18 de novembro de 2022. Uma data que, certamente, ficará na memória da comunidade católica montealtense. Neste dia, a Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus foi elevada à dignidade de Basílica Menor, em solenidade presidia pelo Bispo Diocesano Dom Eduardo Pinheiro da Silva e marcada pela entrega dos símbolos que passaram a identificar o templo como Basílica.
Concedido pelo Papa aos templos de relevância histórica e arquitetônica, o título foi oficialmente aprovado em 24 de maio do ano passado e anunciado em junho, durante o retiro do Clero, que ocorreu em Campos do Jordão.
A ideia de dar início ao processo de solicitação do título de Basílica Menor à Matriz do Bom Jesus partiu do pároco, Pe. Luiz Gustavo Scombatti. “Surgiu no dia em que eu estava sentado nesta igreja, dizendo em uma das minhas orações, que eu precisava fazer algo pela minha cidade e pela minha paróquia. Não por mim, mas por toda a história de fé que este povo tem. E veio, justamente uma inspiração: ‘por que não pedir autorização ao Bispo e batalhar pelo título de Basílica Menor’.
Um ano após o importante dia para a religiosidade do município – e também para seu patrimônio histórico e turístico – o Pe. Luiz Gustavo Scombatti contou ao O Imparcial o que mudou na rotina daqueles que frequentam e trabalham na Basílica.
“Foi uma experiência muito rica, de modo muito especial, através dos dois ofícios que a Basílica tem que realizar diariamente, que é a missa e celebração da penitência, que é a confissão”, comenta.
O Pe. Luiz Gustavo ressaltou que não houve um dia sequer que a Basílica ficou sem a celebração de missa e sem atendimento. Ele ainda falou que inúmeros fiéis, inclusive de outras comunidades do município, de cidades da Diocese e do estado de São Paulo, passaram pelo local a fim de conhecer melhor sobre o funcionamento e a gestão de uma Basílica.
O sacerdote relata sobre pessoas que vieram a Monte Alto para conhecer os pontos turísticos da cidade, e que, ao se depararem com a Basílica, “ficaram encantados, diante da riqueza de patrimônio histórico, cultural e religioso que a nossa igreja oferece”.
Ele cita este primeiro ano como um tempo de muito crescimento, destacando a vida de oração dos fiéis, que passaram a participar com mais frequência das celebrações e da vida na igreja. “O objetivo é favorecer que esse lugar seja sagrado, uma casa de Deus, mas, acima de tudo, um lugar onde possa favorecer a dimensão da misericórdia, com a confissão, e também a dimensão da graça de Deus, através da Santa Missa”.
Como Basílica Menor, o local oferece aos fiéis missas e confissões diariamente: as celebrações acontecem às segundas, terças, quartas e sextas-feiras, às 7h; às quintas-feiras, o horário é às 19h30, além dos sábados e domingos. O atendimento ao público acontece das 9h às 11h, e das 14h às 16h30; aos sábados, das 9h às 11h.
Finalizando, o padre convidou todos os fiéis a participarem da celebração deste sábado, que será realizada na Basílica Menor do Bom Jesus, às 19h.