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CÁPITA
O capitalismo inventado para eliminar o que restava de bom na humanidade acabou com o pensamento livre, com a honestidade natural e com a consciência humana, marcas da espécie Hommo Erectus sapiens, que perdeu suas características originais na adoção capitalista de vida. Nenhum Hommo é o mesmo Hommo depois de conhecer o vil metal, se não o tem, compromete o caráter para tê-lo, caso o tenha, desenvolve a ganância que não tem limite para ter cada vez mais, sem medir as consequências. Diretamente, o capitalismo não cria o criminoso, permite as condições para o crime. Crime maior é tentar substituir o capitalismo pelo socialismo, comunismo e outros “ismos”, que muitos Estados adotaram, com a intenção de igualar os humanos entre eles mesmos. Quem nasce capitalista jamais será outra coisa, mesmo melhor. O extermínio do capitalismo poderá acontece quando não for praticado antecipadamente, sendo sua substituição qualquer meio existente na sociedade humana. Não existe nada pior do que o capitalismo, basta lembrar que as riquezas próprias do capital se limitam à vida, ninguém leva nada após a morte. Comprar a imortalidade ainda terá uma certa demora!

FATO VERDADE
Certo dia encontrei um senhor que não via há muito tempo. Como sabia ser ele um proprietário rural, perguntei como estavam as terras quanto à produtividade. Ele olhou fixamente para mim e perguntou: que terras?
Mesmo duvidando da minha memória, insisti: suas propriedades, sua roça! Ele firme respondeu: “eu não tenho roça, não tenho terras.” Antes que eu insistisse ele fechou a conversa: “você viu alguém levando qualquer propriedade atrás do caixão quando morre?” Ele completou: “a terra que temos é emprestada”.

CATIVO
Na escravidão brasileira, existia uma parte de escravos cuja função era a de ganhar dinheiro para o dono, vendendo produtos nas ruas ou prestando serviços a quem precisava através de pagamento de aluguel. O escravo recebia uma pequena parte como comissão, nos casos assim. Com esse dinheiro, ele realizava uma poupança, que tinha como objetivo, juntar um dinheiro para comprar a própria carta de alforria. Alguns conseguiam, principalmente os mais trabalhadores e inteligentes, as mulheres eram a maioria, porque os homens bebiam e se perdiam nas ruas com prostituição. A prática tem sua curiosidade no que acontecia com os escravos de ganho (assim era conhecidos) quando compravam a liberdade e ainda sobrava dinheiro: com o excedente – pasmem – compravam escravos para servi-los.

TRABALHO
A palavra foi praticamente esquecida pela mídia e pelo povo, até os sindicatos não fazem uso dela: pelego! Era muito usada para acusar sindicalistas que aderiam ao patrão ou que traiam a causa sindical. Pelego é uma peça usada na montaria, que fica entre a sela e o animal, para não feri-lo e amaciar o impacto. Um sindicalista pelego tem função semelhante!

MALOCA
Um indianista observava os costumes dos índios de uma aldeia no Xingu, quando viu um menino de sete anos carregando nas costas outro com dez, a caminho da escola, do outro lado da aldeia. Ele chamou o garoto e perguntou:
– Ele não é muito pesado para você?
– Não é não! Ele é meu irmão! Respondeu o garoto menor.

BOLO
Todos os dias, no mesmo horário, um funcionário de uma oficina mecânica passa na frente da loja empurrando uma bicicleta e acena cumprimentando-me.
Habituado à situação aceno retribuindo. Na volta não o vejo, porque ele vem andando na bicicleta, não empurra porque não é contramão.
Não faz muito tempo, ele deu uma paradinha na porta e chamou-me. Fui lá, dei-lhe a mão, perguntei como ele estava. Ele disse que chamou-me para dizer que naquele dia ele fazia aniversário, assim eu o cumprimentaria. Repeti o aperto de mão e dei-lhe um abraço, desejando parabéns. Foi comovente!

FUSÍVEL
A energia elétrica surgiu em meados do século 19. O húngaro Nicolas Tesla naturalizado norte-americano e Thomaz Edison, que dispensa apresentação foram os pioneiros na invenção. A partir daí, a energia elétrica progrediu até nossos dias, tornando-se imprescindível à humanidade, não se imagina o mundo sem a energia elétrica.
O preâmbulo foi necessário, embora dispensável, porque naquele tempo, dos dois citados, uma espécie cretina de consumidor de eletricidade, usava uma garrada peti de água sobre o medidos de energia para economizar no consumo. Erra segunda parte está errada cronologicamente – a história da garrafa aconteceu cerca de 20 ou 30 anos atrás, no limiar do século 20. A lei da ignorância não explica ignorância igual!
(Uma dona de casa estava colocando a dita garrafa no seu medidor, quando viu um jumento no portão. Ao perguntar para ele se também fazia isso, o muar respondeu: Dona, eu sou jumento, não sou burro).

FUMAÇA
A dependência química do tabaco está concentrada na nicotina, porém, o que compromete a abstinência é o resíduo do alcatrão, que impregna o sistema respiratório de ex-fumante. Um a solução: leite gelado, aos poucos, durante o tempo todo. (Quando alguém está envenenado, o procedimento é fazê-lo ingerir leite).

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