Pólis
O Brasileiro é um cidadão teórico, participa de tudo e não age em nada, recebendo influências duvidosas da grande mídia. Nosso brasileiro perdeu o senso de indignação, tudo no país é normal, menos perder a Copa do Mundo de Futebol. Parlamentares exercem o cargo respondendo a processos na Justiça. Diante da corrupção desenfreada, propinas e desvios de recursos públicos, com valores menores de um milhão, é tolerável e aceito. As eleições no Brasil elegem a incompetência, a irresponsabilidade e os enriquecedores ilícitos, o país devera adotar as deseleições e a desvotação, ou seja, os eleitores seriam eleitos pelos candidatos. Os pilares da cidadania, que são os professores, deixaram de ser respeitados pelos alunos, que valorizam na sala de aula, mais o celular do que o educador, com o agravo que os pais não reconhecem os professores como uma reserva moral e como parte da família na condução da juventude. Quando o aluno chega em casa os pais não perguntam o que o filho aprendeu na escola, mas se o professor cometeu qualquer ato ofensivo conceitualmente durante a aula. Indignação já!
Estado
Um governante governa o Estado, ou parte dele, nunca o voto! Cabe ao povo a obediência civil, conforme as Cartas Magnas de cada nação. Recentemente, no Brasil uma campanha publicitária estatal, dava a entender que a epidemia de dengue, teve como responsável o povo em geral, e não a prevenção por parte do Estado. Não existe, como fundamento, a proliferação do mosquito transmissor, por culpa de pratinhos de vasos nas residências. Os maiores criadores do Aedes aegypti são os locais públicos, que o Estado tem por obrigação sanear. Em 1955, a dengue foi erradicada no Brasil, claro que o mosquito sobreviveu, porém, sem a capacidade de transmissão, porque o inseto precisa picar um doente para, posteriormente, contaminar outro. Fechando o raciocínio, ninguém deve se esquecer que o Estado é da Nação (Povo) e não ao contrário. Por extensão, o povo é o condutor do governante e não o contrário, até porque ninguém é obrigado a ser governo, enquanto ser povo é uma condição inalienável.
Extinto
Muitos mortos, enquanto vivos, manifestam o desejo de serem cremados e não sepultados. Cada qual tem suas razões, não ser devorado pelos vermes, não ter sepulturas violadas ou visitadas pelos inimigos e desafetos. O que os candidatos à cremação não sabem é que o processo não se resume à solenidade, na qual a família e amigos se unem em orações e mensagens diante de um caixão, que no final, desce para o local que supostamente é um forno, onde em minutos tudo vira cinza. Não é na hora que a família recebe as cinzas do cremado, geralmente é marcada outra data para a retirada da simbólica caixinha. São vários os processos durante a cremação.
Cinzas
Qualquer coisa que vai ao fogo sofre um processo de queimada ou assadura. Apenas o corpo humano tem outro nome, o de cremação. Não poderia ser de queima ou combustão? Não é porque na antiguidade, os mortos antes de serem levados à pira mortuária, eram untados com várias espécies de cremes, que facilitavam a combustão. O processo de espalhar cremes nos corpos era simbolicamente religioso. Alguns historiadores dizem que em partes do oriente, o creme era substituído por um produto de alta combustão que tinha a cor preta. Teriam descoberto o petróleo sem querer e não o usaram para mais nada. Isso cerca de três mil anos antes da nossa era. Fazer o que com petróleo, nem carro tinha!
Pina
Os vendedores ambulantes de abacaxi costumam levar nas mãos uma fruta sem casca para a degustação. A amostra é doce e sem acidez, que muitas vezes não é assim com os abacaxis que compramos. A fruta para degustação é exatamente igual às que são vendidas, mais doce, porque os caras passam adoçantes na lâmina da faca. Os “abacaxizeiros” que fazem isso são potenciais candidatos a cargos políticos.
Virtual
Os famosos KKK que os celulistas e internautas usam, à exaustão, é o símbolo do potássio, se bem que pode ser interpretado como um alto grau de idiotice. Se na Terra não existia idiotas, atualmente estão na fase de criação.
Chulipa
Em 1930, quando o Brasil era cortado pelas ferrovias, praticamente, todas as licitações para a construção das estradas de ferro, eram vencidas pela Inglaterra. Modernamente, os ministros responsáveis pelo sistema ferroviário nacional levavam uma propina para a preferência inglesa. Os engenheiros, bretões, traçavam as estradas com a maior sinuosidade possível, porque os preços das obras eram baseados em quilômetro linear. Certa vez, a imprensa descobriu que o país estava pagando à Inglaterra um valor superfaturado pelos vagões, que não eram incluídos na licitação inicial, propositalmente, é claro, exigindo que o Brasil comprasse de outra fonte. Isso foi feito, a Alemanha venceu a concorrência. Quando os vagões chegaram, não serviam sequer para ferro velho, a bitola era diferente das estradas inglesas.