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Marcos Rogério Martins “Marcão”: a paixão pela fotografia e a força de um empreendedor

 

Marcos Rogério Martins de Souza, nasceu no dia 18/12/1966 em Cambuci, São Paulo. Filho de José Martins de Souza e Aparecida Jesuína Martins de Souza. 
Casou-se no dia 15 de novembro de 1990 com Cláudia Pivetta e da união nasceu o filho Pedro Marcos Pivetta de Souza. 

Estudos – Sua primeira escola foi no Parquinho, em um prédio na época muito simples, com apenas duas classes e um galpão. Depois, estudou na escola Jeremias de Paula Eduardo, Dr. Raul e Luiz Zacarias de Lima. 
Tem na memória as professoras D. Henriqueta, D. Agda, D. Flora e o Profº Luiz Carlos de Vicente, com quem teve um grande prazer de participar na realização de festas. “Ele enfeitava os altares e eu o acompanhava nesses lugares; ele sempre me ensinava, coisas boas e corretas. Tive o prazer de estar com pessoas certas nas horas certas e nos lugares certos”, conta.

Amigos – “Lembro de muitos: Carlinhos Durigan, Totinha, o Amauri, Calegari, o Chá…o Mi, que faz um trabalho maravilhoso junto o Hospital do Câncer, Roberval, Leonel, a Cristina, Sérgio da Loja, Fernando Matsuo, Neno da Perfumaria, …”

Empregos – “Meu primeiro emprego foi no chamado Bar da Rodoviária, onde hoje é o Banco do Brasil (antiga Caixa). Comecei fritando pastel e fiquei durante três meses. Depois fui para o Foto, trabalhar com o Sr. Nelson Matsumura. Tenho prazer em dizer que ele foi um segundo pai para mim, assim como  meus avós, Maria Carolina e José Olindo Marcussi, que muito colaboraram em minha formação. Minha mãe era doméstica e meu pai carroceiro e sempre me deram bons exemplos. 
Aos 17 anos fui para Franca, onde fiquei por cinco anos; trabalhei no Banco Bandeirantes e no Sul Americano. Fiz o curso de Processamento de Dados. Nos finais de semana eu trabalhava tirando fotos, fotografava casamentos e aniversários. De Franca fui para Ribeirão Preto, e lá trabalhei 12 anos, sendo 10 anos no Banco Bandeirantes e dois anos em uma outra empresa. Depois voltei para Monte Alto como dono do Foto mais tradicional da cidade. O senhor Matsmura vendeu sua loja para mim e para a Cristina, que ficou responsável pela loja e eu com a parte da fotografia”.

Fotografia – “Comecei trabalhar no Foto aos nove anos com Sr. Nelson Matsumura. Ele tinha um laboratório e naquela época, era com negativo, e o trabalho que hoje é feito no Photoshop, fazíamos com lápis e, na sequência, ia para o laboratório e era tudo em preto e branco. Quando comecei, as pessoas levavam apenas uma foto por vez.
Uns seis anos depois as fotos começaram a ser coloridas e naquela época, para fazer um álbum de 50 fotos, fazia-se apenas umas cinco fotos coloridas, pois era muito caro.
Nas Festas de Agosto, no Salão Paroquial da Matriz, fazíamos posteres de crianças, a exposição, era uma tradição. As últimas foram feitas no Ginásio de Esportes. As mães levavam as crianças, tirávamos fotos e fazíamos um poster bem grande, montávamos uma galeria com quadro de pintura. Na época, além de nós, existia o Sr. Nelson de Oliveira, mas o Sr. Nelson Matsumura era o fotográfo da cidade. Acontecia de fazer 10 a 12 casamentos em um sábado. 
Naquele tempo, fotografávamos primeiro na Igreja, depois nos jardins, nas casas e depois nas festas. As pessoas gostavam de tirar foto nas praças, uns na Matriz, a maioria no jardim, outros achavam que a Praça dos Trabalhadores (Roque Santeiro) era mais bonita; fazíamos muitas fotos, sempre seguindo o critério dos noivos”. 

A fábrica – “Veio a ideia de montar uma fábrica de álbum fotográfico e hoje estamos entre a 1ª e a 2ª maior fábrica de álbum do Brasil, aqui em Monte Alto.  Tudo começou quando fui fazer um álbum em Batatais e lá não encontrei o que eu queria. Sai da empresa e encontrei um ex-funcionário, que convidei para montar a fábrica junto comigo. Tudo vem na hora certa e no lugar certo. Eu  disse a ele: vamos montar um negócio juntos, você tem o conhecimento e eu tenho uma reservinha. Ele achou que eu estava doido… Então nos unimos e abrimos a fábrica em um barracão na Rua Antônio da Silva.
Trabalhamos por seis meses juntos, ele morava fora e um dia me propôs comprar a parte dele. Fiquei com a empresa sozinho, passei muita dificuldade, mas venci, graças a Deus.
Hoje a fábrica tem 25 anos, estamos num mercado que tem muito campo. Estamos montando uma outra empresa que é uma fábrica de porta retratos e um novo estúdio. Isso é uma trajetória de muito trabalho e de um sonho de toda minha equipe, que está comigo até hoje”. 
 
Associação Comercial – “Entrei a convite de um grande amigo, o Marquinho Folador. Aceitei o convite e apostei no trabalho. Tenho dois anos como Presidente, estou trabalhando com muitas campanhas, que na região não se vê igual.”

Mensagem – “Jovens, tenham força de vontade, sejam direcionados naquilo que fazem, dediquem-se e procurarem fazer aquilo que gostam, pois assim atingirão seus objetivos na vida”. 

 

 

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