É difícil expressar, num único texto, os aspectos que definem e marcam a longeva história de Monte Alto. Seus 143 anos carregam consigo marcas de um passado bem lembrado e vívido e de um presente em desenvolvimento. Quem vê de fora pode não perceber o que a cidade tem de especial, mas para os montealtenses – até mesmo para aqueles que a cidade acolhe de todos os cantos do país -, a resposta, muitas vezes, está na ponta da língua.
Localizado ao norte do estado de São Paulo, a 350 quilômetros da capital, Monte Alto possui uma área territorial de 354,12 km² (332,00 km² de área rural e 16 km² de área urbana), e uma população de 47.574 habitantes, segundo o Censo de 2022 do IBGE. De acordo com a classificação climática proposta por Köppen, o município dispõe de um clima com características tropicais, que lhe conferem um clima aprazível durante todo o ano.
Para rememorar a importância histórica de Monte Alto e celebrar seu constante desenvolvimento, o texto destaca alguns dos setores, entre tantos outros, que contribuem ativamente para o destaque da cidade.
UM POUCO DE HISTÓRIA – A fundação de Monte Alto se deu de uma maneira inusitada. Graças a um sonho de Porfírio Luiz de Alcântara Pimentel, que vislumbrou que caminhava por uma região montanhosa, coberta por mata virgem e que estendia-se por um planalto extenso onde, ao final, encontrou um cafezal. Ao atravessá-lo, conseguiu subir ao topo de um monte, a partir do qual viu uma igreja que se assemelhava a de Pirapora.
Decidido a encontrar a tal localidade, ele partiu, junto a uma comitiva. Seu sonho não parecia ilusão, afinal, ele encontrou o que procurava. Foi então que denominou o local de Bom Jesus de Pirapora das Três Divisas e, no dia 15 de maio de 1881, marcou a cerimônia de fundação, em louvor ao Bom Jesus de Pirapora.
Neste mesmo ano, o local passou a ser Capela e Povoado de Jaboticabal; em 1893, foi elevado à condição de Distrito Policial, devido ao crescente desenvolvimento econômico, impulsionado pela lavoura de café.
Por meio da Lei nº 363, de 31 de agosto de 1895, o local foi elevado a Distrito de Paz de Monte Alto, oficialmente instalado em 8 de fevereiro de 1896. De 1895 a 1928, a então cidadezinha passou a pertencer à Comarca de Jaboticabal. Em 13 de setembro do mesmo ano, através do Decreto-Lei nº 2.281, o local ganhou o status de Comarca de Monte Alto, que foi posteriormente instalada, em 25 de janeiro de 1929, e reunia os municípios de Pirangi e Paraíso.
EDUCAÇÃO – A Educação é um dos motores fundamentais para o desenvolvimento de qualquer sociedade e, portanto, é essencial que ela seja de qualidade e acessível a todos. Um dos índices que analisam o panorama educacional de cada município é o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
Em 2021, última análise registrada, o IDEB do ensino fundamental da rede pública de Monte Alto era de 5,9 para os anos iniciais e 5,3 para os anos finais. Na comparação com outros municípios do estado, ficou nas posições 412 e 293, do total de 645. Já na comparação com municípios de todo o país, ficou nas posições 1.747 e 1.045 de 5.570.
Historicamente, a Escola Municipal Dr. Raul da Rocha Medeiros é a mais tradicional do município. O Grupo Escolar foi instalado em 3 de fevereiro de 1910 e a inauguração do prédio ocorreu em 1915; seu primeiro diretor foi Oscar Guilherme Christiano.
A escola integra o patrimônio histórico tombado do Estado de São Paulo, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do estado, mantendo suas memórias e heranças.
Atualmente, são 23 as unidades escolares municipais de Monte Alto, com 4.556 alunos matriculados e 501 docentes em atuação. As escolas do município recebem alunos de 0 a 3 anos até o 9º ano.
A inauguração do Ginásio Estadual em Monte Alto aconteceu em 1959. Em homenagem ao seu patrono, passou a se chamar Escola de Ensino Fundamental e Médio Dr. Luiz Zacharias de Lima; seu primeiro diretor foi o professor Carlos Alvarenga.
Hoje, além da pioneira, há mais três unidades de ensino estaduais no município, com ensino do 1º ao 3º ano do Ensino Médio: Jeremias de Paula Eduardo, Nelly Bahdur Cano e Etec Alcides Cestari.
A rede privada de ensino também tem forte participação na educação montealtense. De acordo com a Secretaria de Educação, são cinco unidades dedicadas ao Ensino Infantil e ao Ensino Fundamental. Para o Ensino Médio, são quatro as escolas particulares.
Além das instituições de ensino básico, Monte Alto também abriga polos de instituições de ensino superior para atender os estudantes em busca de um futuro promissor em suas carreiras, alguns dos exemplos são: Estácio, Unicesumar, Unip, Univesp e Anhanguera.
