A Secretaria Municipal de Saúde divulgou uma nota alertando sobre o aumento de pedidos para a confecção de novas carteiras de vacinação, seja o modelo mais tradicional – que engloba as vacinas que integram o Calendário de Imunização – seja a da Covid-19.
Isso, segundo a pasta, não é bom. A carteira é considerada, atualmente, como uma espécie de documento que pode ser utilizada para diversos fins, como, por exemplo, na matrícula dos filhos em escolas, na admissão em novos empregos e até mesmo em viagens com destinos internacionais.
Pessoas que migram para Monte Alto, vindas de outras cidades e estados, em alguns casos, não possuem o documento, ou até mesmo não foram vacinadas, o que acaba por dificultar o atendimento e aplicação correta das doses.
Com a carteirinha, é possível ter um parâmetro de quantas doses e de quais farmacêuticas o indivíduo foi vacinado. Sem ela, a pessoa pode acabar sendo vacinada mais do que o necessário – a exemplo das vacinas que contêm vírus vivos, o que pode ser considerado prejudicial à saúde.
Desse modo, a pasta pede que a população zele pelo seu documento e pela sua saúde, mantendo o cartão de vacinação sempre atualizado. Isso, de acordo com a Secretaria, é “fundamental para proteger tanto a sua saúde quanto a saúde coletiva”.
Contatada pelo O Imparcial, a diretora da Vigilância Epidemiológica do município, Valéria de Grandi, disse que é uma situação complicada quando os munícipes perdem suas carteirinhas. “Existem pessoas que têm esquema vacinal em várias unidades [de saúde], e a gente tem que ter essa ficha como espelho. Às vezes, essa pessoa tomou vacina quando era criança, aí, tem seus trinta ou cinquenta anos, e a unidade não tem esse espelho, e ela tem que começar o esquema vacinal lá do início”, explicou, complementando que, quando isso ocorre, é sugerido que o indivíduo comece a se imunizar com vacinas referentes à sua faixa etária.
A recomendação da Saúde é, em caso de perda do documento, procurar a unidade na qual a pessoa sempre se vacinou ou que tenha tomado, eventualmente, alguma dose de imunizantes. “Por isso nós fizemos essa campanha. Porque é muito complicado resgatar tudo o que essa pessoa tomou no passado”, concluiu Valéria.