A cada ano, cerca de 10 mil novos casos de câncer de bexiga são diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Por isso, em julho, é dedicado um esforço especial para conscientizar a população sobre essa doença, através da campanha ‘Julho Roxo’.
Entre os sintomas indicativos deste tipo de câncer estão o desconforto ao urinar, ardência, presença de sangue visível na urina e aumento na frequência ou urgência de urinar. No estágio inicial, costuma ser silencioso.
O câncer de bexiga pode ser classificado de acordo com a célula que sofreu alteração, sendo os principais: carcinoma de células transicionais (ou urotelial), que representa cerca de 85% dos casos e tem início na camada mais interna da bexiga; carcinoma de células escamosas, que ocorre após a inflamação ou infecção prolongadas; e adenocarcinoma, o mais raro, que tem início nas células glandulares após infecção ou irritação prolongadas.
O tabagismo – também o passivo – é considerado o principal fator de risco do câncer de bexiga, porém há outras ameaças como: exposição a substâncias químicas, alguns medicamentos e suplementos dietéticos, gênero e raça (homens brancos têm mais chances de desenvolver a doença), idade avançada e histórico familiar.
O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como ultrassom, tomografia e cistoscopia. O tratamento varia conforme o estágio da doença e pode consistir em cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Estimativas do Instituto Nacional do Câncer apontam que neste ano deverão ser registrados 11.370 novos casos de câncer de bexiga, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres. Segundo o Inca, este é o sétimo câncer mais incidente entre os homens, representando mais de 3% dos cânceres no sexo masculino.
A conscientização sobre os sintomas e os fatores de risco é fundamental para o diagnóstico precoce, possibilitando um tratamento eficaz do câncer de bexiga e mais chances de cura.