Vê-lo sob o céu, como nunca visto sem a fé
Comportado e irrompido
Como leves plumas sem sentido
O coração palpita, sem direção e perde a razão
As leves falhas em seu rosto
São a razão de até aqui eu ter ficado
Tão falso quanto poderia
Mentindo sobre o arco-íris
E estando tão alerta
E repleto, até que grite
Cheio de ar
Ao menos isso é verdadeiro
Como as plumas deste olhar certeiro
Puro gelo ao céu
Como contos de cordel
Me congelo por inteiro
Do coração, ao céu
De passo a passo como um réu
As falsas nuvens de seu destino
Forçando o céu a ser mais fino
Mudando o disco, como um ser de vidro
De um arco-íris a plenos gritos
A nuvem como puro ar das palavras jamais ditas
A tempestade vem do nó guardado dentro de seu grito
Gritando pela paixão, pela dor de ter perdido
Seu arco-íris preferido.