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SUMÁRIO
Pesquisas mostram que as edições de livros no Brasil estão crescendo, os digitais mais do que os de papel. A parte boa da notícia é o aumento das obras digitais, o que mostra a juventude lendo mais. O verbo da afirmação é outro, os jovens estão comprando mais livros eletrônicos, que não se traduz necessariamente em leitura. Alguém vê por ai pessoas lendo livros digitais nos ônibus, praças e salas de espera? Praticamente ninguém! Oxalá fossem leitores ocultos.
O cérebro humano aprecia mais a visão das imagens do que a leitura de textos. Quando a pessoa começa a ler no tablete, no celular ou no computador, que colocam à sua frente a possibilidade visual, automaticamente o leitor é levado a ver as imagens de filmes, por exemplo, abandonando o texto. O livro comprado passa a ser esquecido no arquivo e assim como a obra largada na estante, jamais voltará à ativa, ou seja, nunca será lida, a não ser que seja leitura de referência, ou alguma coisa do velho livro de cabeceira.
Todos os leitores, notadamente os jovens preferem, se tiverem opção, ver imagens, mesmo que joguinhos eletrônicos, a ler textos de profunda criatividade. A permanência do livro de papel impresso, com marcador de página, anotações no pé da página, será por séculos preferido do leitor comum e dos seletos intelectuais.

BIO
Ingressei na escola com sete anos, na época, era a idade mínima. Foi numa escola rural mista, isto é, na mesma classe sentavam-se alunos dos quatro anos primários. Cada fileira de carteira correspondia a um ano. Logo no primeiro dia de aula, os mais velhos cantavam em coro: – “primeiro ano – cabeça de pano”. Quem, mesmo no primeiro ano, não participasse do coro, no recreio estava sujeito à vingança cruel.
Na lei da escola, quem levava o lanche mais gostoso tinha que repartir com os outros. Os moleques mais fortes tinham o direito ao maior pedaço. Em uma semana eu estava entrosado na turma, pelo menos não apanhava dos grandes. Repeti dois anos no primeiro (Albert Einstein repetiu três e foi convidado a sair da escola, pela professora). Apareceu uma lei ou regra, não era permitida a dupla repetência. Fui beneficiado e passei para o segundo, acompanhado da malandragem escolar. Quando errava o ditado, o truque era esbarrar no tinteiro acoplado na carteira que borrava com tinta tudo, inutilizando até o caderno. A “caixa escolar” da prefeitura, a pedido da professora, fazia a reposição do caderno e do tinteiro. Isso mesmo! A caneta tinha a pena molhada no tinteiro; conforme secava na ponta, a letra se tornava fraca, com a pena mergulhada no tinteiro outra vez, os contornos engrossavam. Entrava em ação um tal de mata-borrão!

PÚLPITO
Há um tempo, coisa de três semanas, o presidente dos EUA, Donald Trump, realizou um discurso para o Congresso, é uma tradição anual dos presidentes para prestigiar os congressistas. O evento foi transmitido ao vivo para o Brasil pela TV, com tradução simultânea. Os brasileiros estranhavam quanto o presidente era aplaudido, quase sempre em pé e no fim das vezes que era ovacionado, ele também aplaudia sozinho. Não era um autoelogio, naquele país, quem recebe aplausos retribui a gentileza aplaudindo os que aplaudiram.

PALHA
Todos já ouvimos aquela voz inconfundível anunciando nas ruas: “Pamonha de Piracicaba”. A voz é uma gravação de um som original, que passou a ser usada pelos vendedores de pamonha de muitas cidades do interior e dos bairros da capital paulista. Tem que se admitir que o anúncio chama a atenção.
A voz original foi de um radialista de Piracicaba, que a pedido de um amigo, vendedor de pamonha, gravou uma fita cassete com a propaganda para ser usada na velha Kombi que vendia produtos de milho. O sucesso foi grande, que a fita passou a ser vendida para outros vendedores de pamonha do estado.

PERDIGÃO
O local onde existem muitas perdizes é chamado de perdigal. Em São Paulo, na zona oeste, existia uma pastagem com muitas perdizes, as aves acabaram com o fim da mata e o bairro ficou com o nome das fêmeas do perdigão.
Um dia, às dez da noite, vendo TV, ouvi ao longe o som de uma matraca em pleno bairro da Perdizes. Era igual ao antigo vendedor de biju, anunciando sua iguaria (matraca, para os jovens, é um objeto rudimentar que emite um som, quando combinado com o metal e a madeira, que fazem parte da sua montagem. Os soldados romanos usavam a matraca para anunciar que estavam procurando Jesus para prendê-lo).
Ainda para os jovens: biju é gostoso, crocante, parecido com casquinha de sorvete, feito com amido de mandioca. Os vendedores dele usam a matraca para marcar presença. Voltando a Perdizes, abri a janela e na esquina estava o bijuzeiro com sua matraca. Fazia anos que não via e não comia biju, fui correndo até ele e comprei uns dez logo de vez. Quase me empanturrei de tanto devorar biju!

TIRAGEM
A melhor revista mensal até agora editada no Brasil foi a “Realidade”. Ela circulou em plena ditadura, em 1970. Foi censurada depois de um ano de circulação e, consequentemente, fechou.

SERINGA
Nas viradas de ano, as cidades gostam de festejar com fogos, é a noite de “revellion”. No Brasil, o Rio de Janeiro é a que mais abusa da prática, tanto é que nos dias de 2017 nadou em dinheiro. Contra ou a favor dos fogos de virada de ano, fica para a última virada, a pergunta: quantas vacinas contra a febre amarela seria possível comprar com a grana dos fogos de artifício?

Registrando

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