A Câmara Municipal promoveu, na tarde de quarta-feira, 5, uma reunião entre os parlamentares e a consultora de relacionamento especialista da CPFL, Elidiane Bernardi. A iniciativa partiu da Mesa Diretora, formada pelo presidente, Thiago Cetroni; vice, Donizete Morelli; primeiro secretário, Paulo Carello; e segundo secretário, Thiago Durigan.
Participaram da reunião os vereadores Mauro César de Toledo, ‘Cesinha’, Marcos Manzotti, Murilo Jácomo, José Cláudio Inforçatti (‘Bicudo’) e Fabrício Nogales; o diretor de relações institucionais da Prefeitura, Aparecido Augusto Marcelo, representando o Poder Executivo, o presidente do Sindicato Rural, Aparício Garbin Filho, e o presidente do PODEMOS, Paulo Rossi, também estiveram presentes.
O encontro foi aberto à população e transmitido ao vivo pelo Facebook da Câmara, tendo a participação de internautas que enviaram diversas perguntas aos vereadores, repassadas à Elidiane.
Na pauta constavam os recentes problemas relacionados ao fornecimento de energia elétrica no município e também no Distrito de Aparecida e na zona rural. Vários questionamentos foram apresentados à Elidiane pelos parlamentares, dentre eles, os fios que se encontram soltos nos postes; a fiação inerte que não é removida; se a CPFL tem multado as empresas de telefonia e internet; planejamento e projetos de inovação da CPFL para Monte Alto; as luzes queimadas no Parque das Flores e no Centro; falta de podas de arvores em praças que acarretam insegurança na população.
Foi perguntado, também, como o Legislativo pode contribuir para solucionar o problema dos fios soltos; o que foi debatido na reunião da CPFL e do Executivo; se existe contrato de manutenção entre a Prefeitura e a CPFL; lâmpadas acesas durante o dia; se há algum coordenador da CPFL no município; se a troca de lâmpadas é feita pela própria companhia ou é terceirizada; se existe um valor dos gastos da CPFL em Monte Alto ou se isso é feito de acordo com as necessidades; motivos pelos quais há quedas de energia durante chuvas e ventanias; se houve multas à CPFL por parte do Executivo; se é possível efetuar a troca de lâmpadas de mercúrio pelas de sódio ou LED, dentre outras questões.
Paulo Rossi e Aparício Garbin indagaram Elidiane acerca dos problemas de picos de energia na zona rural; da manutenção da companhia, excepcionalmente nas serras; se é possível a abertura de mais um espaço de credenciamento da CPFL no município e o que é o programa Baixa Renda.
Aparecido Augusto Marcelo pontuou que foi criado um grupo de WhatsApp pela Secretaria de Planejamento, com a representante da companhia, a fim de que haja mais rapidez no atendimento das demandas da Prefeitura. De acordo com ele, o Executivo tem recebido os retornos de Elidiane.
A representante da CPFL, em resposta aos presentes na reunião, destacou que, no ano passado, foram feitos investimentos em Monte Alto e que neste ano haverá obras de expansão; sobre as multas, ela disse que estão sendo aplicadas conforme a demanda.
“É interessante uma Lei Municipal que também penalize as empresas de telefonia, pois contribui com o trabalho da CPFL”, ressalta. Em relação à supressão de árvores nas zonas rurais, ela comentou que os proprietários devem fazer a solicitação; já nas APPs – Áreas de Proteção Permanente –, a companhia é autorizada a efetuar a limpeza. Sobre a troca de lâmpadas, que é terceirizada pela CPFL, o prazo é de cinco dias úteis, após o recebimento da demanda.
No Parque das Flores, Elidiane disse que priorizará uma equipe até o bairro para analisar a situação. Em relação aos fios soltos, ela ressaltou que a Prefeitura notifica a CPFL, com um prazo de 10 dias para a empresa solucionar problemas pontuais e emergências.
“Na maioria dos casos, é instalado um novo cabo, pelas empresas de telefonia, e não é retirado o antigo, o que é errado”, explica.
Segundo ela, a CPFL está aguardando respostas das empresas de telefonia, pois elas foram notificadas pela Companhia.
A CPFL tem, junto à Prefeitura, um contrato de fornecimento de instalação de energia de alta tensão e em locais específicos. De acordo com uma liminar, a companhia é obrigada a dar manutenção completa à rede.
Elidiane afirmou, em relação aos apagões, que, às vezes, o problema é pontual em determinado bairro, e que “um estudo mais detalhado precisa ser feito”. Ainda segundo ela, a troca das lâmpadas de mercúrio pelas de sódio ou LED pode ser feita mediante pedido da Prefeitura à CPFL.
Por fim, Thiago Cetroni endossou que a expectativa dos vereadores com a aproximação com a CPFL é de que sejam oferecidos aos munícipes serviços melhores e essenciais, a fim de que as demandas sejam atendidas mais rapidamente.