O futebol profissional estará presente novamente na Cidade Sonho. No dia 6, Monte Alto anunciou seu retorno, não pela Federação Paulista de Futebol (FPF), mas, sim, pela Liga Paulista de Futebol. Criada no ano passado, neste 2016 já agrega 25 times na categoria profissional e 33 nas categorias inferiores: sub-14, sub-16 e sub-18.
A Liga, criada pela advogada Gislaine Nunes, especialista em Direito Desportivo, que além de defender atletas de renome contra a política dos clubes (Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Luizão e Ricardo Oliveira, entre outros), foi uma das cabeças pensantes da Lei Pelé, que trouxe mais justiça e autonomia na relação atleta-clube-empresário.
HOMENAGEM – Segundo o estatuto aprovado no dia 29 de julho, que elegeu como presidente o advogado Fábio Carnacchioni e vice o dentista Akio Otani, a Associação Desportiva Montealtense, recém-criada e em vias de regularização, fará a gestão do Montealtense Atlético Clube (MAC). O novo time tem um “A” a menos que o histórico MAAC (Monte Alto Atlético Clube), mas deixa registrado de forma estatutária a homenagem a essa equipe, fundada em 1963 e também a Botafogo FC, fundado em 1973.
“Foi porque esses clubes existiram e deixam tanta saudade é que resolvemos, agora com a Liga Paulista, trazer o futebol profissional de volta à Monte Alto”, ressalta o presidente Fábio Carnacchioni.
O MAC atuará na Divisão de Acesso da Liga Paulista em 2017, a partir de julho. Neste ano, o novo órgão do esporte profissional abrigou equipes como o Guariba EC, Jaboticabal Atlético, Bebedouro FC, Grêmio Sãocarlense e outros tradicionais, como a Jalesense (Jales) e Corinthians de Presidente Prudente, abrindo também espaços para novas equipes, como a Associação Head Soccer (São José do Rio Preto) e para a vertente futebolística da Escola de Samba Vai-Vai (SP).