Ócios & Negócios

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CONTRAPONTO I
Universalmente os governos são governados por um poder velado maior. Independente de conceitos políticos, de doutrinas filosóficas e de culturas milenares. Em tempos de reinados, principados, impérios, ditaduras, democracias e repúblicas. Esse poder absoluto de extrema moral atuou nas mais primitivas civilizações e continua nas modernas sociedades tecnológicas. Os gregos, como sempre, no uso da concisão do idioma helênico deram-lhe o nome perpetuado de OLIGARQUIA – governo de poucos ou de minorias. Popularmente manda em quem manda!

O Brasil herdou com mais intensidade a Oligarquia lusa do que a monarquia. Antes de Cabral aportar em Porto Seguro, quando se reuniu numa sala secreta com dois fidalgos e um adido Papal, em uma adega desconhecida em Lisboa, ficou decidido como seria a viagem. Como todas as viagens à Índia a rota seria a mesma, porém, sem a parada na Ilha da Madeira para abastecer os porões com alimentos e água, porque numa viagem direta até a Índia poderia haver falta de produtos.
Também combinaram que para justificar a parada na “Terra Brasilis” culpariam a “Dona Calmaria”. Depois do acordo fechado levaram o projeto ao El-rei D. Manuel, o Venturoso, que assinou embaixo dos nomes da primeira oligarquia brasileira e no dia 22 de abril de 1500, conforme o Papa que morreu em 1490, dois anos de Colombo chegar na América e 10 anos antes de Cabral aportar na Bahia, mandou gravar na sua lápide, que abençoava as terras do Novo Mundo. (DEUS contou antes).

CONTRAPONTO II
O BRASIL recebeu o legado e permitiu que a oligarquia tomasse o poder no colonialismo, no império e na república. Todos os municípios brasileiros sofrem a ação oligarca, assim como os estados e nem a união é poupada. Acrescente-se no pacote todas as casas legislativas respectivamente e por extensão uma fatia de judiciário.

Em Monte Alto muitos fatos, depois de algum tempo acontecidos, descobriu-se que a oligarquia colocou o dedo na ação, mais que o dedo – a mão toda. Em uma análise isenta e profunda, a oligarquia é benéfica ao cidadão quando não beneficia o Estado e permite que o governo se cuide, porque um fiscal invisível está às suas costas.

Um caso que depois de acontecido foi creditado à ação da oligarquia local. Aconteceu quando uma empresa de fabricação de um produto que tinha um concorrente em Monte Alto solicitou ao prefeito um local para a construção de uma filial. O prefeito mostrou boa vontade e consultou o secretariado. Ao saber do plano o empresário local contestou. Não deu certo, o governo estava mesmo disposto a ceder. Em um breve intervalo de tempo, repentinamente tudo foi abortado e a empresa retirou o pedido. Ninguém entendeu nada, nem a imprensa.

Até que um belo dia descobriu-se tudo. Um vereador do partido do prefeito mudou de lado e revelou que um grupo de empresários de vários ramos vetou todas as negociações, ameaçando mudar suas empresas para outras cidades caso não fosse ouvido e obedecido. Na gíria de hoje: perdeu, prefeito, perdeu!

MOSCOU
Um navio russo saiu da rota quando se aproximava do Brasil. Ficou à deriva durante uma semana. Quando acabou a água potável, o capitão enviou um SOS em código específico solicitando socorro para reposição de água. Um navio brasileiro captou a mensagem e o capitão respondeu em código: “desçam o balde!

O navio russo estava navegando sobre água doce despejada pelo rio Amazonas no Atlântico, realmente bastava baixar o balde para enche-lo de água.

O fato real é citado sempre quando alguém procura socorro sem antes checar se o que precisa está no seu alcance.

LONG PLAY
Em 1967 o cantor lançou um disco, era o Ronie Von, com a canção “A praça! Foi um sucesso imediato e TV Record batia todas as concorrentes com o programa do “Príncipe” da Jovem Guarda, aos sábados. O Rei era Roberto Carlos, aos domingos. Quando a gravadora anunciou a venda da “A praça” veio a constatação, venderam mais discos do que tinha as conhecidas vitrolas nas residências do povo.

O fenômeno nunca foi explicado, a hipótese plausível era de que o disco era comprado para presente e quem o recebia guardava-o como lembrança, tendo ou não onde tocá-lo.

MANGA ESPADA
Em meados de 1965, férias escolares, a turma fazia excursões pelas matas e quintais da cidade. Certa tarde foi avistado um pé de manga espada carregado e maduro. Um da turma foi pedir para a dona da chácara se era possível apanhá-las. Ela liberou, desde que não estragassem as frutas, eram para comer apenas.

A turma, cerca de 10 moleques, saiu em disparada atravessando uma cerca de arame farpado para subir nos galhos mais carregados. Na minha vez dei azar, não baixei a cabeça o suficiente e a farpa do arame roçou minha testa avançando cabeça acima. O sangue jorrou, a dona da mangueira sugeriu um banho de água com açúcar no cabelo. Deu certo, o sangue cessou. Foi quando o Neuclair Costa Aguiar vizinho do local, estava de carro e levou-me à Santa Casa. O plantão era do Dr. Roberto Yida. Ele me atendeu e perguntou como foi o tiro. Realmente o ferimento tinha semelhança com um tiro de raspão, raso e longo.

Foi necessário chamar dois meninos para provar que não era tiro, o Dr.Yida, queria por tudo quanto era meio ligar para a polícia. Rapei a cabeça e comprei um boné com doze pontos de lucro.

FRASE
“A terceira guerra mundial será com armas nucleares. A quarta com paus e pedras” (Albert Einstein, físico alemão).

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