Mauro José Sanches, nasceu em 23 de Abril de 1957, em Monte Alto. Filho de Miguel Sanches e Maria Júlia Miranda Sanches, tem como irmãos Maria José, José Manoel, Paulo Antônio e Jocélia (falecida). É casado com Rosilene Marques Louzada desde 17/12/1983 e da união nasceram os filhos Matheus e Paula Maria.
Iniciou seus estudos no Grupo do SESI, que na época tinha como diretora a senhora Marisa Buchi Cestari. Naquele tempo, a escola não tinha sua sede, funcionava em uma casa localizada na rua Rua Rui Barbosa. Depois, passou a funcionar no Zacharias, até que o prefeito da época, José Canali, construiu um prédio para a escola SESI, na rua Bahia.
No meu tempo o estudo era bem diferente. Fiz o Colegial, mas para tanto, tive que fazer um curso preparatório, ser aprovado e depois sim, ingressar no Colegial.
Primeiro emprego – Na realidade, comecei a trabalhar com 13, 14 anos de idade. Eu catava goiaba, limão e algodão com o Antonio Pissuti que era meu grande amigo. Meu pai era caminhoneiro e isso me aproximou do campo.
Meu primeiro emprego com carteira registrada foi no Banco Itaú, eu tinha como amigos o Valdecir Galo, o Jose Antônio Pimentel, Marcos Barrilari. Trabalhei por volta de dois anos e três meses e atendia a Zona Rural com o Marcos Barrilari, mais conhecido como “Bolacha”, isso em 1978. Na época, a cidade já tinha diversidade de cultura, e a cebola foi sempre o carro chefe.
Depois de trabalhar no Itaú, fui para o Banco do Brasil na metade de 1980, prestei um concurso interno, pois na época era feito dentro da cidade e fui agraciado.
Banco do Brasil – Entidade reservada – Com a mudança de trabalho eu passei uma época difícil, pois o Banco era tido como reservado, e esta visão dificultava o trabalho, pois muitos tinham receio de trabalhar com o Banco. Era muito difícil falar com o gerente, que ficava em lugar exclusivo, com o tempo isso foi mudando e hoje as coisas são diferentes.
Tenho muito orgulho do meu trabalho, pois fui chamado para fazer a área rural e consegui mudar esta imagem, sempre acreditei que a função do Banco era contribuir para o desenvolvimento do País. O pessoal da área rural demonstra muito carinho pela minha pessoa.
Loja Maçônica PorfÍrio Pimentel – Perguntado sobre o por que do nome Porfírio Pimentel, Sanches disse: “A loja tem esse nome pois foi um desmembramento da Loja Macônica Igualdade, e o pessoal teve que pensar em outro nome e um dos maçons teve acesso a um recibo de pagamento em nome do Porfírio Pimentel, documento que se encontra até hoje guardado na Loja, e assim, descobriu se que ele era maçon e que havia feito parte do Exercito Brasileiro. E então, foi decidido dar à Loja o nome de Porfírio Luiz de Alcântara Pimentel.
A espada de PorfÍrio – “A família de Porfírio tinha a espada com a qual ele participou da Guerra do Paraguai, pois como já disse acima, ele fez parte do Exército Brasileiro. Eles resolveram presentear uma entidade e nós fomos os agraciados com a raridade, a peça hoje faz parte do acerdo histórico da Loja.
“A espada encontrava-se em Monte Aprazível, cidade que ele também fundou, porém, ele está enterrado aqui e nossa loja tem a missão zelar pelo túmulo dele”.
Horto de Deus – “Na realidade já fui vice no Horto de Deus, para ser diretor você tem que colaborar. Eu e minha esposa, a Rose, achamos que deveríamos participar de uma entidade social e foi onde que optamos pelo Horto.
Na época, a Maria do Carmo e João Garbin eram os presidentes e nos convidaram a participar, e lá estamos até hoje, batalhando, lutando… Hoje o presidente é o Julio do Supermercado Paulista.
Saudades – “Alencar, falar de saudade é difícil. Talvez do tempo que jogava futebol dente de leite, inclusive, o presidente era o Célio Carvalho, o “Celião”. O time chamava-se Guarani, em homenagem ao extinto Cine Guarani. Fomos crescendo até formar o Juvenil, time em que João Paulo Rodrigues, atual prefeito, também jogava, porém, o melhor jogador era o Fernando Camargo.
Tenho saudades do tempo do Banco Itaú, onde fiz muitos amigos. De pessoas que já passaram… Saudades dos meus pais… O seo Miguel era um homem muito especial, foi meu ídolo.
Festas – Me lembro da Festa da Cebola, na época organizada pelo Edno Frezarin, que era uma festa muito bem frequentada pela população não só de Monte Alto, como de toda a região.
Pioneirismo da barraca da batata na festa da Menina Izildinha – “A festa da Menina Izildinha sempre foi uma festa tradicional da Cidade, mas me lembro bem do pioneirismo do meu tio Ângelo Miranda, quando iniciou a barraca da batata, ficávamos até tarde limpando as batatas que eram vendidas na festa. Queria deixar registrado na historia Alencar que foi meu tio Ângelo que começou a primeira barraca da batata nas festas de Monte Alto”.
Aposentadoria e Hidrolux – Muita gente acha que eu me aposentei no Banco do Brasil, não foi bem assim, fiz um acordo, continuei pagando a aposentadoria e só depois foi que me aposentei. Antes disso vim trabalhar com meu irmão Ze, aqui na Hidrolux e continuamos juntos até hoje. Trabalhamos eu, meu irmão Ze, minha esposa Rose, e meu filho Matheus. Na realidade, aqui onde é a loja hoje era um bar do meu irmão, e com o passar do tempo transformamos na loja. Para você ter uma ideia, o contemplado com a moto no sorteio de fim de ano da Associação Comercial saiu para um cliente nosso, de Taquaritinga, isso você ver nossa abrangência do nosso trabalho hoje.
Mensagem – “A mensagem que deixo para os jovens que querem vencer é: primeiro trilhar sempre o caminho do bem, o sucesso custa as vezes, lagrimas, suor e tempo. É bom lembrar que fazer o bem não custa nada a ninguém, ainda mais nesta vida tão rápida e tão passageira que é a nossa”.