Presidente do time, Fábio Carnacchioni, acompanhado de sua diretoria
O Centro de Treinamento da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Monte Alto, localizado no Jardim Barbizan, recebeu bom público no de sábado, 6 de agosto, para uma manhã que promete ser histórica: Monte Alto teve anunciada a volta de um time profissional e mais uma opção de campeonato para a base.
Com Luiz Felipe Nunes apresentando o evento, foi contada a rápida trajetória de criação do clube – necessária nesse momento por conta da federação junto à Liga Paulista de Futebol. “Questionaram sobre o porquê de ser agora. Simples: por que se não nos manifestássemos até 30 de junho, só poderíamos disputar a Liga em 2018”, comenta Robson Barbizan, sócio-fundador e membro do Conselho Fiscal do clube.
Logo, a participação do Montealtense Atlético Clube (MAC) não será pela Federação Paulista de Futebol (FPF), o novo caminho é a Liga Paulista de Futebol. Criada no ano passado, neste 2016 já agrega 25 times na categoria profissional e 33 nas categorias inferiores: sub-14, sub-16 e sub-18.
A Liga foi criada por um grupo liderado pela advogada Gislaine Nunes, especialista em Direito Desportivo, que além de defender atletas de renome contra a política dos clubes (Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Luizão e Ricardo Oliveira, entre outros), foi uma das cabeças pensantes da Lei Pelé, que trouxe mais justiça e autonomia na relação atleta-clube-empresário.
LEMBRANÇA – Segundo o estatuto aprovado no dia 29 de julho, que elegeu como presidente o advogado Fábio Carnacchioni e vice o dentista Akio Otani, a Associação Desportiva Montealtense, recém-criada e em vias de regularização, fará a gestão do Montealtense Atlético Clube (MAC). O novo time tem um “A” a menos que o histórico MAAC (Monte Alto Atlético Clube), mas deixa registrado de forma estatutária a homenagem a essa equipe, fundada em 1963 e também a Botafogo FC, fundado em 1973.
O MAC atuará na Divisão de Acesso da Liga Paulista em 2017, a partir de julho. Neste ano, o novo órgão do esporte profissional abrigou equipes como o Guariba EC, Jaboticabal Atlético, Bebedouro FC, Grêmio Sãocarlense e outros tradicionais, como a Jalesense (Jales) e Corinthians de Presidente Prudente, abrindo também espaços para novas equipes, como a Associação Head Soccer (São José do Rio Preto) e para a vertente futebolística da Escola de Samba Vai-Vai (SP).
APOIO – A fala comum de todos foi “união”. “Somente com a união de forças, incluindo Prefeitura, Campestre e outras entidades aqui presentes, podemos manter o time e garantir lazer para a população, prática esportiva para crianças e adolescentes e, mais do que isso, um horizonte para quem sonha com o futebol profissional”, comenta Luiz Felipe Nunes.
Também nessa linha discursou o presidente, Fábio Carnacchioni, que foi além: “quem diz que é politicagem, espero que agora entenda que aqui só falamos de futebol. Aliás, peço a todos pré-candidatos que não usem o MAC em suas campanhas políticas. Apoiem como cidadãos, após esse período ou como eleitos”.
Fábio ainda deixou recado para alguns críticos que, sem saber do projeto, já deram seu julgamento. “Nosso time fora de campo é forte, como será dentro dele. Se quiser bater, pode bater, que aqui nossas costas são largas”, reiterou.
Ainda houve o agradecimento ao apoio da AGCIP, Santos, Sempre Santos e dos designers Elton Barroso, Ênio Vital e Karlinhus Mozzambani, pelo desenvolvimento das marcas do MAC.
CONTINUAÇÃO – Como próximos passos, foram colocados o contato com outros clubes para interação sobre suas situações e como vêm procedendo para tocar as equipes; carta-compromisso, a ser apresentada aos pré-candidatos a prefeito, pedindo apoio para as atividades no ano que vem; pedidos à prefeitura atual, para começar a adequar o Estádio Municipal “Dr. Edmar Morgado”, o “Campão”, para as disputas, no segundo semestre de 2017; ações de arrecadação e divulgação da marca e a preparação que, com a disputa do Campeonato Estadual ainda em agosto, já vai preparar as equipes para a Liga Paulista do ano que vem.
Chamado à palavra, Fabrício Nunes Mazzi, o Mufa, comentou sobre a preparação das equipes sub-18 e profissional. Ele deve ser confirmado técnico das duas equipes (que jogam no mesmo dia, podendo aproveitar atletas “aspirantes” no profissional) na primeira reunião ordinária do MAC.
Na segunda, os diretores Fabinho Guilherme, Luiz Felipe Nunes e Nilton Repolho estiveram com Beto Rappa, empresário de vários jogadores. Entre eles o montealtense Vitor Bueno, do Santos.
“Foi uma ótima conversa, de troca de impressões, informações e experiências. O Beto vai nos ajudar muito”, destaca Repolho.
TIME – Além de Carnacchioni e Akio Otani, os fundadores do clube são: Samuel Maria, Robson Chimineli, Fábio Navarro, Fabrício Nunes Mazzi, Vinicius Alves Ferreira, Luis Eduardo Miquelutti Morgado, Robson Soares Barbizan, Fábio Rodrigo Guilherme, Luiz Ernesto Buchi Cestari, José Nivaldo Lavia, Luiz Felipe Nunes, Nilton Repolho e Vinícius Farnes. Como apoiadores, já estão com o clube Reginaldo Meritão, Luiz Gustavo Pinheiro de Camargo, Gustavo Abril, Luiz Gustavo Colatrello, Johnny Willian Sgarbosa e Roberval Nicoletti.