Benedito Aparecido Martins, “Dito Trombada” : o bem acima de tudo

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IMG_0049Benedito Aparecido Martins, mais conhecido como ‘Dito Trombada’. Nasceu no dia 18/06/1955, em Pirangi. Filho de José Martins e Rita Carrara Martins, tem quatro irmãos: Francisco Ricardo, José Carlos, Maria José e Juarez. Foi casado com Shirley Rossi e da união nasceram duas filhas: Laura e Rafaela. Iniciou os estudos na Escola Estadual Jeremias de Paula Eduardo. Cursou Contabilidade na Escola de Comércio e lembra-se dos professores da época como o saudoso Prof. Luiz Carlos de Vicente, Dino Bruzadin, Antonio Celso, D. Celeste, D. Terezinha, entre outros… Estudou Economia e Ciências Contábeis em Ribeirão Preto.

Primeiro Emprego – “Meu primeiro emprego foi como office-boy no barracão de frutas do Correia Mello. Meus patrões eram o João Gil e Joaquim Correia de Mello. Eu fazia toda a parte do escritório, de cobranças, além de fazer o café todo dia pela manhã. Depois, fui trabalhar no Escritório de Contabilidade do Milton da Silva, o maior da região, que na época ficava perto do Banco Banespa. Naquele tempo, era tudo feito manualmente. Além da máquina de escrever, tínhamos que reescrever. Por isso que há o dito: ‘Letra de contador’, pois todo contador tinha letra bonita, principalmente as mulheres. Seo Milton era uma pessoa muito sensível, acolhia todos, e tinha uma família maravilhosa. Para mim, foi como um pai; profissionalmente, aprendi muito com ele. Em seguida, fui para Ribeirão Preto e trabalhei por três anos na empresa 3M. Voltei para Monte Alto e montei meu próprio escritório de contabilidade, juntamente com o João Carlos Veroneze, que havia sido um dos meus professores na Escola de Comércio. Desenvolvemos o trabalho com a ajuda do Joaquim de Lima Costa”.

INOVAÇÃO – “Naquele tempo, estavam sendo lançados vários loteamentos na cidade, o que era algo inovador. Para você ter uma ideia, eram feitas cartas indicando quantos lotes a pessoa poderia adquirir, tão grande era a procura. E nós fazíamos a parte da contabilidade destes loteamentos”.

Jardim Paraíso –  “Me marcou muito o início do Jardim Paraíso. Lembro-me que era uma fazenda do ex-prefeito José Pizarro. Muitas pessoas, inclusive sitiantes, compraram terrenos no bairro para investimento, porém alguns não acreditavam que o local se tornaria o que é hoje, uma dos bairros nobres da cidade. Quando fomos visitar pela primeira vez, era só mato, algumas pessoas comentavam: ‘Será que vai progredir? ’. E o que era uma fazendoa se transformou em três importantes bairros: Jardim Paraíso, Novo Paraíso e Real Paraíso”.

Imobiliária Roma – O início: “Eu fui convidado pelo Dr. Aniz Haddad para trabalhar com ele e com meu cunhado, Nelson Rossi, na Imobiliária do Dr. Aniz. Com o tempo, ele não quis permanecer no ramo imobiliário e passou a dedicar-se somente à advocacia. Foi então que eu e meu cunhado assumimos a imobiliária que passou a chamar-se “Roma”, cujas sílabas significam a união dos nomes Rossi e Martins. Interessante, Alencar, que se você ler Roma ao contrário, vai ter a palavra Amor”.

A santa Casa em minha vida – “Não sei precisar o ano, mais há quase 30 anos eu estava num churrasco no Campestre quando um menino cortou o pé. Eu não o conhecia, mas mesmo assim enrolei o pé dele em um pano e o levei para a Santa Casa e ao chegar lá, me pediram documentos que não estavam comigo naquele momento. Logo depois, chegou o Dr. Roberto Yda, que é praticamente meu padrinho eu contei o que havia acontecido e ele pediu pra eu levar ele o menino para ser atendido. Dias depois, eu estava em um barzinho fazendo crítica sobre caso a um amigo, e aí, passou o Seo Romeu Bertoz e ouviu nossa conversa. Ele me perguntou o que estava falando do hospital, e em seguida, me indagou: ‘Você não gostaria de ser diretor da Santa Casa, e eu respondi: ‘Gostaria sim, porque não?’. Foi então que ele e convidou para fazer parte da diretoria, dizendo que eu era jovem e teria novas ideias”.

O crescimento da Santa Casa de Misericórdia – “Em seus quase 100 anos de existência, a Santa Casa só teve evolução. Lembro-me quando o João Gil era provedor, ele colaborou muito para o crescimento do hospital, além dele muitos baluartes que não quero citar nomes para não correr o risco de esquecer pessoas que muito fizeram pelo hospital, entre eles, empresários e médicos. Houve um desenvolvimento muito grande em todos os sentidos, em materiais, equipamentos, corpo clínico, estrutura moderna, enfim, é uma Santa Casa modelo para toda a região. O trabalho das irmãs soma muito para esta referência, pois além do lado profissional, elas levam o lado espiritual – tão importante – para as pessoas ali internadas”.

O apelido ‘Dito Trombada’ – “Tenho este apelido por causa do meu irmão, que em um só dia, bateu o carro duas vezes aqui na cidade (risos). Nós fomos para São Paulo e ele ficava muito bravo que as pessoas o chamavam assim… Como eu estava com ele, todo mundo me falava: O irmão do trombada… por isso surgiu o apelido: ‘Dito Trombada’”.

Mensagem – “Que os jovens sonhem e coloquem em ação todos os planos. Tudo é possível, tudo é realizável, basta acreditar e concretizar”.

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