ENSAIO
Entre as raças da espécie de hominídeos que surgiram na Terra, apenas uma teve sucesso e sobreviveu, o Homo sapiens, sem que fosse necessário usar a sapiência. Chegamos até aqui graças à praticidade e ao uso da razão pura e simples.
O Homo sapiens adotou a prática comunista, produzindo em comunidade e consumindo socialmente, inventando a democracia que teve o nome adotado milhares de anos depois, na Grécia. O Sapiens, por exemplo, não praticava a relação sexual se não exclusivamente para procriação, o que evitava a superpopulação natural que dizimava as outras raças anteriores. O Homo sapiens praticava com naturalidade o homossexualismo, os gregos copiaram a moda (Lembrem-se da pederastia).
O sábio humano pensava mais do que agia, executando a tarefa pensada com precisão. O êxito acontecia porque nada era feito com a emoção. O senso de justiça era rigoroso. Não havia penas para os crimes, o castigo era um para todos os delitos: pena de morte. Assim, a seleção social era praticamente natural, o mal era erradicado e o bem recompensado, era a Democracia política levada à prática pela sociedade, sem o poder constituído. O povo era o governo!
COLEIRA
A crença de que o cachorro gosta de osso é furada. Cachorro gosta de carne, como lhe dão osso apenas, ele o aprecia com avidez. Coloquem dois pratos, um com osso e outro com carne, na frente de um cão e vejam qual será a escolha dele.
O brasileiro também é assim, como recebe o osso passa a gostar dele, quando tiver a carne que é exportada, sua predileção mudará bruscamente.
TÍTULO
Por um longo tempo, até lá pelos anos 70 do século passado, o cartório eleitoral era comandado pelo saudoso Jorge Abuassi, que trabalhava numa salinha no prédio do Fórum. Ele era pau para toda obra!
Os eleitores novos eram, invariavelmente, escalados para mesários nas eleições seguintes. O Jorge era quem escolhia. Com a escolha dos novos, os velhos saiam de cena, assim a renovação de mesários era automática, a critério abuassano!
Certa vez, a gente não tinha o que fazer e resolvemos conversar com o Jorge, na Escola de Comércio, onde ele lecionava inglês, para perguntar em que candidato a prefeito a gente deveria votar. Ele tinha pavor em falar disso, com medo de alguém denunciar ao Promotor de Justiça ou ao Juiz, que ele orientava o eleitor a votar. Obviamente ele desconversou!
CÉDULA
No dia 12 de maio passado, o sistema de computação do mundo sofreu uma agressão cibernética, o que provou a falta de segurança na virtualidade do sistema.
Isso, em tese, prova que a urna eletrônica usada no Brasil, também tem sua fragilidade e pode ser violada. Talvez se o voto fosse aleatório, via fraude, os escolhidos seriam melhores.
OFERTA
Mulheres: procuram nos panfletos de ofertas dos supermercados preços para economizar dois reais e compram perfumes de 80 reais sem pesquisar preços.
ÍNDIA
Durante três anos seguidos em uma região na Índia, milhares de crianças morrem intoxicadas. Os médicos não conseguiram encontrar a causa. Um estudo atual conseguiu uma pista concreta. As crianças com fome, à noite, comiam alixia de estômago vazio. A fruta, em contato com as substâncias estomacais liberava uma toxina que agia como veneno. Se a alixia for consumida com qualquer outro alimento, a ação tóxica é neutralizada.
TORRE
Cem por cento das cidades brasileira, tal qual as europeias possuem igrejas católicas construídas na parte nobre da urbanidade. Os fundadores dos povoados sabiam que cidades sem igreja não progrediam. As áreas eram cedidas de graça, para receber as graças (É trocadilho!). O povo se incumbia da construção do templo, com alguma ajuda oficial. O terreno que a igreja recebia não ficava restrito a área do templo propriamente, era sempre maior, que era revendido a terceiros. Quando o comprador se dispusesse a revender o imóvel estava sujeito a pagar uma taxa, o laudêmio, à congregação. Em muitas cidades ainda prevalece, em certas áreas, a cobrança do “imposto” religioso, tanto na Europa como na América.
Em Monte Alto o laudêmio acabou, era cobrado em toda a extensão da Praça Zacharias e adjacências. O Vaticano é o maior proprietário de imóveis do mundo!
HD
Agora não falam mais. Houve tempo que uma emissora de TV, ao cometer algum erro em programas ao vivo, o locutor dizia: “desculpem nosso erro”. O coitado do erra era culpado, pediam desculpas em seu nome.
Como o erro não erra o agente, o que devia ser dito era: “desculpem-nos pelo nosso erro”.
POLEGADA
A televisão está com 140 anos de existência, é o veículo midiático que mais influenciou e influencia a opinião pública e mantém uma credibilidade intocável mesmo com o abuso de algumas emissoras. O rádio não chegou a tanto, talvez devido à imagem. Atualmente com a internete, há quem afirme que a TV será colocada em segundo plano. Talvez isso aconteça, não antes da velha TV completar um século. A TV conseguiu colocar no mesmo tempo a credibilidade e a instantaneidade, informando e principalmente formando opiniões. Quando alguém quer afirmar e reafirmar alguma informação, fecha a questão de vez: “eu vi na televisão.