DESSALINIZAÇÃO
Em 1948 a ONU concedeu aos judeus espalhados pelo mundo vítimas da Segunda Grande Guerra, um território até então pertencente à Palestina. Com a decisão unânime na Assembleia Geral presidida pelo ministro brasileiro Osvaldo Aranha, a ONU deu posse legal ao novo Estado de Israel. As terras eram impróprias para a agricultura e pobre em recursos minerais e água doce.
A ONU, na verdade, deu aos judeus um presente de grego, até os eternos inimigos dos israelitas, os árabes, não se preocuparam com o país inimigo, porque nasceriam pobres, sempre sem forças políticas, econômicas e militares.
Em pouco tempo os israelitas tornaram o Estado de Israel em uma potência de médio porte militarmente e um grande produtor de alimentos, colhendo grãos e frutas em safras recordes, abastecendo o mercado interno e até exportando para o mundo. Os árabes tardiamente se deram conta que um inimigo forte estava aos seus pés, vencendo até uma guerra, a de seis dias, contra o Egito e outros vizinhos.
A falta de água foi contornada pelos judeus com a construção de usinas capazes de separar a água salgada do mar em água potável e rica em potência na irrigação agrícola. Os jornalistas internacionais fizeram uma visita a uma das usinas que estava em funcionamento 24 horas, com capacidade para abastecer uma cidade de 400 mil habitantes.
Quando o funcionário foi perguntado quantas pessoas trabalhavam naquela unidade, ele respondeu: “duas pessoas, uma para fazer o Café e outra para servi-lo! (a usina é totalmente autônoma).
ANTENA
Em 1968 uma empresa de pesquisa de audiência radiofônica fez uma enquete na região para saber como estava a audiência das rádios da região. Em Jaboticabal, a rádio local ficou em 2º lugar. A de Taquaritinga também. Nas duas foi a Cultura de Monte Alto a mais ouvida. A pesquisa foi repetida e o resultado confirmado. Em Monte Alto a maior audiência foi a Cultura. Outras da região não foram citadas, uma de Ribeirão Preto se classificou.
MEMÓRIA
Paulo Deronze (in memoriam) era um rapaz simples, sem estudo, que trabalhava numa empresa comercial. Paulo era uma atração, conseguia decorar centenas de números de residências, telefones e até jazigos. Bastava dizer o nome do morador que ele fornecia o número da casa ou telefone. Diante disso, algumas pessoas da cidade resolveram incentivar o Paulo para se matricular na Escola de Comercio, que deu-lhe uma bolsa. No meio do ano, o Paulo mostrou que era apenas um aluno mediano, sabia o que dominava antes. Era um excelente decoreba. Ele fez o curso todo na média geral.
VENEZIANA
Nas quatro viagens que Cristóvão Colombo fez à América, em nenhuma pisou em solo continental. A “américa” que ele descobriu foi a Ilha Hispaniola, nome que ele batizou em homenagem aos reis da Espanha, Isabela e Fernando, que seria rebatizada como Tahiti e São Domingos (Republica Dominicana).
Colombo esteve quase em solo americano real, o máximo que ele se aproximou do continente foi quando ele entrou na foz do rio Orinoco, o maior da Venezuela, Pequena Veneza, quando fez meia volta, retornando ao mar dizendo: “Deus não me deu autorização para entrar no Paraiso!
O temor de Colombo em descobrir a América, injustificável, em descobrir terras desconhecidas não fez falta ao intruso Américo Vespúcio, que ousou explorar solo novo e voltou à Europa com o novo mapa continental, no qual aparecia o Novo Mundo denominado América, aprovado pelos tratados do mundo todo, que por justiça, deveria ser COLOMBIA, um lote de terra espremida entre outras da América do Sul.
OVO DE COLOMBO
Um fato histórico virou lenda com o nome de Ovo de Colombo. Aconteceu em uma taverna na cidade de Florença. Quando o arquiteto Filippo Bruneneleshi, famoso pelas cúpulas que projetava, disse aos presentes na mesa, tomando vinho, que era capaz, com a engenharia das cúpulas, colocar um ovo em pé, todos duvidaram da façanha proposta por Felippo. Foi então que ele apanhou um ovo, quebrou-o no bico batendo-o na pedra do tampo da mesa e o ovo ficou em pé. Por acaso, Colombo viu o fato, e quando os reis da Espanha duvidaram do êxito da viagem ao Novo Mundo, Colombo fez o ovo ficar em pé, convencendo os reis a financiar as viagens. A partir de então, a história lendária ganhou o nome de Ovo de Colombo.
PRATO FUTURO
No ano 2100 será praticamente certo que o cardápio brasileiro sofrerá uma mudança radical em relação ao atual, dominado por carnes e vegetais. A mudança ocorrerá pela substituição por insetos, tal qual ocorro hoje na Ásia, onde a predominância da insentiveração é total. Naquele continente a alimentação de insetos ocorre em escala industrial, ou seja, o cultivo de insetos é permeado entro a agricultura e a indústria, caso não fosse, as terras agricultáveis seriam insuficientes para a exploração de vegetais e carnes.
Entre os insetos brasileiros, pela preferência, simpatizantes de posto culinário racional prevaleça o grilo e a minhoca. Convém cultivar esses dois elementos desde já, para que o sabor não seja estranho. Uma associação visual é conveniente entre minhoca e espaguete. Molho à vontade!