A ansiedade e os tempos modernos

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O que a tal da ansiedade tem a ver com o nosso tempo? Absolutamente tudo!

Vivemos tempos ansiosos em todos os sentidos. Somos imediatistas, avessos às frustrações, baseamos a qualidade de nossa vida na rede social do outro. Somos bombardeados bom informações. O tempo todo. Praticamente sem pausas, para alguns. Ansiamos por mais. Mas nem mesmo sabemos o que é este mais.

Consultórios lotados de crianças, adolescentes, adultos em crise de ansiedade. Muita gente, muita gente mesmo, medicada para tal sentimento. Sim, vivemos em um tempo estranho. Instável. Confuso.

Na teoria, a ansiedade é um sentimento comum que faz parte do nosso cotidiano. Nesta teoria é normal se sentir ansioso diante de algumas situações que geram expectativas e/ou preocupações. Podemos dizer que esta é a ansiedade natural à pessoa humana.

O problema é que a maioria das pessoas se sentem muito mais ansiosas que o normal em grande parte do tempo e é isto – a intensidade e a frequência – que acaba elevando este sentimento para patamares excessivos e levando aos transtornos emocionais.

A ansiedade excessiva atrapalha as atividades do cotidiano, interfere na qualidade de vida, nos relacionamentos e na saúde física. Estamos constantemente ansiosos. Em estado de alerta. Preocupados. Insatisfeitos. E se a mente não está sã, o corpo também não estará. Padecemos de doenças – físicas e emocionais.

E como é possível começar a reverter este quadro tão angustiante e muito, muito preocupante?

Revendo nossas vidas, nossas prioridades, nossos valores. Olhando mais para dentro do que para fora. Questionando o que sentimos, porque sentimos e o que queremos com tudo isto.

É um exercício reflexivo constante e transgeracional – os pais precisam fazê-lo para ajudar os filhos a fazê-lo, também. Não há criança ansiosa que não venha de um ambiente também ansioso. Seja por influência do funcionamento dos pais, seja por genética, seja pelo próprio meio oferecido.

No que diz respeito às crianças – como nem todas conseguem expressar ou explicar o que estão sentindo – é muito comum que a ansiedade apareça através dos sintomas físicos e alterações no comportamento nos ambientes tipicamente infantis, como a escola.

Estar atentos ao nosso comportamento e aos nossos sentimentos é nossa responsabilidade. Estar atentos ao comportamento e desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes é nossa responsabilidade, também.

Precisamos identificar e entender nossos sentimentos, aprender a gerenciar o que sentimos e equilibrar nossas reações ao que acontece ao nosso redor.

Primeiro eu me conheço e me ajudo. Na sequência, consigo ajudar as crianças e jovens a fazer o mesmo, além de oferecer para eles um ambiente mais adequado e saudável.

Enquanto não entendermos o valor do que realmente importa – e não estamos falando de dinheiro – continuaremos vivendo a ansiedade. Enquanto não deixarmos de basear o que consideramos uma boa vida no que vemos postado em redes sociais alheias, viveremos na ansiedade. Porque nunca será suficiente ou legal o bastante como parece ser o que vizinho tem ou faz.

Aprenda a olhar para dentro. E ensine isto, também.

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