Desde janeiro deste ano, o registro geral (RG) foi unificado em todos os estados brasileiros com a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional. Por meio do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o novo documento possibilita “melhorar os cadastros administrativos, fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública e mitigar os problemas de fraude no Brasil”, de acordo com o governo.
No lugar da imagem do dedo polegar, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) tem um QR Code que vai direcionar à versão digital da carteira, registrada no gov.br. Além disso, o CPF fica como número único e suficiente para identificação do cidadão, sem necessidade de um RG.
O QR Code também permite verificar a autenticidade do documento, bem como saber se o mesmo foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer celular.
O RG, segundo o governo, deve cair gradualmente em desuso nos cadastros. Seu uso permite que cada cidadão tenha até 27 RGs diferentes, um por unidade da federação. Com a implementação da nova identidade, o brasileiro passa a adotar apenas o CPF como número identificador.
Para a emissão, a população deve procurar a Secretaria de Segurança Pública do estado onde deseja ser atendida. O requerente deverá apresentar a certidão de nascimento ou de casamento em formato físico ou digital. O documento será expedido em papel de segurança ou em cartão de policarbonato (plástico), além do formato digital.
A primeira via da CIN e as renovações são gratuitas; a segunda via, porém, é paga e varia de estado para estado. Além disso, se o cidadão desejar a opção em policarbonato, haverá cobrança por parte do estado emissor.
A expectativa do governo é de que até o fim de 2026, 70% da população tenha o documento.