Após uma grata visita de meu primo, João, nos despedimos na segunda feira. Ele voltou pra São Paulo e eu… vixe, eu ainda fiquei mais uns dias na cidade. Não pude ir embora, e o motivo eu ja explico. Com a maior felicidade do mundo eu lhes conto o por que: Outro grande reencontro. Da pra acreditar? Nem todos se lembrarão disso, mas quando eu estive na Argentina, há quase 2 anos, conheci um senhor chamado Eduardo Wenner, um anjo que apareceu na minha vida.
E depois desse encontro, nunca mais nos vimos nem tampouco nos falamos. O único contato que eu tinha era o e-mail da sua filha e nada mais. E como eu sabia que sua filha vivia em Belém, e ele também já viveu em Belém, e eu estava chegando naquela cidade, resolvi perguntar pra Rafaela, sua filha, se por acaso ele estaria por essas bandas… e ela me respondeu: – Beto, estou me formando, então o meu pai estará por aqui durante esse mês.
Pois é, ele estava lá mesmo. Através dela, marquei um encontro com ele e me emocionei ao vê-lo. É incrível como podemos nos conectar tanto com uma pessoa com apenas 3 dias de amizade, e mesmo depois de 2 anos longe a amizade continua a mesma, ou mais forte. E esse reencontro nos mostrou que não é só uma simples amizade…O velhinho é meu avô espiritual. Conversamos muito, sobre muitas coisas, sempre com o foco no bem, no altruísmo, na evolução. Estar com ele é como estar com meu anjo protetor. É com ele que tiro minhas dúvidas, pra ele confesso minhas dores e através dele me sinto renovado.
E então ele me convidou a conhecer a Igreja Messianica, a qual ele frequenta, e eu fui. Não quero entrar em méritos religiosos, o que sei é que todos os dias eu saia de lá voando, com um sentimento de paz e felicidade impressionantes. Lá conheci pessoas maravilhosas, que só se preocupam em ajudar, e dentre elas, ganhei também uma nova madrinha espiritual, a Rosana. Uma pessoa que me encantou só com o primeiro ¨oi¨ que ela me deu. Senti algo tão maravilhoso vindo de dentro dela, que fiz questão de conhece-la melhor, e ai, mais uma vez aquela coisa da afinidade aconteceu. Pouco tempo foi suficiente para guardá-la em meu coração.
Seu Eduardo foi viajar e nos despedimos. Sem muita cerimônia, já que sabemos que logo a vida vai nos presentear com outro encontro. Me despedi também da Rosana e segui viagem de alma lavada. Quanta gratidão meu Deus, por todas essas pessoas que vem aparecendo em minha vida…
Mas além deles, Belém também me conquistou por vários outros motivos. Além da movimentação cultural intensa, novos amigos não me despertaram vontade de ir embora. Luê, Marina e Camila, três lindas que me conquistaram o coração e me levaram pra lá e pra cá. Jantares, shows, butecos, muita alegria. Também pude conhecer os pais da Marina e da Camila, o Nélio e a Sandra, que me receberam super bem e no dia da minha partida me encheram a barriga com um café da manhã sensacional. Muito obrigado por tudo meus queridos. levarei lembranças maravilhosas de todos vocês.
Me despedi dos queridos irmãos Vilson, Gilson e Evanice (que todos os dias cozinhava um feijãozinho delicioso lá no bar), agradecido por tamanha hospitalidade, e por fim consegui deixar a inesquecível Belém do Pará. Segui com o coração gigante, feliz demais por tudo o que vivi naquela cidade, com meu primo e com todas essas pessoas tão queridas.
O próximo destino: São Luis do Maranhão. Um trecho de 550km que eu resolvi fazer numa tacada só, sem dar descanço pras pernas. Foram 7 grandes dias, de pura hospitalidade, o que me impediu de colocar a mão no bolso. Agora os deixarei curiosos, e guardarei as emoções deste trecho Belém – São Luis para o próximo diário. Tenham todos uma excelente semana.
Com carinho, Beto!