FORÇAS ECONÔMICAS – Segundo estatísticas do Censo 2022, em Monte Alto há um total de 15.445 pessoas ocupadas, representando um total de 30,26% da população, e o salário médio mensal dos trabalhadores formais é de 2,5 salários mínimos.
Ao comparar a participação dos vínculos empregatícios dos setores econômicos, observa-se que a maior representatividade fica por conta do setor de indústria, com 46,10%; seguido dos serviços, com 26,10%; do comércio, com 23,50%; do agropecuário, com 3,20%; e, por fim, a construção civil com 1,10%.
AGRICULTURA: Com área total de 34.800 hectares, a agricultura no município de Monte Alto iniciou-se há 130 anos com a cafeicultura, seguindo-se diversas explorações como algodão, tomate e mamão, que desapareceram e cederam lugar à cebola e frutíferas como a laranja, manga, goiaba e abacate, que permanecem até hoje, juntamente com a cana-de-açúcar e pastagem.
A população rural do município é caracterizada pelo grande número de agricultores familiares proprietários e parceiros agrícolas, onde situam propriedades pequenas, sendo bastante diversificada sua exploração, especificamente fruticultura e olericultura.
De acordo com a Prefeitura Municipal, o número de habitantes na zona rural é de 2.138, ou seja, aproximadamente 5% da população total. Muitos produtores moram na própria propriedade e a mão de obra temporária é bastante utilizada principalmente nas épocas de plantio e colheita de cebola e colheita de frutas.
INDÚSTRIA E COMÉRCIO: Monte Alto, industrialização e comércio são palavras indissociáveis. Afinal, a pujança desses dois elementos faz com que a cidade ganhe ainda mais notoriedade no cenário nacional, em segmentos variados.
O município é berço de parques industriais voltados a diversos segmentos e incontáveis estabelecimentos que alavancam o nome do município no cenário industrial do Brasil e do mundo na confecção de itens para o setor agrícola, automobilístico, construção civil, indústria automotiva, além da já conhecida indústria alimentícia, com seus molhos, conservas, pimentas, doces, cremes, dentre outros.
Enquanto a indústria cumpre o seu papel, o comércio também tem seu brilho. São várias lojas que atendem às mais variadas opções e gostos, desde vestuário, eletrônicos e produtos para casa, até lojas de departamento, materiais escolares e de itens para obras. Tudo isso sendo fomentado e movimentado constantemente, conferindo à cidade um comércio vivo e rentável.
TURISMO E CULTURA – Terra dos dinossauros, da fé popular e dos exuberantes cenários naturais. A importância histórica e cultural do município está traduzida em todos os seus atrativos turísticos, que se unem à paz e tranquilidade e fazem de Monte Alto uma joia do interior paulista.
Símbolo máximo do rico acervo da cidade, o Centro Cívico e Cultural “Dr. Elias Bahdur” foi construído em 2007 e recebeu o nome do prefeito responsável pela sua construção. Fazem parte deste espaço: Anfiteatro Municipal, Biblioteca Municipal, Cine-Teatro, Centro de Artes, Conservatório e o Museus de Arqueologia, Paleontologia e Histórico e Cultural.
O Museu Histórico e Cultural “Dr. Fernando José Freire de Andrade” é o guardião da memória montealtense, com itens que narram o desenvolvimento municipal rural, industrial e tecnológico e documentam a construção da história da cidade.
O Museu de Paleontologia “Prof. Antonio Celso de Arruda Campos” é um dos principais atrativos turísticos de Monte Alto, a ‘Terra dos Dinossauros, com um acervo de cerca de 1.300 exemplares de fósseis de répteis e de outros animais pré-históricos. A maioria dos fósseis são provenientes de escavações realizadas na região.
Museu de Arqueologia “Hypólito Barato” é fruto de uma parceria com a Universidade São Paulo (USP) e se constitui como um dos acervos mais completos do país na área de arqueologia, sendo fonte de pesquisas e referência para instituições nacionais e internacionais.
Com mais de 400 km de estradas rurais, Monte Alto também é destaque no cicloturismo e para os atletas que se aventuram sobre duas rodas. A Rota das Capelas é um percurso turístico de aproximadamente 90 km de extensão e com elevação de 1.844 metros. A Rota passa por 13 capelas na área rural do município e serve também de preparação para aqueles que desejam se preparar para o Caminho da Fé.
A culinária de um povo também é uma forma de contar sua história, por isso, como forma de concretizar a história montealtense também pela gastronomia, tramita na Câmara Municipal o reconhecimento da Pizza Frita como Patrimônio Cultural de Monte Alto.
