CENSURA IMPRÓPRIA
O brasileiro padrão que “fala” português compromete o entendimento intelectual com repetidor mental de linguagem porque não pensa no que fala e com um sistema “papagaio” a qualquer dúvida, tem sempre pronto um gravado “com certeza” definitivo. Vai chover? – Com certeza! Mesmo ao meio-dia em pleno saara. Se tudo é com certeza o que será com incerteza?
7 DE SETEMBRO
A data nacional da independência política (Leia-se política mesmo), porque na data o Brasil ficou livre do jugo português, do colonialismo reconhecido no mundo e perante a opinião publica universal, com governo próprio monárquico ou qualquer sistema, o Brasil era uma terra com dono e um sistema contado pelos que dominam. O brasileiro mal sabia o que era cidadão, um adjetivo possível de se usar para um indivíduo que não tinha Estado. Era, na verdade, uma herança. Bela herança, diga-se, um lote de terras quase igual à Rússia ou China.
ERA DE CRISTO
A América foi o continente do cristianismo por uma simples lógica, os asiáticos tinham seus deuses e suas crenças há milhares ou milhões de anos, qualquer outro que pretendesse impor crenças, mesmo com provas físicas, seriam invasores e imediatamente rechaçados como inimigos. O mesmo se dava com os europeus consolidados como povo unido governado pelos seus deuses e todos os que surgissem em nome da paz seriam invasores, com arma e fé. Nova fé, nova religião, seriam invasoras culturais.
O cristianismo foi visto por todos os povos como estrangeiros e inimigos mesmo com líderes e pregações doutrinarias. Se o cristianismo não tivesse oposição religiosa seria o dono da América.
ARROBA
Por que as pessoas engordam? A resposta lógica seria porque comem mais do que o necessário para manter a vida. Porém, não é, engordamos porque somos dotados de um sexto sentido, que dispara um alarme avisando para a gente comer mais porque haverá escassez de alimentos no futuro, então precisamos armazenar alimentos, depositando gordura que forma uma reserva para o corpo usar quando necessário à sobrevivência. O gordo é uma arma biológica pronta para disparar.
ALERTA
Outra arma oculta no corpo humano nos avisa quando estamos menos gordos, isto é, ocultando o alimento de reserva e emagrecendo, desarmados quando surgir a fome e seremos mortos sem alimentos, mesmo que tenhamos alimentos à frente, o nosso organismo não será capaz de processá-lo. Nossos antepassados nos alertam avisando: “comam tudo porque no futuro não teremos comida!!”
MERCADO NEGRO
O Brasil de 1500 até 1808 era, se fosse uma pessoa, um prisioneiro em tempo integral, em regime fechado total, incomunicável, porém, como todo prisioneiro tem um suborninho, um jeitinho, uma invenção brasileira. Considerando o Brasil uma entidade territorial sem reconhecimento, tratava-se uma terra com dono. Era propriedade de Portugal, como qualquer outra, valia tanto quanto o penico do rei, menos até, porque do penico o rei lembrava-se algumas vezes por dia e passava dias sem se lembrar do Brasil, a quem chamava de “Brasis” porque era a maior posse de terra lusa fora da amada terrinha cuja capital era Lisboa.
Como prisioneira, a colônia estava fechada para o mundo, fora o pessoal dos mares os terrestres não conheciam qualquer coisa chamada brasil ou coisa parecida, e Portugal queria isso mesmo, esconder a posse da Holanda, França, Espanha, e outros países da Europa e Ásia. Então os brasis eram totalmente dependentes dos lusitanos, que garantiam o poder internacional com a proteção da Inglaterra.
Assim foi até 1808, quando o Príncipe Regente de Portugal com medo de Napoleão que estava derrubando as monarquias europeia uma a uma, chegasse a Portugal e sentasse no seu trono dominando seu insignificante país, de importante e invenção do monjolo e o barco a vela. Se Napoleão invadisse a Lusitânia, os brasis seriam embrulhados para presente e a capital geral seria o Rio de Janeiro.
NOVOS BRASIS
Em 1808 D. João arrumou as malas, convidou 12 mil portugueses e embarcou para o Rio de Janeiro, deixando um tchau para o velho Napa que confessou para o mundo que o único rei da Europa que o enganou foi o filho da mãe maluca, que assinava em branco todos os decretos postos à sua frente. A velha que estava demorando para ir com as outras, enfim, foi se em terra brasileira.
Com a rainha morta foi o rei posto e logo de elevar o Brasil, no singular, a um reino independente (velha conversa, nunca o Brasil deixou de ser colônia), muito Unido a Portugal e Algarves (uma terra cheia de pedra que os árabes abandonaram porque não produzia nem lagartixa).
Foi assim que D. João VI, agora rei, soube que o Napa desistiu dos Lusos, para levar um “perdeu…perdeu” em Waterloo, do Wellington, mandou uma mensagem Rainha Victoria avisando que Portugal estava novamente aos pés ingleses.
Em resumo: Portugal perdeu o Brasil em uma negociata de pai para filho e pensa que é um país livre. Cartas na mesa: filho, ficas com o Brasil e reserva parte da Rainha Victória e eu fico com Portugal pagando mico.
FRASE
“Se é para o bem (da Domitilia) diga que fico”. (D. Pedro de Alcântara, príncipe regente do Brasil, 1813).