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Durval Maida: o trabalho, a fé e o amor aos animais

 

 

Durval  Vitor Maida nasceu em 6 de dezembro de 1960. Filho de Bruno Maida e Romilda de Luca Maida, tem como irmãos Wilson, Gilberto e Toninho.
Casou-se em 1986 com Doralice Bedin e da união nasceu a filha Nayara Bedin Maida.
Estudou nas escolas  SESI e Zacharias de Lima e entre seus professores, lembra-se da D. Flora, D. Zaruhi, D. Agda, entre outras. 

 

A infância feliz –  “A minha infância foi ali na ‘Vila Cestari’. Naquela época, havia muita água, pois ali passa o Rio Turvo, além da existência de lagos e açudes que abasteciam a Cica e a Indolma” Hoje, os lagos e acudes já não existem mais pois deram lugar ao progresso. Do outro lado também não existia o Bairro Bela Vista, lá era a Fazenda do Afonso Cestari. Eu e meus amigos brincávamos muito”. 

 

O primeiro emprego – “Meu primeiro emprego foi no Bar do Coia. Comecei a trabalhar com apenas 12 anos de idade. Depois fui trabalhar no Gerber. Foram dois anos colocando antenas, consertando de tudo. Aprendi muito com o Gerbão. Em seguida, entrei na Fábrica de Borracha Cestari. Lá trabalhei durante sete anos e lembro-me que um de meus chefes era o senhor Ivo Gonçalves. De lá, fui trabalhar na casa de Carnes Mineirão (o maior açougue da cidade), que localizava-se onde hoje é a loja Personal. Naquele tempo, a cidade era menor e todo o gado era abatido no Matadouro Municipal e de lá traziam para o açougue. Tudo era feito pelos próprios funcionários. Lá se foram dez anos de muito trabalho e aprendizado. Foi então que resolvi colocar o meu próprio negócio. Só que antes, eu fiquei doente e durante três anos, permaneci afastado de tudo.
Restabelecido, comecei a  trabalhar como Corretor de Carros e em seguida coloquei a minha própria loja de veículos. Com o tempo fui vendo a importância de negociar camioneta. Dediquei-me a este seguimento que deu certo e estou nele até hoje”.

 

A Seringueira – “Certo dia, mais precisamente em um domingo à tarde, o senhor Nelson, que era motorista da Cestari, chegou em minha casa com uma muda de seringueira. Ele a trouxe com a intenção de plantá-la em frente à Vila Cestari, onde eu morava.  Ele abriu uma cova, eu segurei a muda em forma de cruz e plantamos juntos aquela seringueira que hoje dá sombra a um enorme número de pessoas. Eu estou falando da seringueira que dá acesso ao Bairro Bela Vista, localizada próxima ao viaduto. Este é um dos momentos marcantes da história de minha vida e também da própria cidade”.

 

Saudades – “De minha adolescência. Sinto saudades dos parques, dos circos, os quais eram constantes na cidade, com grandes apresentações.
Lembro-me quando a Festa e Agosto era feita próximo onde hoje é a Rodoviária, atrás do Colégio Zacharias de Lima e o que mais me marcou foram as apresentações das grandes Orquestras, as quais davam um show a parte, sendo inesquecíveis. Deixaram muitas saudades.
 O Landinho Morgado, o leiloeiro da época era um dos grandes incentivadores destes shows fascinantes”.

 

O amigo dos animais – “Tudo começou há mais de uma década, quando, ao passar na Praça dos 500 Anos, em frente a Igreja Nossa Senhora de Fátima,  observei que debaixo de um trailer saíram quatro gatinhos acompanhados da mãe e que aparentemente estavam famintos, e ao me verem, se esconderam assustados. Aquilo mexeu muito comigo e daquele dia em diante comecei a tratar deles todas as noites. De lá prá cá, o número de animais foi aumentando a cada dia.
Até hoje, diariamente vou à praça no mesmo horário e os alimento. Estes gatos não são domesticados, porém, ao me avistarem, há aproximadamente cem metros de distância eles começam a aparecer de forma especial pois me reconhecem, já que eles ficam escondidos durante o dia sem que ninguém os vejam. Eles vêm ao meu encontro aparecendo de todos os lados. Após serem alimentados eles novamente se recolhem.
Existem também alguns cachorros, os quais foram abandonados há muito tempo próximo a um Condomínio. Eu também passei a alimentá-los durante o dia e também todas as noites. Primeiro alimento os cachorros e em seguida alimento os gatos”.
Maida conta que no período que adoeceu e teve que ficar internado, embora houvesse pessoas de sua família que estivessem fazendo a sua parte em relação aos animais, em certo momento, sentiu-se mal com um desespero inexplicável e muita preocupação com os bichinhos, uma mistura de preocupação com saudade, apesar de estarem sendo cuidados.
Há dias que Maida chega a alimentar de treze a quinze gatos. 

 

A Fé – “Sou um homem de muita fé, católico, devoto fervoroso de Nossa Senhora”.
Maida tem na entrada de seu escritório uma imagem belíssima de Nossa Senhora.

 

Mensagem – “As pessoas devem procurar fazer sempre o que gostam; com fé, confiança, amor e trabalho. Eu fiz, apliquei tudo isso e graças a Deus me dei bem na vida”. 

 

 

 

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