A receita, que ganhou popularidade através das tradicionais quermesses, foi dada à dona Lola Miranda em meados da década de 1970, depois de uma viagem para São Carlos. Além da qualidade e sabor único do prato, o grande sucesso da Pizza Frita pode ser atribuído à sua familiaridade e tradição entre aos moradores locais.
RELIGIÃO – A religiosidade marca a história do município desde seu primeiro dia, com a cerimônia de fundação em louvor ao Bom Jesus de Pirapora. 143 anos depois, a fé ainda é marca registrada do povo montealtense.
Prova da devoção dos fiéis montealtenses foi a elevação da Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus à condição de Basílica Menor. A concessão do título levou em conta, entre outros fatores, a dimensão da devoção e veneração do padroeiro Bom Jesus desde o surgimento da cidade, com Porfírio Pimentel já criando este laço de afeto.
Além da Paróquia Senhor Bom Jesus, outras três fortalecem a religiosidade em Monte Alto: Paróquia Santuário Nossa Senhora de Fátima (Jd. Bela Vista), Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Jardim Bandeirantes), Paróquia São Benedito (Centro).
A quinta paróquia montealtense está localizada no Distrito de Aparecida, a 20 km da região central de Monte Alto. A Paróquia Santuário da Virgem Montesina é um dos mais belos templos religiosos da região, e recebe milhares de peregrinos anualmente. O Santuário possui a única devoção à Virgem Maria com este título no mundo.
Monte Alto também abriga o túmulo da Menina Izildinha, o “Anjo do Senhor”, que se tornou um dos principais símbolos da fé popular. Após sua morte precoce em 1911, aos 13 anos, em Portugal, teve seu corpo trasladado para Monte Alto por uma decisão do seu irmão que aqui residia, Castro Ribeiro.
Seu mausoléu recebe em média 700 pessoas por mês, sejam visitas ou romarias, e conta com loja de souvenir. Flores brancas são depositadas com pedidos ou agradecimentos. Por decisão judicial, seus restos mortais pertencem aos habitantes de Monte Alto e sua manutenção é responsabilidade do Educandário Izildinha.
A área rural do município também tem participação importante na religiosidade, com capelas espalhadas por todos os bairros: Nossa Senhora das Graças (Tabarana), Nossa Senhora do Bonsucesso (Bonsucesso), Nossa Senhora do Carmo (Anhumas), Nossa Senhora do Rosário de Pompéia (Ibitirama), Santa Beatriz da Silva (Cachoeira dos Martins), Santa Edwiges (Homem de Mello), Santa Luzia ( Morrinho e Água Limpa), Santo Agostinho (Jd. Alvorada), Santo Antônio (Santo Antônio), São Marcos (Homem de Mello).
Além do catolicismo, a cidade carrega outras denominações religiosas, que revelam a riqueza cultural e a diversidade entre os montealtenses, podendo-se citar as manifestações Evangélicas, Espíritas, Testemunhas de Jeová, Adventistas, de matrizes africanas, dentre outras.
NATUREZA – Monte Alto é uma cidade ladeada de belezas naturais. Pode parecer redundante, mas como são belas. Diversas são as nascentes, cachoeiras, cascatas, serras, vegetação nativa e uma riquíssima fauna que a cidade abriga.
Para se ter uma ideia da extensão desse patrimônio imaterial, o município conta com mais de 20 quedas d’água, as quais localizam-se em propriedades particulares. Entre as dezenas de cachoeiras, destacam-se a do Califórnia, do Barreiro, do Cosmo, do Gabiru, das Aranhas, Macacão, Anhumas, Primavera, Gruta do Índio e da Água Limpa. A cidade ainda conta com cerca de 50 quilômetros de chapadas com altos paredões que formam morros e vales, popularmente conhecidos como serras.
E por mencioná-las, vale destacar duas: as serras da “Dona Ana” e do “Barreiro”. Esses tipos de relevo, em Monte Alto, se caracterizam pela presença maciça de vegetação nativa, árvores de grande porte – Ipês roxo, amarelos e brancos, Perobas, Aroeiras, Angicos e Jequitibás. Porém, existem várias outras, que também merecem ser elencadas: a da Água Limpa, de Anhumas, da Tabarana, do Morrinho de Santa Luzia e de Ibitirama.
Além da flora, a fauna é um fator predominante nesses espaços; a presença de macacos, quatis, tamanduás e gatos-do-mato é constante nas áreas explanadas acima. Na hidrografia, Monte Alto é privilegiada com as nascentes do Córrego Rico e do Rio Turvo; além deles, outro importante rio que tem seu ponto de início no município é o Rio da Onça.
Parte dessas riquezas imateriais – e naturais – pode ser facilmente encontrada nas denominadas RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural). Sob o ponto de vista ambiental, essa iniciativa corrobora com o desejo de transformar estes locais em verdadeiras Unidades de Conservação.
