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DEMOS
Políticos palanqueiros, jornalistas de gabinete, intelectuais de biblioteca e demagogos de plantão se referem à democracia como se fossem doutores em cultura grega e democratas de nascimento. Citam filósofos e líderes políticos passados e presentes, colocando o povo no palco, como beneficiado pelo melhor sistema de governo adotado pelos Estados. A igualdade é icônica, para os teóricos, convertidas em deusa do Olimpo. Deus, se governasse a Terra (no Pai-Nosso ele está no céu e vez ou outra visita o nosso Planeta) adotaria a democracia como prática justa, mesmo que os humanos ficassem de fora. Deus terceirizou a tarefa, concedendo um certificado de boa conduta aos praticantes democráticos. Se existe democracia em nível terreno, ela está de férias, aparecendo em peças publicitárias na mídia, convencendo o povo de sua existência. Os citados nos parágrafos iniciais podem citar a democracia à vontade; porém, uma voltinha de ônibus urbano, seria de grande ajuda contemplativa. Sobra “cracia” nos Estados e falta “demos” nos países onde os humanos reinam como justos e bons.

IDIOMA
Quando Albert Einstein, físico alemão que dispensa apresentação, foi convidado para mudar-se nos EUA, ele aceitou, com apenas uma condição: não ser obrigado a falar inglês. Depois da proposta aceita, perguntaram o porquê da exigência, se ele não gostava do idioma bretão. Einstein, que aos 7 anos foi mandado embora da escola, porque a professora disse que ele não tinha capacidade de aprender respondeu: “o inglês é uma língua maravilhosa, acontece que minhas teorias foram concebidas em alemão, um poliglota perde a capacidade criativa, porque divide o todo no meio. Metade de uma ideia não é suficiente para realizar nada completo”.
Muito tempo depois, nos EUA, perguntaram ao físico, se ele gostava do país e o que ele achava mais difícil para viver no país. Ele respondeu que era o excesso de burocracia e que não conseguia preencher o formulário de imposto de renda.

PALAVRA
Quando o nazismo chegou ao poder na Alemanha, o cientista Werner Van Braun, resolveu sair do país. Não foi possível antes da Segunda Guerra Mundial, porque Hitler manteve todos os cientistas do país reclusos nas instituições científicas. Foi Van Braun que desenvolveu as famosas bombas V1 e V2, que da Alemanha atingiam por foguetes a capital da Inglaterra e outras cidades inglesas. Foi graças a uma manobra de inteligência dos aliados, Van Braun e sua equipe que conseguiram fugir para os EUA. Baseado na sede da Nasa, o cientista conseguiu desenvolver um projeto semelhante ao alemão em escala maior. As duas bombas de Hitler foram transformadas nos foguetes propulsores do Projeto Apollo, que chegaria à lua. A equipe de Werner tinha cerca de 30 cientistas, todos alemães, que necessitavam de outro tanto de tradutores, porque eles não tinham sucesso quando desempenhavam seus estudos em inglês, embora dominassem o idioma de longa data. Em uma entrevista memorável, Van Braun, declarou que jamais permitiria que o filho dele dominasse mais de um idioma, porque quando o cérebro exerce uma divisão poliglota, os domínios da arte e da ciência são prejudicados.

VIRTUAL
Os “celulentes” – adolescentes com celular, não sabem o que é galocha e por extensão, a expressão “chato de galocha”. A galocha é um calçado de borracha totalmente impermeável, que era usado por cima de um sapato normal, para proteger os pés da água da chuva. A galocha, em qualquer circunstância com chuva, mantinha o calçado seco, conservando-o da umidade e os pés livres dos males úmidos.
Sempre existiram os chatos, agora muitos acompanhados do celular; quando chovia eles não saiam de casa para encher o saco de ninguém. Muitos chatos também aporrinhavam nos dias de chuva. Eram chamados de chatos de galocha, porque invariavelmente, usavam o calçado protetor nas suas indesejadas visitas.

ETERNUM
O planeta Terra recebeu na sua formação, entre muitas coisas, ao mesmo tempo os humanos e as pedras. Ambos tinham em comum a duração: a eternidade!
Os humanos não aguentaram viver uma eternidade e pediram à natureza algo para interromper o sistema eterno. Foi quando surgiu a morte. As pedras, que nada pediram, continuam eternas, estão no lugar delas para sempre, os humanos estão por aqui hoje, nada pode garantir que estejam amanhã. Imaginem viver uma eternidade lendo Paulo Coelho, ouvindo Roberto Carlos, vendo Faustão, assistindo novelas, torcendo para time de futebol, aguentando corrida de fórmula 1 e tolerando os chatos digitando celular.

FORUM
Quando o juiz, no tribunal, condenou um jovem à prisão perpétua porque ele havia matado o pai e a mãe, o advogado de defesa pediu a palavra:
– Dr. o réu pede clemência. Ele alega que a merece, por ser órfão!

PLAQUETE
Sumiram. Até pouco tempo atrás, em muitos estabelecimentos comerciais e locais de prestação de serviços como barbearia, alfaiataria, sapataria e outros, ficava pendurada na parede uma plaquinha, bem à vista de todos. Nela se lia, geralmente, em letras desenhadas: Se Não Tens o Que Fazer, Não o Faças aqui.

Registrando

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