José Cláudio Inforçatti “Bicudo”: ascenssão política com humildade e fazendo bem ao próximo

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José Cláudio Inforçatti, mais conhecido por ‘Bicudo’, nasceu em Monte Alto no dia 09/02/1968. Filho de Angelino Inforçatti e Ana Moreli Inforçatti, tem seis irmãos: Valdecir, falecido em um acidente de moto, Sonia, Lucilene, Izilda, Lucimara e Carlos Roberto. Casou-se em 1989 com Josiane Timóteo e da união nasceu a filha Bianca. Iniciou os estudos na Escola SESI e em seguida, na escola Dr. Raul da Rocha Medeiros. Dos amigos da infância, cita Jean Alencar, Mirinho Haddad, Lú Cestari, Paulo Zucchi, Cláudio Zilli, entre outros… Recorda-se também das brincadeiras juntos amigos pelas ruas do bairro, onde faziam e soltavam pipas.

Primeiro Emprego – “Comecei a trabalhar aos sete anos de idade como engraxate. Depois, revendia alface na rua com minha bicicleta, trabalhei pela Guarda Mirim, na Serralheria do Calegari, na Volkswagen, na indústria Ítalo Lanfredi. Em 1989, juntamente com o Nei Pavanelli e o Everaldo Navarro (“Manolinho”), montamos uma bicicletaria, chamada ‘Bicicletaria do Bicudo’, que ficava localizada próxima à Tapeçaria do Nelson Zaupa. Conquistamos uma boa clientela e mudamos para o Jardim Santana, onde trabalhamos por mais de 15 anos.

A Bicicletaria – Durante 10 dias, Bicudo participou de um curso na Caloi, em São Paulo e aprimorou sua paixão por bicicletas. “Eu sempre gostei de bicicletas, aprendi coisas novas e diferentes e as coloquei em prática. Eu montava as bicicletas e vendia para o comércio. Logo depois, começou a era das mobiletes, da qual nós também participamos. Trabalharam comigo o Pit, que hoje tem sua própria bicicletaria, o gordo (in memoriam), Flávio, Vanderlei, para quem arrendei a bicicletaria, em 2002, entre outros a quem devo muitos agradecimentos”.

A Política – “Entrei na política por meio de um caso muito triste que aconteceu com um menino que trabalhava comigo, o Marcos Jardim. Num dia, ele foi mergulhar no açude e quebrou a espinha, ficando paraplégico, e quando eu trabalhava para um deputado, fui pedir a ele uma cadeira de rodas.
Através do envolvimento dos familiares, amigos e muitas pessoas, o deputado foi eleito. Passado um tempo, ele pediu para eu me candidatar ao cargo de vereador. Entretanto, eu não queria que este fato fosse o motivo da minha candidatura, então o deputado ligou para a família do meu amigo, pedindo para eles me apoiarem na eleição, e conseguiram me convencer. Em 2000 me candidatei e fui eleito com 506 votos, na chapa do Elias Bahdur, busquei pelo meu aprendizado na política, e em 2004 fui reeleito com 1.385 votos. Em 2008, obtive novamente expressiva votação, 1.625 votos e em 2012, fui eleito com 1.450 votos, quatro vezes vereador e três vezes o vereador mais votado. Neste ano, com seu apoio e incentivo, Alencar, e de muitas outras pessoas que clamavam para eu ser vice, eu decidi me candidatar, por meio do convite do João Paulo Rodrigues, e só tenho a agradecer a Deus e a todos que votaram em nosso mandato para os próximos quatro anos. Foram muitas conquistas e trabalhos, que culminaram neste resultado e vamos caminhar arduamente, com muita honestidade”.

Lembranças – “Alencar, sinto muitas saudades de quando eu andava de bicicleta e do meu trabalho como vendedor de cachorro quente, no carrinho que tinha na cidade, que se chamava Baitacão e ficava na Praça Central, em frente a antiga sede da Prefeitura. Nesta época, aos oito anos de idade eu chegava na minha casa, por volta da meia noite e não tinha perigo como tem nos dias de hoje, era um tempo sadio, sem preocupações”.

Trabalho voluntariado – Bicudo contou a este colunista sobre seu trabalho voluntário na Festa de Agosto, na festa no bairro Barreiro e também na festa do Hospital do Câncer de Barretos. “Na Festa de Agosto eu ajudo na barraca da codorna há mais de 15 anos, a barraca já é tradição”.

DOAÇÃO DE SANGUE – “Um amigo me emprestou seu carro para eu levar um rapaz que ia fazer tratamento no Hospital das Clínicas. Porém, eu não levei minha carteira e o dinheiro que eu tinha, coloquei combustível e fui para Ribeirão desviando do pedágio. Chegando no HC um outro amigo meu disse que 9h da manhã já íamos embora. E o tempo foi passando…e eu no carro esperando. Perto das 13 horas, a esposa dele comunicou que por conta de uma complicação, meu amigo só seria liberado lá pelas 18 horas. E eu pensei: ‘Voltar para Monte Alto não ia compensar’, e começou a bater uma fome… no quarteirão seguinte passei por um local e vi uma placa onde estava escrito: ‘Faça uma boa ação, doe sangue e ganhe um cachorro quente e um suco’. Não pensei duas vezes, doei o sangue e fui logo comer meu cachorro quente. Coisas que acontecem na vida que são inesquecíveis”.

CARAVANA PARA O HEMOCENTRO – “A partir desse dia que fiz a doação de sangue, fiquei muito tocado, eu vi a necessidade de ajudar as pessoas que precisam de sangue, tão importante para a existência da vida, e assim, passei a convidar pessoas para doarem sangue em Ribeirão Preto e também em Barretos. Teve dia de levar até dois ônibus de voluntários, pessoas realmente humanas que só se preocupam em ajudar o próximo. Fico muito feliz em saber que eu pude e posso colaborar com esse causa tão fundamental para a sobrevivência das pessoas e agora como vice-prefeito vou ter a oportunidade de poder ajudar ainda mais”.

Mensagem – “Digo a todos que tenham humildade. Aos jovens que estudem e corram atrás dos vossos objetivos, com muita fé em Deus e dignidade”.

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