A Amazon anunciou que deverá desligar mais de 18 mil funcionários. O comunicado foi feito na última quarta-feira, 4, em memorando do CEO, Andy Jassy. Anteriormente, em novembro do ano passado, o executivo já havia confirmado o plano de cortes para 2023.
Em 2022 já existiam planos de demitir cerca de 10 mil colaboradores. De acordo com Jassy, a revisão deste ano foi mais difícil devido à economia incerta e ao fato de terem aumentado esforços com contratações de forma significativa, sobretudo nos últimos dois anos. As equipes impactadas envolvem, em grande parte, as de lojas da Amazon e organizações PTX.
As demissões em massa acontecem em decorrência das incertezas econômicas que rondam empresas em todo o mundo, e principalmente as big techs. Dado o cenário, o CEO ressalta que a companhia irá priorizar “o que é mais importante para os clientes e a saúde de longo prazo de nossos negócios”.
Demissões na Amazon e a crise das big techs
De acordo com ele, a Amazon resistiu a economias incertas e difíceis no passado, e continuará a fazer o mesmo. “Essas mudanças nos ajudarão a buscar nossas oportunidades de longo prazo com uma estrutura de custos mais forte; no entanto, também estou otimista de que seremos inventivos, engenhosos e desconexos neste momento em que não estamos contratando de forma expansiva e eliminando algumas funções”, diz. “Empresas que duram muito tempo passam por diferentes fases. Eles não estão no modo de expansão pesado de pessoas todos os anos”, acrescentou o Jassy.
Os funcionários afetados pela medida serão informados a partir do dia 18 de janeiro.
As demissões não são exclusivas à Amazon. A Meta cortou 11 mil empregos nos últimos meses, sendo o mais drástico da companhia. Com a aquisição de Musk, o Twitter também anunciou demissões em todo o mundo, que afetaram mais de 4 mil pessoas. Do mesmo modo, nesta semana, a Salesforce anunciou redução de 10% da equipe e de seu escritório.