Chiquinho Carvalho: conquistas da prefeitura e origem da Vila Seixas

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Francisco de Souza Carvalho nasceu no dia 09/07/1956, em Monte Alto. Filho de Maria Seixas de Souza Carvalho e de Benedito de Souza Carvalho, tem sete irmãos: Ademir, Izildo, José, Antonio Carlos, Fátima, Regina e Edna. Casou-se com Ildaci dos Santos em 1985. Estudou na escola da Tabarana, bairro rural que vivia na época.

Primeiro Emprego – “Meu primeiro emprego foi na roça, plantava cebola, desde o preparo da terra até a colheita. Naquele tempo não tinha horário para ir trabalhar, costumava levantar às 4h. Vim para Monte Alto aos 19 anos e aqui comecei a trabalhar no supermercado Barbizan, com o senhor Precédio Barbizan. Lá eu embalava arroz, fazia as reposições das bebidas, entre outras funções. Em seguida, prestei concurso público e em 1988 iniciei minha carreira na prefeitura, onde estou até hoje no setor de obras. Trabalho juntamente com o Jair Duran, a arquiteta Dalissa Garbin e o Zé Maria”.

A vida no sítio – “Na época escolar, íamos estudar a pé e levávamos um ‘picuá’ (bornal) que era uma espécie de bolsa de pano com alças. Nela iam nossos materiais e comidas, como arroz e ovo frito.” Seo Franciso também contou sobre os lazeres da vida do campo. “Lá no sítio, havia a venda da Tabarana, de propriedade do seu Valdomiro Lavia (in memoriam), nós jogávamos baralho, futebol e ainda íamos aos bailes de sanfona, realizados no barracão de festas. O sanfoneiro era o seo Alziro, o Jorge Luquez ficava no pandeiro, Orestes Magri também fazia parte do grupo”.

Os avós e a história do bairro Vila Seixas – Francisco explicou sobre a existência da Vila Seixas. “Meus avós Antônio e Cândido Seixas vieram de Portugal e começaram construir as casinhas, denominando-as do próprio nome. As casas estão localizadas próximas à residência do Alberto Canalli, na rua acima do Ginásio de Esportes José Pizarro”. Naquele local eram terrenos baldios; embora próximo do centro, muitos não acreditavam que ali prosperaria, mas meu pai e seus irmãos tiveram esta visão, na certeza de que investir ali era futuro garantido.

A Prefeitura nos anos 90 – “Naquele tempo os lixos eram recolhidos por carrinhos de burro. Todo dia cedo eu buscava os burros nos piquetes, alimentava-os e no fim do dia os levava de volta. Meu chefe era o senhor Josué, um homem muito bacana, carinhoso com todos, tratava todo mundo bem, de igual pra igual, além de ser muito humilde”.

A horta da Prefeitura – “Esta horta era cuidada pelo Zé Augusto e pelo Pedrão (in memoriam) e ficava perto da fábrica de tubo. As hortaliças, como cenoura, rúcula, repolho, almeirão e couve-flor eram trazidos por um caminhão que as deixava na cozinha piloto para serem utilizadas na merenda escolar. Geralmente os produtos colhidos na horta eram também doados aos funcionários do almoxarifado. Foi um tempo muito bom, inesquecível”.

O Clube de Futebol – Na prefeitura, em 1994, Francisco e outros colegas fundaram um clube de futebol, e ele contou mais sobre a ideia. “O Pedro Beltrame foi o primeiro diretor e eu, o segundo. Nesta época, Alencar, fazíamos torneio em Aparecida e Ibitirama, agora só jogamos entre nós mesmos, quando nos confraternizamos”.

A importância da Associação dos Funcionários Públicos – “Lembro-me de presidentes como o Fredi, Chico Stéfani, que inclusive, na sua gestão, comprou sala para a Associação no Shopping, entre outros, que souberam administrar muito bem a Associação. Quando o pagamento não dava para pagar as contas dos funcionários, eles quitavam e descontavam do mês seguinte, uma iniciativa que ajudou muita gente e continua ajudando com a atual presidente Rô Mendonça”.

Festas – “Eu gostava muito das festas na Tabarana, na Aparecida, das procissões acompanhadas da bandinha, dirigida por Luís Francisco, Marquetti e seu irmão, de Taiaçú”.

A Banda Mário Veneri – “Meu pai participou da banda Mário Veneri, ele tocava clarinete e saxofone, junto com o Zezinho Lanfredi e o Bergo. Lembro-me que eles iam com os sapatos envernizados, todos a caráter, era muito bonito”.

Lembranças – Francisco contou a este colunista que sente saudades de quando era pedreiro na prefeitura e dividia a função com 170 colegas. “Foram tantas construções, que vão ficar sempre marcadas por uma boa amizade. Fizemos o Pronto Socorro, o Ginásio de Esportes José Pizarro, Centro Cívico, enfim, muitas obras e lembranças espalhadas pela cidade”.

Mensagem – “Jovens, é preciso trabalhar com honestidade, lutar pelos ideais e ter fé na vida, pois com Deus conseguimos tudo”.

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