Com o objetivo de compartilhar experiências e ouvir relatos de pessoas que estão enfrentando o tratamento de câncer ou que já tiveram a doença e mas conseguiram vencê-la, a irmã Maria Helena Aparecida, da Santa Casa Municipal, criou o GAP – Grupo de Apoio e Partilha. Os encontros acontecem quinzenalmente no salão do Lar São Vicente de Paulo, sendo que a primeira reunião aconteceu no dia 25 de outubro.
Em entrevista ao Jornal O Imparcial, a idealizadora do grupo comenta sobre o surgimento da ideia: “Surgiu há quatro meses com o desejo de ajudar pessoas que estão enfrentando o tratamento de câncer, de modo que eles relatem como estão se sentindo. Procurei entidades, mas nenhuma havia tido esta ideia e não sabiam como me ajudar. Desse modo, fui buscar auxílio com outras pessoas”.
Missionária em países como Brasil, França, Angola, Itália e República Democrática do Congo, Maria Helena ressalta que o grupo possibilita às pessoas manterem a confiança e a aceitação em realizar o tratamento. “Nós temos que desmitificar a palavra câncer. Ainda estamos receosos com esta doença, mas com a medicina avançada do modo que está, vemos que é possível superar as dificuldades e buscar a cura”, comenta Maria Helena.
Segundo Maria Helena, o grupo conta com o apoio da Dra. Patrícia Lapola, que atuou vivamente na criação do GAP, além de participar dos encontros e orientar os presentes em eventuais questionamentos.
Maria Helena explica que, quando o grupo se consolidar e mais pessoas comparecerem às reuniões, há o desejo de trazer profissionais de fisioterapia, nutrição e oncologia para ministrar palestras e prestar esclarecimentos aos participantes. Ela ainda conta que o grupo de apoio é uma organização independente: “É um grupo sem fronteiras, que não visa a religião, nem nada do tipo. Estamos abertos a receber todo mundo”.
A próxima reunião está marcada para o próximo dia 8 de novembro, às 19h30. A irmã Maria Helena revela como foi o sentimento de realizar o primeiro encontro do grupo: “Foi maravilhoso ver as pessoas se expressando e compartilhando suas experiências. Elas têm que se sentir bem de estar ali relatando suas vivências e ouvindo o que os outros têm a dizer sobre a doença”.