A vida mais devagar

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Levar a vida de forma mais saudável, menos competitiva e mais simples. Estes são alguns princípios do movimento “slow”, termo que surgiu na Itália para definir uma nova forma de se alimentar – devagar, apreciando a comida – ao invés do rápido e gorduroso “fast food” e se difundiu no Japão, onde o ritmo desenfreado do desenvolvimento promoveu também uma queda na qualidade de vida. Hoje já podemos encontrar vários artigos e estudos de diversos países falando sobre este estilo de vida ou apoiando-se em algumas idéias.
A vida mais simples, segundo as pessoas defensoras deste movimento, seria uma retomada de hábitos antigos assim como também a modificação de alguns costumes que estão arraigados na vida moderna que qualquer um pode se propor a realizar e que envolve diretamente uma melhora da qualidade de vida pessoal e também da sociedade como um todo.
Vivemos preso ao conceito “tempo”. Não é exagero afirma que muitos são, realmente, “escravos do tempo”. Então, tudo tem que ser rápido. Devemos nos alimentar correndo, dormir somente o suficiente, trabalhar todo o horário possível e cair de exaustão. E, correndo contra o tempo, deixamos de viver. É isto que muitas pessoas buscam mudar hoje em dia, pois já não encontram mais sentido nesta rotina e começam a perceber que viver é mais, ou menos, do que este caminho louco que a grande maioria de nós trilha nos dias de hoje.
Mais paciência, mais tolerância, mais calma. Horários mais flexíveis, respeito ao descanso, à alimentação correta no tempo certo e o aproveitamento do tempo livre. Quantos de nós clamamos por férias e finais de semanas, já imaginando o descanso e a falta de compromissos, e após alguns poucos dias não sabemos mais o que fazer com o tempo livre e até nos sentimos angustiados por não fazer nada?
Claro que a rotina, a dedicação ao trabalho, a busca de projetos e realizações profissionais e pessoais são importantes. Mas saber parar e repensar o espaço e o tempo em que nos dedicamos a cada atividade começa a ser um estágio de desenvolvimento e sabedoria que cada vez mais pessoas procuram alcançar.  
O consumo consciente também é uma bandeira do movimento. Consumir menos e de forma mais consciente, promovendo o desenvolvimento sustentável e a preservação do planeta, valorizar e aproveitar mais o que se tem. Quem já não comprou algo empolgado pelo momento e depois guardou em um canto qualquer sem nunca utilizar o objeto da compra? 
Especialistas no assunto dizem que esta é uma tendência natural do desenvolvimento da humanidade e que, mais cedo ou mais tarde, todos vão precisar rever suas condutas pelo simples fato de que o próprio planeta não vai mais comportar, como já está acontecendo, atitudes diferentes destas.
As crises financeiras, os conflitos entre povos, o aumento da violência urbana, a violência contra a criança e o modo como vemos a vida acontecer nos dias atuais só nos faz pensar que mudanças são urgentes e necessárias. E, dependem sim, de cada um de nós.

 

Dra. Luciene Pugliesi Rebonato, Terapeuta Ocupacional, Especialista em Psicopedagogia Clínica e em Acupuntura Tradicional Chinesa, Sócio-proprietária da Escola de Educação Infantil Recrearte. Contato: 3241-2770 ou lurebonato@yahoo.com.br

 

 

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