André Pinter: o André do Banco do Brasil, do Campeonato dos Bancários e do Papai Noel

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André Pinter Filho nasceu no dia 11/07/1950, em Jaboticabal. Filho de André Pinter e Hélia Brunini Pinter, tem uma irmã: Amália, e três sobrinhos: Ronilse, Ruver e Riane. Casou-se com Joanalice Aparecida Revoredo (in memoriam). Iniciou os estudos em sua cidade natal, na escola Bento Vieira. No 4º ano primário passou a estudar no Grupo Nossa Senhora Aparecida. Cursou Contabilidade na Escola de Comércio. Lembra-se de alguns professores de sua infância como Nina Filardi, Diva Miranda, Osvaldo Cruz, Wilson Secarelo, entre outros… Dos muitos amigos, recorda com saudade de todos, e cita Silvio Alegre, o Binho, entre os mais próximos, além de Antonio Carlos, Carlos Mendes, João Miguel Palhoso.

Primeiro Emprego – “Meu primeiro emprego foi aos 10 anos de idade, no escritório de Contabilidade Pauluci, em Jaboticabal. Depois de quatro anos, fui trabalhar em outro escritório, na mesma área, de propriedade do Sidney Ferraz do Amaral. Trabalhei também na usina Chimicas do Brasil, fábrica e laboratório onde se fabricam medicamentos veterinários para todo o País até os dias de hoje. Em 1973 passei no concurso do Banco do Brasil, e tomei posse em dezembro do mesmo ano, em Araraquara. Em 1976 inaugurou a agência em Monte Alto, e através de uma permuta feita com um estagiário, eu vim para a agência daqui, onde me aposentei”.

A República dos Inocentes – “Em 1976, quando mudei para Monte Alto, morei em uma casa alugada. Depois, procurei o sr. Joaquim Bacalhau e aluguei uma de suas casas, próxima à sua loja. Chamei alguns amigos, entre eles o Dr. Ronaldo (fisioterapeuta), Marçal e Edmar, e montamos uma república, a qual denominamos República dos Inocentes. Lembro-me que na época do Natal nós pendurávamos galhos e enrolávamos algodão, para pendurar garrafas de cerveja e garrafões de pinga, como enfeites natalinos, e chamavam tanta atenção que todo mundo parava para tirar foto… era um ‘trupé’”.

Uma paixão: O Natal – Questionado por este colunista, o que o levou a gostar das decorações natalinas, André explicou que foi desde uma viagem feita à fábrica da Coca-Cola, em São José do Rio Preto. “Passeando no shopping com minha finada esposa, eu comprei um Papai Noel que estava dentro de um balão, e ao chegar em casa, fiquei encantado com a decoração e não parei mais de enfeitar minha casa com Papai Noel. Este primeiro que comprei, está até hoje em casa. Começo a organizar todos no final de outubro e todo ano eu compro algo novo e diferente; também quero destacar que minha casa ficou em 1º lugar do concurso da residência mais enfeitada da cidade, além ter sido destaque em uma reportagem feita pela EPTV. São dez anos neste clima natalino, preparando minha casa e meus 500 Papais Noeis para esta época tão linda, onde a alegria das crianças não tem preço, me comove muito vê-las sorrindo”.

A carreira no Banco do Brasil – “Nos anos 70, quando a agência chegou a Monte Alto, eu senti que as pessoas sempre me procuravam, pois gostavam do meu jeito extrovertido e alegre durante o trabalho. Sabe Alencar, eu sempre fui um só, quando estava no banco, o jeito de me relacionar com os demais era o mesmo jeito meu na rua, em casa e qualquer outro lugar. Naquela época, as pessoas falavam que somente os ricos tinham conta no banco e não é bem assim. Veja, pelo nosso emprego, as pessoas achavam que éramos melhores do que as outras, e foi muito difícil quebrar esta barreira. Lembro-me que o seo Welson e o Jaime Paes (in memoriam) revolucionaram o relacionamento ‘bancário x cliente’. Eles faziam questão de ter contato com as pessoas, com um aperto de mão, uma conversa informal, enfim, eram queridos”.

O campeonato dos Bancários – “Naquela época, os bancários tinham duas horas de almoço, diferente de hoje, que o tempo é bem mais curto. No entanto, eu ia almoçar no Cuca Fresca, que ficava em frente ao Lojão da Cidade, e numa conversa com o Tiãozinho, do Bradesco e o Silvio do Banespa, o Cento e Vinte”, resolvemos, com esforço, bater de porta em porta para convidar os outros colegas a fim de fundarmos os times. Eu, que já tinha uma experiência por ter sido durante cinco anos secretário da Liga de Jaboticabal, dei o ponta pé inicial, pedindo ao Miro Haddad para ser o patrocinador do troféu, e ao Chico Oliveira, o árbitro do nosso primeiro campeonato. Lembro-me que o vencedor foi o Banco Bradesco, e nossas disputas foram sucesso”.

AABB – “Fundada pelo Pedro Paulo, de Barretos, a AABB era a Associação Atlética do Banco do Brasil, que tinha por funcionalidade o lazer das famílias dos funcionários aos finais de semana. Era um espaço com piscina, tobogã, campo de futebol e parquinho; hoje, a AABB tem outra sede e naquele antigo local, que foi vendido, são atendidas crianças em um serviço social”. André contou a este colunista que foi um dos presidentes da Associação, e cita que na época, o atual vice e futuro prefeito João Paulo Rodrigues era sócio e jogava bola lá.

A Agricultura nos anos 80 – Naquele tempo eram poucas as agências bancárias em Monte Alto, e André salientou que o BB tinha forte participação junto aos agricultores, e os funcionários sempre os orientavam sobre os vários serviços do banco oferecidos para a classe agrícola. As plantações fortes dos anos 80 foram a cebola, a laranja, o limão e o mamão, que já estava quase extinta na área rural do município.

Saudades – “Sinto saudades da época do Natal quando eu era criança e vivia em Jaboticabal. Logo cedo, nós, com os brinquedos novos, íamos brincar o dia todo na rua, era bem divertido e seguro”.

Mensagem – “Para vencer na vida, o jovem precisa de muito estudo, ter conhecimento sobre as tecnologias. Além disso, é necessário garra e disposição para aprender sobre tudo nesta vida”.

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