No município, é possível identificar algumas delas, como a “Trilhas do Serrado”, por exemplo, reconhecida como tal em 2023, enraizada no Sítio dos Eucaliptos, é propriedade do casal Florindo José Moreira (em memória) e Janete Fonseca; a RPPN Nardini Sempre Verde, localizada na propriedade rural Fazenda Santa Luzia e que conta com 14 hectares de floresta denominada estacional e semidecidual, em meio à serra da Tabarana; Sítio dos Eucaliptos; represa do Campestre Club, um lugar ideal para admirar o pôr do sol junto à uma bela paisagem natural; Mirante de Anhumas, de onde é possível contemplar toda a comunidade do bairro rural além de, claro, ter um contato com a natureza; Sítio Bom Jesus, um santuário da diversificada fauna montealtense, bem como de parte de uma natureza preservada à perfeição, cuja administração da propriedade é do youtuber Samuel Maria.
Estes e muitos outros locais são sinônimos de conservação da verdadeira beleza do município; da natureza pura e tal como era antes dos avanços da sociedade e de seus processos de urbanização e industrialização. Preservar a natureza é perpetuar não só apenas o cenário, a paisagem, mas os elementos que fazem com que o município continue sendo o que sempre foi.
ESPORTE – Em se tratando de esporte, pode-se dizer que Monte Alto é uma referência no interior do estado de São Paulo. Afinal, a Cidade Sonho não apenas desenvolve atividades voltadas à prática esportiva ou marca presença em torneios de diversas modalidades, como também carrega ao longo de sua história expressa contribuição para o cenário esportivo.
Para começar a discorrer sobre o tema, nada mais justo do que falar sobre a – talvez – mais famosa alcunha que Monte Alto poderia ter recebido neste âmbito: “Berço dos Jogos Abertos do Interior”. Para os desavisados, a cidade foi a grande precursora deste famigerada competição, que é considerada a maior, no quesito poliesportivo, da América Latina.
Falar dos Jogos Abertos é falar sobre a pessoa responsável por fazê-lo, de fato, acontecer. Horácio Geraldo Barioni. Nome conhecido? Sim! Mas, talvez, você se lembre melhor do nome “Baby Barioni”. Certamente você, leitor, já deve ter visto este nome em algum espaço público de Monte Alto. É esta nomenclatura que está disposta no “Complexo Poliesportivo Baby Barioni”.
Nascido em 19 de maio de 1906, na capital paulista, ele foi o padrinho da criação do torneio. Barioni era um grande entusiasta do esporte; foi pivô do time de basquete do Palestra Itália, um time que emplacou um sucesso em São Paulo nas décadas de 1920 e 1930. Foi esta paixão pela bola laranja que o inspirou a criar a competição.
Numa viagem pelo estado, Baby Barioni parou em Monte Alto para apitar uma partida de basquete – ou bola ao cesto, como era chamado à época. Na ocasião, ele conheceu o presidente da Associação Atlética Montealtense, Manuel Carvalho de Lima. E foi a partir de conversas entre os dois que surgiu a ideia de criar um minitorneio intercidades da modalidade – o basquete, não se esqueça –, que só saiu do papel em 1936, com o nome de “Campeonato Aberto do Interior”.
Participaram, desta primeira edição, apenas seis cidades: Monte Alto, Franca, Mirassol, Olímpia, Piracicaba e Uberlândia, que acabou ficando com o título do primeiro Campeonato. No ano seguinte, outra modalidade foi incluída na competição: a natação. Os anos foram passando e a competição foi crescendo, cada vez mais, com a inserção de novas modalidades e cidades-sede. Seus maiores campeões são Santos (26 títulos) e São Bernardo do Campo (15).
Atualmente, os Jogos Abertos mobilizam mais de 8 mil atletas de 192 cidades em 28 modalidades diferentes. Neste ano, o tradicional torneio celebra seus 86 anos, ratificando sua importância no calendário esportivo de eventos do estado de São Paulo e relembrando que, de um município pequeno, no interior, surgiu o principal evento poliesportivo do interior paulista que, em 2036, completará seu centenário.
No início deste texto, escrito a quatro mãos por Beatriz de Oliveira e Nicolas Souza, foi mencionado que os montealtenses têm na ponta da língua a resposta sobre o que torna a cidade um lugar especial para se viver. Após essa longa viagem sobre sua história e algumas de suas engrenagens, como educação, forças econômicas, turismo e cultura, natureza, saúde e esporte, a resposta fica ainda mais fácil: Monte Alto é terra de todos nós, do povo hospitaleiro e trabalhador, do comércio que aquece nossa economia, da indústria que nos projeta para o mundo, dos talentos locais, da fé repleta de fervor e da natureza exuberante.
Que seus encantos, Monte Alto, perdurem por muitos anos, e que suas belezas também abracem a todos que aqui chegarem. Parabéns pelos seus 143 anos!