CÁPITA
O Capitalismo foi inventado e criado, em seguida posto em prática, partindo do princípio que todos os humanos são honestos. No entanto, o próprio sistema capitalista estimula a desonestidade ao premiar os vencedores sem levar em conta o mérito. Foi o capitalismo que gerou a Lei da Vantagem, colocando a esperteza acima da inteligência, a ganância sobreposta ao sucesso e a vitória sem a devida averiguação. Quem ganha é o herói do capitalismo, quem apenas luta fica sem o básico mérito da participação. O capitalismo não tem o princípio básico, não concorre com a igualdade, provoca a concorrência desleal e a derrota é um defeito de caráter e não um produto de um sistema gerador de fracassos desonrosos.
Nas empresas capitalistas, a maior parte dos lucros surgem do achatamento salarial e não da produção propriamente dita. Quando a empresa produz pouco, aumenta o preço de venda para compensar e baixa os salários para fechar a conta. Se acontecer um aumento de produção, reduz os preços de venda e a diferença do lucro é compensada com corte de salários e demissões forçadas circunstancialmente.
O capitalismo, em tese, é a exploração do capital para com o trabalho, com ou sem justificativa. A parte mais fraca paga sempre, o proletariado vive em função da força do capital, enquanto que o capital, com ou sem o proletário, ela cria sistemas alternativos, como a tecnologia, cuja função básica é destruir o trabalho para beneficiar o capital. No fundamentalismo religioso, capital e trabalho seriam o céu e o inferno, se o céu é invencível, não há porque lutar, melhor reconhecer a derrota e negociar a perda. Veio ai a invenção religiosa de última hora, o Sindicalismo, que pode ser chamado de Purgatório.
CAPELA
Entre os anos de 1450 e 1492, o Papa era Inocêncio III. No final do seu reinado, adotou uma frase de agradecimento e reconhecimento da autoridade divina sobre os Estados Papais (Na época ainda não havia o Vaticano). Ela dizia: Deus, as novas terras também são obras suas! (Terras novas era a América). O Papa escreveu isso porque diziam que a Terra Nova era descoberta humana.
O curioso de tudo é que o Papa Inocêncio III morreu em 12 de setembro de 1492. Um mês exato, antes de Cristóvão Colombo descobrir a América! (De onde o Papa tirou a informação sobre as Terras Novas?)
COLOMBADA
Cristóvão Colombo teria vindo à América antes de 1492, ou outro passou por aqui e deu-lhe a informação e garantia da nossa existência. Corria na época a história de que os Estados Papais, Portugal e Espanha, fizeram um acordo verbal para que Colombo, ao chegar nas Terras Novas, não ancorassem em terra firme, mas apenas em algumas ilhas. Foi o que ele fez! Posteriormente, Américo Vespúcio entrou no continente de vez. Tanto que deu seu nome ao Novo Continente.
Em 1492, Colombo estava entrando pelo Atlântico onde desaguava o Rio Orenoco, na Venezuela, quando, diante de tanta beleza, ordenou meia volta dizendo: “Deus não me deu autorização para entrar no Paraíso”. (Teria sido Deus, o acordo de Espanha, Portugal e o Papa?).
FÓRMULA
Quando foi autorizada a fabricação e comercialização dos medicamentos genéricos, foi uma festa nos preços dos remédios. Um de marca que custava 10, no genérico custava 2. Um similar variava no meio. Esta coluna foi uma que elogiou.
Os elogios valeram moralmente até o dia que um médico receitou-me um genérico com a recomendação do laboratório fabricante. Perguntei o porquê, e a resposta foi: é o mais recomendável!
Quem ler e interpretar ao pé-da-letra, talvez duvidará dos genéricos!
MENSAGEM
Escrevi, faz um tempo, que na era celular, não é mais necessário convidar as pessoas para festas, eventos e comemorações de casamento e aniversário, basta convidar o celular que os donos acompanham o aparelho. Esclarece-se!
Como todos os convidados chegam nos locais portanto o celular, é mais certeza que convite dirigido ao número do celular diretamente, faço-o se acompanhar o dono. O aparelho fica na escuta, enquanto o dono come e bebe!
RODA GIGANTE
Nas velhas quermesses de Monte Alto, os parques infantis e de adultos eram garantia de frequência. Os leilões, sempre conservadores, por vez elitistas, foram marcas registradas nos eventos. O serviço de som dos parques funcionava a toda, tanto como entretenimento, como para comunicação publicitária.
Outra coisa saudosa, que marcava presença em todas as barracas das festas, era o popular “correio elegante”. Um cartão tipo de visita, era preenchido e enviado por algum admirador (ou admiradoras) à pessoa com a qual simpatizava. O portador era alguém da turminha, que muitas vezes não entregava ao destinatário para melar a paquera. Era o velho ciúme, a inveja e principalmente, o boicote puro e simples. Tudo pelo velho prazer de ver o errado acontecer!
O correio elegante, na verdade, teve o seu lado positivo, muito namoro começou através dele, o problema que era escrito e deixava provas irrefutáveis da paquera, que muitas vezes era apenas uma aventura passageira.