Apesar de ainda jovem, com apenas 33 anos de idade, Júlio Zacarin Neto iniciará, em janeiro de 2017, o seu terceiro mandato na Câmara de Monte Alto. Na eleição de 2 de outubro ele obteve 617 votos, o que o colocou em 12º entre os mais votados. Nesta entrevista, Zacarin comentou sobre a sua eleição, além de projetos para a próxima Legislatura. Acompanhe!
Jornal O Imparcial: Quem é você?
Júlio Zacarin: Tenho 33 anos, professor há 12, formado em História pela Unesp de Franca, lecionando no Colégio Objetivo de Monte Alto e Colégio Objetivo de Jaboticabal. Também sou formado em Direito pela Uniara, tendo a inscrição junto à OAB, apesar de não estar advogando até o momento.
Jornal O Imparcial: Como foi sua campanha?
Júlio Zacarin: Baseada em propostas. Meu foco sempre foi o eleitor esclarecido que vota nas propostas e condutas, e não no nocivo “toma lá dá cá”, prática que abomino. Visitei várias casas e sempre fui bem recebido, descrevendo minha atuação legislativa ao longo destes dois mandatos, e que pretendo fazer neste terceiro que se inicia em janeiro de 2017.
Jornal O Imparcial: A que atribui sua vitória?
Júlio Zacarin: Ao meu contato com os alunos e ex-alunos que tanto estimo, aos membros da colônia japonesa nos quais tenho plena admiração e respeito e aos conhecidos, que não só votaram, mas falaram em meu nome colaborando assim para a campanha.
Jornal O Imparcial: Como você vê Monte Alto?
Júlio Zacarin: Uma terra de pujança e desenvolvimento; um povo honesto e batalhador, enfim, um município de potencialidades que se bem conduzidas administrativamente, o alcance do sucesso é certo. Felicita-me ao ver nossa Monte Alto se diferenciando das maiorias das cidades paulistas e brasileiras que não tem nem dinheiro pra pagar funcionários e o 13º salário, além dos fornecedores em atraso. Isso eleva o nome de nossa cidade e justiça seja feita, é mérito de uma administração séria da Prefeita Silvia Meira.
Jornal O Imparcial: O que os munícipes podem esperar de seu mandato?
Júlio Zacarin: Amplo trabalho marcado pela proximidade com o montealtense, transparência dos atos praticados, e busca de verbas federais e estaduais, aproveitando o momento em que o PPS, partido na qual sou presidente no município, possui dois ministérios: Cultura com Roberto Freire e Defesa com Raul Jungman; e em São Paulo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, chefiada por Arnaldo Jardim, que já contemplou Monte Alto com emendas parlamentares e projetos desta Pasta.
Jornal O Imparcial: Em que aspectos a cidade precisa melhorar?
Júlio Zacarin: Na área de segurança devendo pleitear pelo aumento do efetivo policial, manter parcerias com a iniciativa privada para a adequada manutenção de câmeras em pontos estratégicos da cidade, luta por políticas que culminem na geração de empregos, lazer à juventude que hoje luta contra a ditadura de uma minoria que não aceita eventos.
Jornal O Imparcial: Sabemos que um Vereador tem que legislar por toda a cidade, mas quais serão seus principais focos de atuação?
Júlio Zacarin: Reivindicar projetos que possibilitem a geração de renda aos mais carentes; quesitos culturais como descobrir e escancarar os talentos de nossa gente; ideias de parcerias público-privadas em prol do esporte que carece de mais apoio institucional. Também fiscalizar o Poder Executivo que é uma das maiores prerrogativas do Legislativo.
Jornal O Imparcial: Mesmo antes de assumir, sabendo da vitória de João Paulo/Bicudo, você se declara de situação ou oposição? Por quê?
Júlio Zacarin: Meu partido se coligou com a chapa João Paulo e Bicudo, portanto colaborarei para que façam um mandato na qual as urnas confiaram. Dou meu voto de confiança a eles. Fazendo o melhor pela cidade e respeitando o Poder Legislativo, que acredito ocorrer, serei de apoio à nova gestão.
Jornal O Imparcial: Quais são suas considerações finais?
Júlio Zacarin: Agradecimento. É a principal palavra a ser mencionada. Coloco-me à disposição dos homens e mulheres de boa vontade que assim como eu, sonham e lutam por uma Monte Alto mais humana e progressista. Tenho ideais, projetos, propostas e muita vontade de trabalhar por esta cidade que me viu nascer e acolheu minha família materna vinda do Japão nos anos 30 e a paterna, vinda da Itália nos fins do século XIX e que também na década de 30 fizeram desta cidade o seu lar.