Uma Pátria sem heróis

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Eu amo este país e o povo que nele vive. Mesmo com tantos problemas, eu o amo. Por amar, eu o critico, porque preciso apontar os defeitos para que façam melhorias e, principalmente, escrever para que este mesmo povo reflita sobre suas condutas. Há tempos, estamos enterrando nossos heróis. Estamos jogando nossos intelectuais em covas prontas para que se calem e não propaguem a sua literatura, a ciência, a tecnologia, a arte. Qual é a nossa contribuição para a humanidade? Por que não olham para este país da mesma forma que olharam para a Argentina, que ganhou cinco prêmios Nobel ou para Chile e Colômbia com duas premiações cada um? Por que não temos nenhum?

Ora, é fácil de responder esta pergunta: nós temos inveja do outro que se destaca. Por invejá-lo, a gente o destrói nas palavras e o criticamos duramente para que ele possa sair de cena. É ai que o enterramos. Nós temos a arte sutil de difamar e criticar, porque a sabedoria alheia é prejudicial para os ignorantes. Eles se sentem ameaçados, por que não toleram inteligência e sapiência. As redes sociais têm agravado ainda mais a propagação dos invejosos. Vivemos numa sociedade que está pronta apenas para apontar os dedos e fazer críticas vorazes. Nós não conseguimos ver o trabalho do outro com bons olhos, pois o vemos como ameaça e concorrência.

Ao longo da história da premiação, o Brasil recebeu 147 indicações entre 1901 a 1971. Com destaque, na área da literatura, Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade. Ambos foram indicados, mas, infelizmente, não ganharam. Os dois já se foram há algum tempo. Logo, o que me intriga sãos os anos que se passaram desde a última indicação. Não é possível que de lá para cá ninguém tenha feito algo grandioso em benefício da humanidade. Não é possível!

Não podemos deixar de mencionar, também, além da problemática social/comportamental, o baixo investimento na ciência e na educação. Obviamente, isto contribui muito para o fracasso científico, tecnológico, pacífico e artístico de qualquer país. Todavia, a conduta com o outro é fundamental para que ele possa trabalhar em silêncio. Sendo assim, por aqui, prefere-se mais a balbúrdia de uma taça de Copa do Mundo ao conhecimento adquirido. Um hexacampeonato sempre será mais emocionante do que um prêmio Nobel. Percebe onde estamos errando? A gente valoriza muito o fútil. Quando vem alguém com boas ideias que podem mudar os rumos da humanidade, nós o enterramos. É assim que funciona.

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