A terra que habitamos

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Nós somos responsáveis por nós mesmos. Somos responsáveis pela terra que habitamos e por todo o ser humano que habita ao nosso redor. Entretanto, responsabilidade, parece-me que já não faz mais parte do vocabulário do ser humano. Não temos mais responsabilidade com nada e nem com ninguém. Estamos nos matando por crenças, política, ego e por poder. Não me lembro de ter vindo ao mundo para odiar. O ódio não pertencia ao vocabulário da minha saudosa mãe. “Seja legal com as pessoas que a vida será legal com você”. Era o que ela me dizia. A cada observação que faço da sociedade em que vivo, tento enxergar o bem e a evolução. Todavia, tudo parece se desmoronar aos passos de tartaruga.

Eu tento escrever coisas boas apenas, mas a humanidade não me permite. Eu gostaria de escrever apenas adjetivos que qualificassem a humanidade. Ultimamente, está impossível. A bestialidade das redes fez o ódio se espalhar de tal forma que, às vezes, acho que os algoritmos se personificaram e se disseminaram pelo mundo. O extremismo, seja ele em qualquer área, ficou absurdamente violento. Não há respeito.

“Vós sois deuses”. Calma, não se ache um. Estamos apenas sob o domínio do outro. Os deuses humanos são os ditadores vestidos de salvadores da pátria. Estamos endeusando “ influencers” e achando a salvação em meros mortais. O mundo não depende de um ou de outro. Ele depende do mundo, do ser humano que nele habita. O mundo precisa de consciência de classe, ambiente e principalmente, intelecto. Perdoe-me, caro leitor, mas o intelecto é fundamental. Não há nada que seja discutido sem a presença da sapiência. E o mundo tem ignorado a ciência, os intelectuais, os livros. O paradoxo deste mundo todo é saber que as pessoas registram seus momentos no mundo em que vivem, mas não zelam pelo lugar registrado. Imagine um lugar desértico e cadavérico. Imagine um calor escaldante, falta de água, de sombra. Imagine um lugar apocalítico. Duvido que você faria uma “selfie” nele. Pois é, seria uma triste realidade. Se não cuidarmos do mundo em que vivemos, nossas futuras gerações não guardarão as mesmas lembranças que estamos construindo. Não haverá cenários bucólicos, nem cantos de sabiás, nem bosques com mais vidas e nem céus com mais amores. Nossa terra ainda tem palmeiras, mas um dia acabará. Um dia!

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