Haverá outras Emílias?

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Há anos, ela se encontrou com um rapaz e ficam juntos por horas. Se enamoram mas não se encontram mais. Ela soube que uma família do bairro rural havia se mudado, mas não imaginava ser aquele rapaz, filho caçula que partiu para outro estado.
Ela está grávida. É chegado o dia de ir para o hospital. Sozinha, mas com a ajuda de Deus, ela pede socorro: que o Senhor Jesus lhe ajude, porque não tem ninguém. Se lembrava de tudo ali no leito do quarto – nunca mais vira o moço. E deste encontro um ser humano nasceria, ele que é fruto de uma noite de amor.
A criança nasce – a mãe agoniada, agora dois seres na família tão pequena: ela faz de tudo para que sobrevivam em paz, em casa, no trabalho, na roça…
O tempo passou e anos após anos, mãe e filha passam a vida com humildade e paciência. E tementes a Deus elas se davam muito bem: o Amor sempre presente. Juntas, trabalhavam na roça e sempre com o mesmo pensamento: onde estaria aquele homem, o jovem que desapareceu sem saber do acontecido?
Anos mais tarde, a filha sozinha no mundo. A mãe falece inesperadamente.
– E onde estará meu pai, este homem que amo tanto e desejo conhecer, perguntava a filha.
Anos se passaram. Emília estudou o básico para não ser chamada de “analfabeta” – mas, sabia o mais importante: escrever uma carta ao pai caso houvesse possibilidade de um encontro. Estudou até a 8º série – final do ano a valsa para dançar na festa de formatura. Mas ela não dançou – era a única que não levou o pai. Ele estava realmente lhe fazendo falta. Na Colação de Grau todos alegres, mas Emília triste: seu pai que nunca tinha visto nem de perto e nem de longe, não estava ali.
Ela se perguntava: – Quando Jesus, verei meu pai para lhe abraçar?
No intervalo de tanto tempo, ela fica sabendo que este caçula da família que conhecera há anos, tem o nome Moisés. E tanto procuraram…
Hoje Emília, com 43 anos, casada e com dois filhos, e um neto para chegar, tem um novo dia. Alguém lhe proporciona um baile, recordando assim a valsa que não dançou. Oito pares e uma só valsa – nenhum deles lhe chama a atenção, a atenção do amor, do coração, do sentimento que tem pelo pai mesmo sem conhecê-lo. Um a um passou por ela, mas em dado momento seu coração pulsa mais forte. E pela vibração forte do sentimento nobre que é o amor, seu coração é tocado: estava ali o homem seu pai.
Se abraçam, se sentem um do outro, ficam felizes – choram o tempo que passou. E quantas pessoas que, mesmo de perto, não conseguem demonstrar esses sentimentos pelo pai ou mãe, tudo desmorona ao redor deles – eles sofrem, porque família é a base de tudo – filhos os expulsam de casa às vezes, sem saber do problema, não lhes ajudam. São idosos, mas tem coração. Certas pessoas tão presentes de corpo, mas distantes do Amor.

Efemérides – 29,30,31/07 a 04/08/2016
29- “A Natureza é tão bela que nos ensina a amar”; 30- “É preferível construir Escolas para as crianças do que cadeias para os homens”; 31- Dia de Santo Ignácio de Loyola – Saudade de minha irmã Rosa Salvaterra Paiva; 01/08- Dia do Selo Postal Brasileiro;
02/08- “Se o Ciúme não é o perfume do amor, a relação entre dois seres é irreal”; 03/08- Dia das Vocações Sacerdotais – Dia do Tintureiro – Dia do Capoeirista; 04/08- Dia do Padre.
Parabéns Lourdes Grecco (30/07), nosso abraço.

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