bebê.
Bendita seja a FAMÍLIA! Bendito seja o AMOR, o PERDÃO, a RECONCILIAÇÃO! Pais e filhos sempre em união e na paz de Deus! Amor de Pai não morre – amor de Mão também não. E juntos em família. Aconteceu! Chegou o dia! Com a graça de Deus e na santa paz!
A família constituída novamente.
O que faltou foi uma boa comunicação entre todos. Crianças e adolescentes precisam de limites para se tornarem adultos equilibrados. Sem disciplina, eles são como um barco sem leme. Um barco sem leme, com o tempo, perde o rumo e pode até mesmo virar. É o que aconteceu com a Família Queiróz.
Com maturidade, e já com vinte anos, Mariana agora trilha o bom caminho. Agora é mãe! Errou, mas com novas decisões, hoje volta a ser Mariana Queiróz.
Estão em Família, estão felizes!
EFEMÉRIDES – 17 a 23/08
17 – Dia do Patrimônio Histórico.
18 – Dia do Estagiário – Dia de Santa Helena, rogai por nós!
19 a 25 – Semana da FAMÍLIA.
19 – Dia do Artista de Teatro – 37 anos do SBT – Nossa Senhora Assunção, rogai por nós!
20 – Dia do Vizinho – São Bernardo, rogai por nós!
21 – Dia da Habitação – 29 anos sem Raul Seixas. Saudades!
22 – Dia Internacional do Folclore.
23 – Dia dos Artistas – Dia da Injustiça. Santa Rosa de Lima, rogai por nós!
Parabéns, dia 17, aniversário de Cláudia S. de Paiva Jácomo.
Parabéns, dia 21, aniversário de Carlos Alberto de Alencar (Alencar da Câmara Municipal e colaborador deste jornal).