Mais um ano de esperança que se inicia. Mais um ano com 365 possibilidades de tentar novamente o que deu de errado nos 365 anteriores. Um ano abastado de feriados (não sei até que ponto isso é bom ), Copa do Mundo e eleições. São tantas coisas que acontecerão no decorrer de 2018 que a única coisa que é certa, é que ele passará muito rápido.
É devido a esta efemeridade que devemos ser otimistas no decorrer deste tempo. Que possamos sonhar, sonhar e sonhar para que os sonhos se realizem e que os objetivos possam ser concretizados. Nós somos a mudança. E quando ela é realizada com as mesmas vontades de sairmos vencedores, não há mal nenhum que possa derrubar a nossa vitória. Nós somos a esperança, já que vivemos numa democracia. Temos o poder de nos fortalecermos e tentarmos mudarmos algo que está errado ou ruim.
Que o “jeitinho brasileiro” seja extinto no nosso vocabulário e principalmente nas nossas atitudes cotidianas. Que tenhamos mais paciência com o próximo e que possamos ser mais solidários e empáticos. Que possamos agir para mudar; que a mudança aconteça com a nossas atitudes. Vamos deixar de lado a malandragem. Como dizia Mano Brown, um dos maiores “rappers” do Brasil: “ A verdadeira malandragem é saber viver”. Que possamos ser o malandro que trabalha, que luta, que pensa, que age, que ajuda o próximo, que seja tolerante, entre outras coisas que precisamos para se construir uma nação feliz.
Que possamos pensar também em educação, já que ela é o alicerce mais forte de uma edificação. Que possamos criar a nossa identidade como pátria, nossa autonomia cultural e possamos agir como um modernista que tenta radicalmente se desvincular de outras culturas em favor de um nacionalismo que aos poucos vem sendo defasado. Que possamos ser autóctones amantes de uma terra desgovernada, mas que nunca perde a esperança de chegar ao tão sonhado futuro.
Que possamos trilhar o caminho com sabedoria e sapiência, mesmo que ele seja árduo. Que possamos deixar os estereótipos e materialismos de lado, e que possamos ser mais espiritualistas com as condições que a vida nos impõe.
Afinal, apesar de sermos meros mortais, 365 dias das nossas vidas podem fazer a diferença por toda uma eternidade dentro de uma sociedade.
