O santo São Filipe Néri foi o escolhido como inspiração para o início das atividades e trabalhos sociais da Fraternidade, presente na Igreja de São José Operário, no bairro Bela Vista do Mirante. A inauguração da casa para dar continuidade aos trabalhos, que até então eram realizados no próprio salão de catequese da comunidade, foi na noite do dia 1º de novembro.
Com a presença de voluntários e membros da Fraternidade, durante a semana, as crianças, adolescentes e adultos que se encontram em vulnerabilidade social contam com o apoio do projeto para receberem o lanchinho, o sopão da caridade, reforço escolar, além de atividades associadas ao calendário como o Natal e Dia das crianças.
Os trabalhos da Fraternidade tiveram início no ano de 2014, sob a coordenação de Juliano Cesar Moreira. “Providência Santíssima, providenciai!” é uma das frases repetidas pelas crianças do projeto, que se baseia na doação de benfeitores e na providência divina. “Todos precisam do amor de sentimento e do amor de Deus. Uma outra frase que Deus inspirava o meu coração é que dessa vida, nós não levaremos nada, somente as marcas da caridade que realizamos”, ressaltou o coordenador, Juliano Moreira.
O casal Ana Lúcia Lombardo e Maurício Silva também falaram sobre o projeto: “É um projeto maravilhoso. Em um determinado momento, quando o Maurício voltou de um retiro, ele comentou sobre a história de São Filipe Néri, que hoje apadrinha a Fraternidade.
Quando conhecemos a história desse santo, nós nos apaixonamos. Fomos sendo inspirados primeiramente com a sopa e posteriormente com os outros projetos, que hoje são um grande vagão no direcionamento da Fraternidade. Mais do que nós fazermos a diferença na vida deles, são eles que fazem nas nossas”, ressaltou Ana.
Maurício, que hoje é um dos responsáveis em preparar a sopa às sextas-feiras, comenta sobre a sua colaboração para o projeto: “É se despojar e conseguir sair um pouco do que é o conforto para você e fazer com amor. Nós vemos no olhar de cada criança como isso é significante para eles. Mais do que o alimento, é poder observar como eles são amados”, complementou ele.
A família Fugita, na ocasião representada pelos patriarcas Kogi e Emiko, filhos Danilo, Fabrício e Sueli, sentiu a necessidade de contribuir com o projeto através de recursos financeiros, que hoje fazem parte da entrega e reforma da casa para a realização das atividades. “Nós só ajudamos com a oportunidade de ajudar a pessoas e a comunidade que precisam aqui em Monte Alto. É uma pequena contribuição da nossa família conceder esse espaço, mas o projeto em si é da Fraternidade”, finalizou Danilo.