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NOVO MUNDO
A Revolução Cubana em 1959 teve uma importância comparada com o próprio descobrimento da América em 1500, data oficial na versão europeia. O continente americano foi uma imensa colônia da Europa. Os maiores países europeus fatiaram a América dizimando seus habitantes, eliminando suas culturas e impondo seus idiomas impiedosamente, que na prática foi o maior genocídio na história da humanidade. A América foi um campo de concentração por quase 300 anos, até que as doze colônias declararam independência, se tornando os EUA. Fim do primeiro capítulo!
Os norte-americanos trataram rapidamente de aliarem-se às potências da Europa para defenderem seus interesses coloniais, com nome novo: imperialismo econômico. Os EUA se tornaram muito cedo uma potência industrial, aliada ao poderio da extração petrolífera, graças ao mercado mundial, liderado pelo consumo da Europa.
A Europa comprava os produtos dos EUA desde que o país fizesse vista grossa à denominação do Novo Mundo, tornando eles próprios, os EUA, um país imperialista aos moldes britânicos. Toda a América continuava quintal do mundo, quando a Europa não tinha interesse na horta, os EUA a cultivavam. Entra aqui a Revolução Cubana que no meio do século 20 enfrentou o vizinho norte-americano, até então intocável, principalmente após a vitória aliada na segunda grande guerra. O Caribe todo era uma república das bananas, que os EUA (Leia-se CIA) governavam derrubando governos livres por ditadores militares ou civis.
A História não aceita “SE” porque o condicionamento dela não a modifica em nada. Porém, se (uma licença poética), Fidel, Che, Camilo e Raul (não importa o que se tornaram depois) não agissem como agiram, os EUA atualmente seriam donos de Cuba, de todo o resto do caribe e da América espanhola, livre fatiada em repúblicas por Simon Bolívar Juan Martin e outros. O Brasil, hoje totalmente dependente economicamente do Grande Irmão do Norte, teria até seu território anexado e dividido em vários Estados daquela federação.

SEPARATISMO
A Catalunha é mais antiga do que a Espanha. O País Basco também. Os espanhóis nunca tiveram um território original, o país surgiu da união de vários reinos autônomos, como Castela e Leão, por exemplo. Isso é fato que na Espanha não há Estados federativos, o país é composto de territórios autônomos. Nem por isso a Catalunha deve se tornar independente unilateralmente. Se o Estado espanhol, que é uma monarquia parlamentarista, realizar um plebiscito nacional para que o povo decida a separação, deverá valer a soberania popular.
Com o movimento catalão, outros países da Europa também se deparam com o separatismo, o Reino Unido é um exemplo, Irlanda e país de Gales mostraram que se interessam em sair da união com a Inglaterra. Até que tá tudo bem por lá, porque a Europa teve sua formação atual com unificações de toda ordem. O que é uma idiotice sem tamanho é o movimento separatista no Brasil. O país nasceu inteiro, não teve território anexado (O Acre foi o último a se tornar brasileiro). Nossos Estados membros pioneiramente foram habitados por imigrantes de nacionalidades diferentes, que chegaram adotando a identidade nacional, aqui não cabe sequer, como na Espanha, um plebiscito nacional. Vamos devolver o país aos índios, isso é justo!

MESTRE
O dia do Professor passou, a coluna não registrou a data e não fez homenagens aos profissionais da educação. Ainda que a data seja específica, a Escola não é exclusiva do lente (Lembram do nome?), há toda uma equipe que atua nos estabelecimentos de ensino, cuja composição é lembrada “ad eternum” pelos alunos. Em tese, todos que trabalham numa Escola são professores. Quando não professam ensinamentos, praticam um trabalho de apoio que completa a necessidade do aluno, que uma vez na Escola, é membro daquela família. Há alunos que gostam mais da Escola do que do próprio lar!
No Brasil há uma realidade que pouca gente fala, escreve ou mostra. A mídia tem uma parcela de culpa nesse processo. A Escola Nacional não está a altura do professor brasileiro. Ponto! O currículo escolar que os governantes impõem aos professores para que o transmitam aos alunos, deveria ter uma rota inversa, os professores seriam incumbidos da elaboração do roteiro, porque é professorado que atua junto ao aluno e sabe das necessidades intelectuais dele.
Vejam que no sistema curricular de ensino no Estado, a antiga atividade que a gente chamava de lição de casa, tem o nome de TAREFA. Cara! Tarefa é uma obrigação, uma imposição de mão única. A lição é uma atividade prazerosa, que se faz e se realiza com o feito.
Certa vez, uma professora perguntou à classe se todos haviam feito o DEVER de casa. Não sei se todos levantaram a mão, eu não! Fui chamado a atenção por ela, permeado com um elogio: “Você é um bom aluno, não fez por quê?” (Respondi que havia feito a lição de casa, o dever não – tarefa nunca!)

MOTORNEIRO
O Brasil nunca fabricou um bonde sequer; porém, exportou o nome do veículo para vários países da América e Caribe. O ferrocarril, que é o nome do veículo, chegou ao Brasil, da Inglaterra puxado a cavalo. Em breve se tornou mecânico, movido a vapor e elétrico. No Rio de Janeiro, capital do império, o governo precisou de capital para bancar o sistema pela cidade, os automóveis estavam em estado embrionário, disputando espaço, nas mãos de particulares. Para o transporte público se financiar, em 1868, o governo lançou no mercado de papéis um título, chamado em inglês de “Bond”. Como a cidade ganhou veículos na época, os títulos foram vendidos aos passageiros, que podiam resgatá-los pagando passagens. Para cada viagem os “bonds” recebiam um picote com alicate próprio, que o auxiliar do motorneiro se incumbia. Foi assim que os “bonds” se tornaram o nome de veículo, depois que os títulos foram abolidos do mercado. Perdeu o bonde quem não sabia da história!

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