CANHÃO
O Estado Federativo Brasileiro, vulgo Brasil, tem o exército mais eficiente do Planeta para combater e eliminar a corrupção nacional, é a Receita Federal. Nenhum brasileiro ou empresa nacional pode dispensar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPMF) ou o Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ), cujos dados nas respectivas declarações anuais de rendimentos ou de variações patrimoniais, estão à disposição em tempo real, na receita federal. Os dados podem ser cruzados nacionalmente, sem que os cadastrados possam contestar ou interferir em qualquer operação do tipo.
Como o país não é um Estado que respeita os direitos do cidadão na íntegra, “confiscar” todas as declarações para averiguação de renda e patrimônio das pessoas físicas e jurídicas, tipo “pente fino”, com rigor maior em quem exerce cargo público, não será abuso de poder do Estado. O processo é simples, seria uma lavagem de dinheiro às avessas, a Receita Federal lava o patrimônio e o rendimento do cidadão e da empresa, apresentando o resultado ao interessado. Atualmente o cidadão lava o dinheiro ilícito, que legalizado é declarado ao Estado.
O maior rigor em tamanha operação deve ser voltado à variação patrimonial. A receita é básica e universal no capitalismo, se alguém compra é porque alguém vende. Mesmo que seja uma transação sem envolver moeda, a documentação exige documentação fiscal ou cartorial, ou seja, tudo é controlado pelo Estado.
O maior bandido da história dos EUA, Al Capone, passou trinta anos ludibriando todas as leis daquele país e deixou a polícia mais eficiente da Terra, o FBI, de joelhos, que apesar das evidências nunca provou seus crimes, até que a Receita Federal, via declaração de renda, conseguiu provar a lavagem de dinheiro, com a qual ele comprava seus bens. Al Capone morreu na cadeia e todos os seus bens foram confiscados.
MINGUANTE
Os lunáticos, em tese, são aqueles que vivem na lua ou que moram na Terra com a cabeça no nosso satélite. Outra raça apareceu por aqui, são os que acreditam em extraterrestres, disco-voador, Ovnis e outras cositas más, alegando que a lua não é um satélite natural, ela foi construída por seres do fim do mundo, que apareceram na Terra e resolveram construir uma réplica para levar com eles. Como a Terra era muito grande, a lua menor foi a solução. Não conseguiram levar a velha lua com eles e a deixaram onde ela está!
SOMBRA
Lá pelos ano 40, a Sul América Alimentos foi instalada em Monte Alto. A fábrica era onde hoje é a sede do Campestre. A chaminé sobrevive! Depois foi vendida para a Peixe, e tempos depois, desativada, mudando-se para Taquaritinga, graças à política daqui e acolá.
A empresa teve até 600 funcionários, que eram transportados pela velha estrada de terra, do perímetro urbano até a sede. A estrada tinha uma mangueira no meio, transformando o leito carroçável em duas pistas.
Um funcionário contou que em 1955 houve um eclipse solar, às três horas o dia ficou escuro. A fábrica parou e alguns funcionários se esconderam debaixo das mesas e bancadas, era o medo do fim do mundo.
COMUNA
Depois da Segunda Guerra, a Alemanha derrotada foi fatiada em duas. A parte oriental ficou com a URSS a outra com os EUA e aliados do ocidente. Foi construído no país um muro em Berlim e no resto do território uma divisão com arame farpado e tela eletrificada. A Alemanha Oriental nunca conseguiu se igualar à Ocidental. Elas foram prova de que o comunismo era inviável e o capitalismo seria vitorioso. Com a queda do muro, em 1989, aconteceu a unificação e atualmente, graças à Alemanha Ocidental, o país é a terceira economia do mundo.
A Alemanha Ocidental era industrializada, com investimento dos EUA. O país produziu um carro popular, o Volks, que sua rival tentou copiar. Conseguiu, pela metade do preço, porque no comunismo não havia salário. O carro foi o Travel, que era vendido antes da produção. Um detalhe: a entrega tinha uma espera de até 16 anos.
CAFEINA
Em 1810 o café começou a ser cultivado no Brasil. Durante o século XIX foi alavanca das exportações do país e seu principal produto interno. A bebida foi a mais importante da mesa do brasileiro, tanto que passou a ser o nome da primeira refeição do dia: café da manhã.
Na época os homens usavam bigode, símbolo do machismo, que exigia cuidados especiais, como a parafina para manter o estilo. Figuradamente um “fio de bigode” era uma garantia em qualquer negócio.
Nos serviços de café, as xícaras de porcelana dos aparelhos, costumavam constar com algumas chamadas bigodeiras. Elas tinham uma borda (Alça) por dentro que evitava o contato do café com o bigode.