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Joelho de Porco Assado

 

A culinária do Rio Grande do Sul tem como tradição a carne de charque, o churrasco e as influências sofridas pela Imigração italiana no Brasil e alemã ocorrida durante o século XIX. Da mistura entre a comida indígena, portuguesa e espanhola e do homem do campo surge a chamada cozinha da Campanha e, com características mais urbana, a cozinha da região missioneira. São muito populares pratos como o churrasco, o arroz de carreteiro e o galeto ao Primo Canto, além de receitas mais contemporâneas, como o bauru gaúcho. Antigamente, o atual território do Rio Grande do Sul era habitado pelos índios, os “guaranis”, que viviam da caça e da pesca. Ocupavam as margens da lagoa dos Patos, o litoral norte e as bacias dos rios Jacuí e Ibicuí incluindo a região noroeste; os pampeanos, que ocupavam a região sul e sudoeste e os jês, talvez os mais antigos habitantes no lado oriental do rio Uruguai. Como tentativa de retirar os “indígenas” da mata para poder catequizá-los, os jesuítas introduziram no Estado o gado. Os índios passaram então a tomar conta do rebanho, que era criado solto, e comer sua carne tendo sempre farta comida a sua disposição e em troca aprendiam com os jesuítas a cultura européia. Com a entrada dos tropeiros de São Paulo e Minas Gerais no Sul, os índios foram caçados e levados como escravos e os jesuítas voltaram para a Europa. O gado, como era criado solto, continuou a se reproduzir e se espalhar pelo sul do continente, pois não havia um predador para caçá-lo. Quando os tropeiros voltaram para o Rio Grande do Sul havia milhares desses animais, o gado selvagem. Começaram, então, a matá-los para extrair o couro cru, que era levado e vendido nos outros Estados. Para conservarem a carne que sobrava e a usarem como alimento em suas longas viagens, os tropeiros começaram a conservá-la rolando-a em sal grosso para desidratá-la surgindo assim o charque. Esta refeição era de fácil preparo, com poucos ingredientes: somente a carne (abundante na região) e sal grosso, que era espetada e pousada sobre a brasa. Imigrantes alemães fixaram-se na Região Sul do Brasil a partir de 1824, instalando-se em pequenas propriedades rurais e diversificando a economia brasileira. No começo, os alemães ocuparam a região do Vale do Sinos. Entretanto, após a Guerra dos Farrapos, foram se separando e fundando colônias nas margens de alguns rios. Os colonos passaram a plantar alimentos até então não cultivados no Brasil, como, por exemplo, a batata  e a produzir comidas influenciadas por seus costumes. Eles foram os responsáveis pelo início da produção do queijo colonial, além de introduzir comidas típicas de sua cultura, como o Eisbein (joelho de porco cozido), o Apfelstrudel (folheado de maçã), as cucas, o chucrute (Sauerkraut) e os embutidos artesanais (salsichas, linguiças e salames). A introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos e posteriormente muito importante do Rio Grande do Sul, também influenciando a culinária gaúcha. 

 

Vamos aprender?

 

Hoje a receita será um delicioso joelho de porco assado.

Receita:

* 1 joelho de aproximadamente 2 kg.
* Sal, pimenta do reino, alho quanto baste.
* Suco de um limão.

Preparo:
Tempere o joelho com os temperos descritos acima de um dia pro outro. Leve ao forno alto envolto em papel alumínio junto com o caldo da marinada por aproximadamente 40 minutos abaixe o fogo e deixe por mais 1 hora e 40 minutos  retire o papel alumínio  tem que estar bem macio deixe dourar e sirva com salada de batata e chucrute (se não tiver chucrute sirva com salada de repolho cozido). 

Bom apetite!

 

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