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ESTADO
A república brasileira é federalista, o que compromete adoção do capitalismo. A melhor solução para o Brasil é uma república municipalista, porque cada cidade brasileira tem uma característica que a identifica como única, nossos municípios são produtores naturais, extrativistas históricos e industrializados com base na matéria prima original. A municipalização nacional não é novidade!
O Brasil ainda era colônia quando as vilas do país eram elevadas a cidades de acordo com seu poder produtivo e influência política. A metrópole lusa, Lisboa, tinha a capacidade de administrar de outro continente o capitalismo vigente em cada cidade, principalmente as extrativistas das Minas Gerais, depois as da província de São Paulo, através do café. Com a implantação da industrialização nacional, cada cidade do país, passou a ser gerida como um núcleo político exclusivo, o que provocou a independência nacional, quando surgiram os Estados membros autônomos, até o surgimento da República dos Estados Unidos do Brasil, representados por uma unidade federal. Sem a municipalização, os prefeitos são figuras decorativas das unidades municipais, sujeitos às leis municipais, que por sua vez são obrigadas a se reportarem à Constituição Federal, enquanto as Câmaras Municipais não possuem liberdade plena para colocar leis próprias em vigor, de acordo com as necessidades de cada município. Enfim, a cidadania é municipal! O patriotismo não é federal. Republicanos somos todos!

METRÓPLE
A Vila de Nossa Senhora do Carmo, na província de Minas Gerais, em 1972, foi reconhecida cidade livre pela coroa portuguesa. A cidade recebeu o nome de Mariana, em homenagem à rainha da Áustria, D. Maria Ana. Foi Mariana que teve dois distritos arrasados pelo rompimento de uma barragem de rejeitos minerais, há dois anos, em que morreram 19 pessoas e nada sobrou do solo.

MAMBEMBE
Na Europa, durante séculos, quando o povo não tinha condições financeiras e de locomoção, assistia a espetáculos circenses/teatrais que levavam os eventos nos mais longiquos e ermos locais. Os espetáculos eram montados em carroças ou ao ar livre. Em todas as apresentações a figuração principal era de um personagem que desenhava trapalhadas, tombos, piruetas e cambalhotas, dando a impressão que provocaria ferimentos pelo corpo. Eles se protegiam com roupas especiais, cuja função era amortizar as quedas, sempre forradas em pontos estratégicos com palhas e plumas. Os ombros e joelhos eram as partes mais protegidas. Essa forração de palha passou a ser uma referência nominal: o palhaço!

UAI!
O mineiro por qualquer coisa fala “Uai!”. Quando perguntam o que significa o tal de uai, a resposta, por desconhecimento do significado, uai é uai, ué!
A expressão tem sua origem no movimento da Inconfidência Mineira, quando os participantes, na sua maioria, maçones (ou maçons), passavam as mensagens entre si dizendo uai, no final da frase, mostrando que era uma afirmação secreta e real.

NATIVA
Com exceções dos nomes indígenas das mulheres nativas do Brasil, o único original do país ainda colônia, até hoje é Marília. Foi o nome poético que o ouvidor poeta e inconfidente mineiro, Thomas Antonio Gonzaga, mais conhecido por Dirceu, louvou sua amada, Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, então com 17 anos, ele com 40 anos, na obra poética lírica mais bela da literatura brasileira. Com a inconfidência Gonzaga foi preso e condenado ao degredo em Angola, na África. Morreu em 1810, praticamente louco, o que muitos atribuí­ram à mais bela história de amor ficcional, quase real, ocorrida em toda vida brasileira. Realmente o casamento entre Dirceu e Marília estava para ocorrer, se a história não os atropelassem, porém, nosso degredado Dirceu não esperou Marília, casou-se em terras africanas, com uma rica filha de um fazendeiro, Juliana Mascarenhas. Sobre Marília, nada mais se soube que morreu solteira na mesma casa que diariamente via Dirceu é uma obra prima poética nacional. O nome da personagem, sem dúvida, é o mais belo do idioma português!

ARTO!
Nós, os locais, não percebemos que temos um sotaque acentuado quando falamos em locais diversos do interior do estado e na capital. Algumas palavras, como porta, roxa, praxe, cultivo e outras denunciam que somos de Monte Alto. Aliás, o nome da própria cidade é pronunciada como “Monte Arto”, que ocasiona risos entre os paulistanos. Pessoalmente, fui chamado mais de uma vez de Monte Arto (sotaque imitado) em locais paulistanos, livrarias principalmente. Se alguém de Monte Alto fosse dublador de filmes, o famoso mãos ao alto, seria assim: “Mãos ao arto!”.

TOMBO
No século passado, em 1989, com mais precisão, aconteceu o fato mais importante da historia ocidental. Foi a queda do Muro de Berlim, que ao ser construído foi a maior aberração histórica da humanidade moderna mundial. A queda do muro, que separava a Alemanha Ocidental da Oriental, que na realidade dividia a liberdade democrática do controle comunista, consequência da Segunda Guerra Mundial, cuja vitória era reivindicada pelos Aliados e pela URSS, os primeiros liderando o sistema democrático e a segunda mostrando que mandava no mundo. A quadra do muro foi a vitória definitiva da humanidade, que aceitou o mundo como ele é, uma guerra fria aberta, onde ninguém se entende e todos aceitam a normalidade do desentendimento.

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