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Zé do Monte: quando a força espiritual fala mais alto

 

José de Oliveira Dias, conhecido como “Zé do Monte”, nasceu em Monte Alto, no bairro Anhumas, no dia 24/08/1933. Filho de Antonio de Oliveira e Rosa Dias de Oliveira, tem como irmãos Benedito, Joaquim, Maria, Adolfo, Antonio e Manoel.
Casou-se com Aparecida Lopes, no dia 02/01/1960 e da união nasceram os filhos Wilson, Fausto e Flávio, e cinco netos, Laís, Isadora, Patrícia, Deivid e Leonardo.
“Conheci minha esposa em uma festa no bairro da Tabarana”, conta.

A Infância – Na infância, estudou na escola do bairro rural onde nasceu e lembra-se de dona Maria Rossi, irmã do então vereador da época, Nelson Rossi. Depois, sua família mudou-se para a cidade e “Zé” passou a estudar no Dr. Raul da Rocha Medeiros.

Primeiro Emprego – “Comecei a trabalhar como retirante com meu pai no sítio; tinha que acordar as 4 horas para retirar o leite e depois fazer o queijo e levar para a cidade. Íamos com charrete de rodas de ferro, pois ainda não tinham essas rodas com pneus. Em seguida, mudamos para a cidade onde fui trabalhar no Posto do José Wilson Folador. 
Tempos depois, fui trabalhar na Metalúrgica Lanfredi, que ficava em frente ao Hospital da Unimed. Lembro-me que os meus colegas de trabalho eram Gabriel Branco, Malacaia, Papão, Luise e outros; lá, fabricávamos peças de engrenagem e daí, fui trabalhar na política, com o Dr. Júlio Raposo do Amaral. Na sequência, fui trabalhar no Banco Bandeirantes por intermédio Dr. José de Paula Eduardo,  onde trabalhei por 25 anos. O gerente da época era Bueno de Andrade, em seguida Domingos Lopes e por último, o Agostini. Trabalhei também como corretor; o único cadastrado da cidade na época, foi quando ganhei dinheiro suficiente para comprar propriedades e estudar meus filhos”.

Lembranças Marcantes – “Uma das coisas que marcou minha vida é que eu ia todos dias aos correios e lá, encontrava o Dr. Raul da Rocha Medeiros. Nós ficávamos conversando por muito tempo, quando chegava o Sr. Oliveiro, que era o coletor federal da época, e o médico Dr. Adauto Freire de Andrade, nós formávamos um grupinho e ficávamos conversando sobre diversos assuntos de interesse da cidade”.

O espiritismo – Perguntado por esse colunista como chegou até o espiritismo, Zé do Monte respondeu que na época, quando as pessoas ficavam com problemas psíquicos ele e seu pai costumavam levá-las para internação em hospitais psiquiátricos de Ribeirão Preto. “Existia em Monte Alto na época um centro espírita, que era um ranchinho, então, a convite de dois amigos fomos visitá-lo e assistir uma reunião e nos encontramos espiritualmente e começamos então a realizar encontros espirituais, tinha o Adelino Buzinaro, Estela,  Pedro Silva, Carmem, João, Chico Tobias; eles tinham o dom de receber os guias e começaram psicografar, para você ter noção, as pessoas na época tinham medo de nós por conta da nossa religião”, comentou.

Psicografia – “O Adelino Buzinaro, em seguida veio a dona Olga, eles tinham o dom de receber as mensagens espirituais e começaram a psicografar para as pessoas, isso fez aumentar o número de frequentadores, foi então que eu e meu pai tivemos a ideia de criar a União Espirita, na rua Dr. Raul da Rocha Medeiros”.

A Criação de um Albergue Noturno – “Criamos um Albergue Noturno para pessoas que aqui chegavam,  principalmente os andarilhos que não tinham onde ficar. Eles tomavam banho, café da manhã, almoçavam e jantavam durante três dias. Passados os três dias, a pessoa tinha que dar oportunidade para outras pessoas”.

O FATO que mais ME ENTRISTECEU – “Eu tinha um filho de 28 anos que desenvolveu uma doença maligna, que o levou. Após 40 dias de sua morte, meu outro filho de 35 anos morreu de infarto; ou seja, de três filhos restou um, e foi no plano espiritual que Deus deu para mim e para minha esposa forças para superar esse momento tão doloroso de nossas vidas”.

Mensagem – “Tudo que vier na vida da gente, nada é para o mal, tudo tem uma razão de ser, tudo está enquadrado na lei divina. O Deus que é nosso pai, nosso criador não faz as coisas erradas, pois tudo está certo, a medicina está aí, porém, o plano de Deus é infalível”.

 

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