Por Exame
A prefeitura de São Paulo começa a aplicação da quarta dose da vacina contra covid-19 em pessoas acima de 30 anos nesta segunda-feira, 25. Podem ser vacinadas as as pessoas que receberam a primeira dose se reforço (terceira dose) há pelo menos quatro meses.
De acordo com o poder municipal, cerca de 514,7 mil pessoas da faixa etária entre 30 e 35 estão elegíveis na capital paulista. Anteriormente, essa fase do programa de imunização estava disponível somente para pessoas com alto grau de imunossupressão com mais de 35 anos ou trabalhadores da saúde. Agora, a vacinação foi ampliada, mas também segue para esses grupos.
A aplicação dessas vacinas é feita nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), além de três Centros de Saúde (CSs), 17 Serviços de Atenção Especializada (SAEs) e dois megapostos da cidade. A lista completa de locais de vacinação, assim como informações sobre as filas, estão disponíveis no site da Prefeitura.
“As doses de reforço são essenciais para proporcionar o aumento da quantidade de anticorpos no organismo. Isso reduz a chance de um desfecho mais grave em caso de Covid-19”, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
No dia 12 de julho, a capital paulista ofereceu a dose reforço para maiores de 35 anos. Duas semanas antes, em 27 de junho, a quarta dose havia sido liberada para os maiores de 40 anos.
Vacinação de crianças de 3 a 4 anos
Na última quarta-feira, 20, a cidade de São Paulo iniciou também a vacinação contra a covid-19 de crianças de 3 a 4 anos com comorbidades, deficiência ou indígenas. Esse grupo começou a receber a primeira dose da vacina após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a imunização desta faixa etária, no início do mês.
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), decidiu que o estado vai importar insumos para produzir 10 milhões de doses de Coronavac para para esta faixa etária. Por isso, apenas o grupo prioritário será vacinado neste primeiro momento.
Nos cálculos da gestão municipal, a capital tem cerca de 15 mil crianças com comorbidades e 313.826 crianças nessas idades.
Após a liberação pela Anvisa do uso da Coronavac nessa faixa etária, o Ministério da Saúde disse que Estados poderiam usar seus estoque para a nova fase da campanha. O problema é que as secretarias locais têm diferentes reservas da Coronavac, o que fez com que a imunização dos mais novos começasse de forma desigual pelo Brasil. O Rio de Janeiro, por exemplo, convocou este novo público já na sexta-feira, 15.