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PHILOS
A pregação filosófica milenar procura convencer a humanidade que somos iguais, diante de divindades e de leis dos países e nações. Ninguém é igual a ninguém, nossas diferenças são físicas e espirituais. Cada humano pensa diferente do outro e os pensamentos mudam constantemente (Disse um filósofo: nenhum homem vai duas vezes ao mesmo rio). As religiões tentam ocupar espaço na tese da igualdade, quando as cúpulas delas são hierárquicas e às vezes, autoritárias.
A ciência contribui definitivamente para provar nossas diferenças através do DNA, cuja última molécula da escala ainda está longe de permitir a igualdade, os humanos não são sequer parecidos entre si. Na medicina, quando um rim é considerado compatível para a realização de um transplante, o índice de compatibilidade chega, no máximo, a 80%. Outros órgãos seguem a mesma tese.
Quanto à igualdade intelectual, a utopia ultrapassa os limites da racionalidade, se os sete bilhões de seres humanos da Terra forem convidados a escrever um texto de uma linha sobre assuntos aleatórios, não encontraremos dois iguais.
A igualdade humana é um sonho!

BARBICHA
Quem consegue fazer uma barba é a natureza. Um homem com ajuda de uma lâmina ou navalha, consegue afeitar (Esse é o verbo) sua barba ou de outro. Quando alguém se apresenta com barba feita, na realidade, está com a barba afeitada.
A barba de um homem pode provar a tese da diferença física, não a dele com outro, mas dele para com ele mesmo. Faça o teste: apanhe duas lâminas de barbear novas, use uma delas para afeitar a barba do lado esquerdo do rosto. Em seguida, apanhe a outra lâmina e repita a operação no lado direito. Finalmente, faça um carinho no rosto e sinta que um lado está diferente do outro. Quer mais: troque as mãos e sinta que cada uma tem uma sensibilidade diferente ao tocar o rosto.

PACOTE
Nos países de língua inglesa os estabelecimentos comerciais usam o sistema delivery para atender os clientes. No Brasil, de língua portuguesa, os estabelecimentos usam o delivery, quando o certo seria entregarem em domicílio (sempre em). Entregas “a domicílio” não faz bem a quem entrega e a quem recebe. Caso o termo use um “à” (com crase) o entregador terá dificuldade para encontrar o endereço certo.

COVA RASA
Antigamente as pessoas eram enterradas envoltas em mortalhas de pano, com o tempo passou a ser usado um caixão de madeira e os enterros continuaram, porque a terra era jogada diretamente no caixão, como era na mortalha. Tempo depois os túmulos começaram a ser feitos de alvenaria ou pedra, o que impediria e ainda impede o enterro propriamente dito, tendo o costume mudado para sepultamento.
No Brasil, em algumas regiões remotas ainda se realizam enterros dos mortos, nas cidades urbanisticamente modernas, nos cemitérios são realizados os sepultamentos.

RÓTULO
Um espião da coluna disse que muitos leitores, mesmo gostando dos nossos textos, criticam o conteúdo saudosista no contexto. Há uma certa confusão entre saudosismo e história, que aqui é preferencial. (Cícero, orador e senador romano, em seus discursos, repetia que lembrar a história era evitar que se repetisse). Realmente, tudo que acontece como novo tem precedente antigo, cabe aos chamados “formadores de opinião” recordar do passado, para despertar os presentes.
Um exemplo local é quando nos referimos ao Monte Alto Clube como uma instituição icônica, um pedaço da nossa história e um marco de gerações seguidas, estamos registrando um momento único da nossa história. Caso se use o mesmo local para uma recordação pessoal, que há muitas com todos, a lembrança pessoal passará a ser uma revelação saudosista.

PROZAC
A depressão é moda. As pessoas gostam de afirmar que sofrem de depressão e tratam do mal. Muitos especialistas no mal dizem que a revelação por si só é um sintoma da doença. Não são os depressivos que gostam de mostrar sua depressão, esta é que se manifesta na pessoa depressiva. Também parece que a revelação de ser portador de depressão serve como desculpa para atos do cotidiano, como ofensas e erros. Um médico disse que é comum a pessoa chegar no consultório dizendo que é depressivo, simplesmente por que acredita que tem depressão, como se os sintomas do mal podem ser detectados como os de uma gripe.

VELÓRIO
Um local de reflexão é o velório, porque o vivo presencia a morte de perto. Lá poderia estar ele, certamente estará sem saber quando. Também há os presentes que observam as pessoas nos velórios imaginando quem poderia ocupar o lugar do passageiro da última viagem.
Os lamentos são inevitáveis, principalmente os familiares. Ninguém aceita morte com naturalidade. Nunca houve idade para morrer, porém, até hoje quando uma pessoa jovem morre há um certo inconformismo. Quando se trata de um idoso, há os que dizem: “viveu bastante”.
Convém lembrar de uma frase comum nos velórios, que é a tradicional: “é a vida – referindo-se à morte inevitável. Não é a vida – é a morte!”.

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