Após quase um mês de jogos, a Copa do Mundo 2022 se despediu dos amantes do esporte no domingo, 18, com a grande final sendo protagonizada por Argentina e França, em Doha, no Qatar.
Sob o comando do craque Lionel Messi, os argentinos tiveram um começo conturbado no Mundial, com a derrota para a Arábia Saudita por 2 x 1. O resultado negativo serviu para “abrir os olhos” do técnico Lionel Scaloni, que mudou a forma como a Argentina vinha jogando, tornando-a mais competitiva e assídua na busca pela vitória.
A melhora veio. Na partida seguinte, os Hermanos venceram o México por 2 x 0 e os poloneses pelo mesmo placar, ainda na fase de grupos. Vieram, também, as vitórias sobre a Austrália por 2 x 1, nas oitavas de final; nas quartas, sobre a Holanda por 4 x 3 nos pênaltis – 3 x 3 no tempo normal; e os croatas por 3 x 0, na semifinal.
Do lado francês, o cenário foi bom desde o início, apesar dos vários desfalques. Na fase de grupos, o time liderado por Didier Deschamps à beira do campo, e por Kylian Mbappé dentro das quatro linhas, venceu a Austrália por 4 x 1; a Dinamarca por 2 x 1; e perdeu para a Tunísia por 1 x 0. Nas oitavas, o time levou a melhor sobre a Polônia, 3 x 1; nas quartas de final, venceu os ingleses por 2 x 1; e na semifinal, ganhou da guerreira seleção de Marrocos por 2 x 0.
Com estes resultados, a final já estava desenhada entre Argentina e França, duas seleções bicampeãs em busca da terceira conquista. E em uma partida eletrizante, as duas equipes apresentaram ao público um espetáculo de futebol. No tempo regulamentar, os argentinos anularam os franceses e abriram 2 x 0 no placar, com gols de Messi e Ángel di Maria. No entanto, a estrela de Kylian Mbappé brilhou, e o craque francês anotou dois gols e empatou o jogo.
A partida, então, foi para a prorrogação, onde Lionel Messi colocou a Argentina à frente no placar, mas novamente, Mbappé deixou tudo igual; com o resultado de 3 x 3, a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, o goleiro argentino Emiliano Martínez defendeu uma cobrança; o francês, Kingsley Coman desperdiçou sua chance ao chutar para fora, e, com isso, consolidou de vez a vitória da Argentina e a conquista do Mundial, que já havia sido garantido em outras duas edições, uma em 1978, a outra em 1986.