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ARTILHA POLÍTICA

O brasileiro é um analfabeto político. E não tem culpa de sê-lo. 0s culpados são os professores da matéria, ou seja, os que atuam na política ocupando cargos, usando a mídia como escola. Um dia desses um cidadão declarou em uma emissora de rádio, que 2024 é um ano político. Mal sabia ele, talvez ainda não saiba, que ano político são todos, entre eles, existem os anos eleitorais, ou seja, os que se realizam eleições diretas, nas quais o povo participa votando nos candidatos a cargos legislativos e executivos.

Sobre o supra referido ano “político”, pior que o erro, foi a repetição dele pelo entrevistador no final da entrevista, o ouvinte que nada aprendeu com o entrevistado analfabeto, desaprendeu em dobro. Citei um erro de conteúdo, porém, o nosso eleitor tende a conviver com erros da mídia, que no Brasil – apenas no Brasil – o parlamento “inventou” as famosas bancadas, independentes das filiações partidárias e associados a elas, os legisladores apresentam seus projetos de leis dos quais se criam leis inconstitucionais. Nas câmaras municipais, assembleias legislativas, câmara federal e senado, 20% dos projetos de leis ferem a Constituição Federal.

APOSTILA POLÍTICA

A “invenção” política dos congressistas brasileiros, “as bancadas” evangélicas, católicas, ruralista, esportiva, educacional e outras, criaram uma divisão idealista sem sentido político, unindo ou desunindo interesses alheios à república. Uma bancada histórica no Congresso nacional foi a católica, em relação à liberação dos jogos de azar. Pela enésima vez o assunto subiu e foi engavetado. Atualmente a história ganha pauta – e pasmem -vai para a gaveta. Há outros casos semelhantes nos porões da legalidade.

Bancada parlamentar no mundo é piada assim como o parlamento brasileiro. Também soa bem como piada o vereador agindo como cabo eleitoral de deputado e outros aliados.

PÉ-DESTINADO

As cidades foram feitas para quem tem rodas, duas ou quatro, pernas não! Atualmente participam delas um negócio chamado celular, eles falam, andam e correm – às vezes – fogem.

Os celulares são espertos, os que os usam nem sempre. Os tais usuários enviam mensagens de texto e depois enviam mensagens de voz à mesma pessoa perguntando se a mensagem foi lida. Não, cara pálida, ouvi o texto e li a voz. Os usuários são sempre em grupo, quando um deles faz aniversário e recebe um “parabéns a você” fica todo cheio de si, mostra para todos e comenta: “nossa elle (os dois L é vicio do grupo) lembrou-se de mim.”

Voltando às rodas e pernas das ruas, pergunta-se: o que é mais perigoso, atravessar a rua fora da faixa ou andar na calçada?

FESTA DE AGOSTO

Em Monte Alto – apenas em Monte Alto – a expressão “parece a festa de agosto” tem um sentido específico: local com muita gente esbarrando-se entre si sem desculpas pela má educação, ou seja, cavalaria humana!

Em 1968, um cidadão local foi convidado por um velho amigo paulistano para assistir, na capital, um jogo entre Santos e Palmeiras no Pacaembu. Ele foi, assistiram o empate, na volta a Monte Alto, o pessoal perguntou ao “mané” o que ele havia achado da partida. A resposta era a de sempre: o jogo foi bom. Fiquei abismado com tanta gente entrando no estádio e a loucura de gente saindo. Parecia a “festa de agosto” (O apelido dele foi um inédito – olá, festa de agosto – morreu com ele!)

CANA – DÁ!

Se o Canadá – porque a polícia paulista não pode dá? Curioso é que em pleno motor a explosão, a PM de São Paulo usa cavalos em suas ações de enfrentamento de tumultos, principalmente de grevistas e pobres, quando tem motos à disposição patrocinada pelo poder capitalista.

Quem preferia cavalos no combate ao “crime” da esquerda foi a ditadura pseudo militar entre 1964 e 1981. Era coice à vontade!

CLÁSSICO É CLASSICO

A definição de clássico é clássica: tudo que todos lembram e repetem sempre. As obras de arte são a preferência – livros, por exemplo.

Em Monte Alto temos a Rádio Cultura, que na programação cultua alguns clássicos, com destaque ao programa “Arraial do Barulho! O programa ficou fora do ar e atualmente está na ativa com todo vapor – aos domingos!

Quando o Hélio de Pontes trabalhava em outro setor na emissora, eu era anunciante e todos os meses o Hélio vinha à minha loja receber o boleto. Conversa ia, conversa voltava e, por brincadeira, eu perguntava: Hélio, quando você vai apresentar um programa na rádio? Ele ria e respondia: um dia ainda vou apresentar o Arraial do Barulho!

A profecia se cumpriu: o Hélio domina o programa e conseguiu, consagrou um clássico – conseguiu aumentar a audiência original. Foi um sonho do Hélio – uma realidade para os ouvintes.

CACHORRO LOUCO

As cadelas ficam no cio em agosto, o que justifica chamar o mês de mês do cachorro louco, afinal, qual cachorro não fica louco por uma cadelinha? A vigilância sanitária vacina a cachorrada durante o mês. Um ponto para a vacinação é no Largo 8 de fevereiro (Parquinho). Um ano aconteceu um entrevero no local, entre um dono (tutor) de um cão e um vacinador. Assim que o tutor chegou na fila, o vacinador perguntou: qual cachorro seria vacinado, o que estava com a coleira ou o que segurava ela? Briga armada, até os deixam disso decretaram bandeira branca!

 

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