Saiba como reconhecer a forma mais comum de câncer de pele: o carcinoma basocelular

Tumor, mais comum em homens acima dos 40 anos, é resultado de exposição prolongada ao sol; tratamento existe e chances de cura da doença são altas, caso seja descoberta em seu estágio inicial

Carcinoma basocelular: este é o nome do tipo mais comum de câncer de pele encontrado na população brasileira. Embora seja considerado de menor mortalidade entre os demais cânceres, segundo avalia o Inca (Instituto Nacional de Câncer), a doença é a responsável por 30% dos tumores registrados no país.

Além disso, o órgão estima que, em 2022, foram registrados 176 mil casos em todo o território nacional.

Todos os cânceres de pele têm início a partir da reprodução desenfreada de alguma célula da pele. Como o próprio nome sugere, o carcinoma basocelular surge na camada basal da epiderme, a parte mais fina e externa da pele. A doença é caracterizada pelo seu crescimento lento e, por conta disso, muitas pessoas passam anos de sua vida sem ao menos desconfiar da presença desse tumor em seu organismo.

De maneira geral, o carcinoma é mais comumente encontrado em homens do que em mulheres, atingindo, em maior número, pessoas de pele mais clara; a doença, todavia, costuma atingir adultos com idade superior a 40 anos, à exceção daqueles que já apresentam algum tipo de doença de pele.

COMO IDENTIFICÁ-LO? – Geralmente, o carcinoma surge como uma bolinha nas áreas às quais foram longamente expostas ao sol, como no rosto, nariz e orelhas, por exemplo, podendo ser vermelha ou em um tom acastanhado.

Pode ser, ainda, uma ferida que insiste em não cicatrizar e que, lentamente, cresce; se não tratada com extrema rapidez, ela continuará a crescer. A boa notícia é que esse tipo de tumor não costuma ter metástase, portanto, não se espalha para outras áreas do corpo.

O diagnóstico do carcinoma é confirmado por meio de biópsia, embora dermatologistas experientes consigam identificar sinais da doença durante uma consulta de rotina, por exemplo, examinando áreas do paciente como o rosto, as costas, através de características clínicas e da análise da lesão com o uso de um dermatoscópio.

CAUSAS DA DOENÇA – Geralmente aparece após a pessoa passar um longo tempo exposta à radiação ultravioleta, através da luz solar, câmaras de bronzeamento ou até mesmo lâmpadas solares.

TRATAMENTO – Seu tratamento padrão escolhido pelos pacientes é o cirúrgico, normalmente realizado em consultórios, com anestesia local. O procedimento objetiva a retirada completa da lesão e do tecido ao seu redor, como uma espécie de margem de segurança.

A doença tem altas chances de cura quando identificada precocemente, visto que, em boa parte dos casos, é possível retirar todas as células cancerígenas com a cirurgia.

PREVENÇÃO – Umas das formas mais recomendadas de se prevenir contra o carcinoma basocelular – e uma das mais básicas – consiste na aplicação diária de filtro solar – aqui, recomenda-se o de fator 15 – além de evitar ficar exposto aos raios solares em horários entre as 10h e 16h. A utilização de óculos de sol, boné, chapéu, camiseta de manga comprida e com proteção ultravioleta e filtro solar próprio para os lábios também são medidas altamente indicadas.

Especialistas validam, ainda, visitas rotineiras a um dermatologista – pelo menos uma vez ao ano – mesmo que o paciente não apresente nenhum sintoma.

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