Quem é seu maior adversário?

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Muitas pessoas passam a vida brigando com alguém. Algumas, brigam sempre com a mesma, ou as mesmas pessoas. Outras, têm um talento especial para encontrar inimigos novos, perseguidores e adversários aonde quer que vão. Sabe aquele tipo que começa num trabalho novo, na primeira semana é só entusiasmo, logo depois já começa a reclamar em casa e para os amigos que tem alguém lá no serviço que não vai com a sua cara, que o persegue e, no fim, acaba pedindo demissão, convencido de que essa criatura só estava lá com a finalidade de prejudicá-lo.

E isso acontece também na igreja, no centro, no clube, nos grupos, na escola, no prédio, no bairro… A qualquer lugar que o bendito (ou a bendita) vá, sempre vai estar sendo preterido(a), enganado(a), humilhado(a), sofrendo desaforos, pouco caso e ofensas de todo tipo.

Outros encontram os adversários dentro da própria família. Sempre tem um tio, uma tia, um primo, um irmão, às vezes até mesmo o pai ou a mãe e, claro, o cônjuge! Acho que todo mundo conhece alguém que já se casou uma meia dúzia de vezes, mas, os parceiros sempre são péssimos, incompreensivos, folgados, traidores, de gênio terrível e caráter duvidoso. Mudam de nome, mas, os defeitos, são sempre os mesmos, justamente com ele (ou ela), criatura tão boa, tão amorosa, tão dedicada…

Bem, quem vive assim, ainda tem uma saída. Pode fazer uma boa terapia ou tomar uma boa dose de “semancol” e ver que o problema não são os outros… Porém, tem casos bem extremos, aos quais nem terapia, reza braba ou exorcismo dá jeito. Ainda nesses casos, há uma solução: a pessoa ficar solteira, morar sozinha, de preferência sem vizinhos e trabalhar em casa. Hoje, com o desenvolvimento do home office, que se evoluiu anos-luz com o evento da pandemia, há muitas atividades que podem ser feitas em casa, sem precisar ver ninguém, ou ver o mínimo possível.

O pior mesmo, é quando se descobre que o seu grande e quase invencível adversário não mora ao lado, pelo menos não do lado de fora, ele mora dentro! Aí, o bicho pega, porque suportar-se é muito mais difícil que suportar o outro e, não adianta trabalhar em casa, mudar para uma ilha deserta, entrar numa cápsula e se isolar do mundo: onde quer que você vá, terá de se levar junto! E nem adianta pensar em morrer, porque, se autodestruindo, você estará cometendo o terrível erro de destruir a sua parte melhorzinha, aquela que os outros podem ver, achar legal e até gostar. O que vai sobrar, meu caro e minha cara, é o seu pior, e não tem mais volta!

Claro, estou falando de extremos. A coisa pode ser mais suave. O seu inimigo íntimo pode não te atazanar o tempo todo, você até pode anestesiá-lo de alguma forma, ignorá-lo a maior parte do tempo. Embora ele não vai, pode ter certeza. Vai estar sempre lá, te criticando, te boicotando, te zoando e te fazendo se sentir péssimo. Penso que só há um jeito de resolver isso, é fazer as pazes com esse sujeito oblíquo e, se isso não der resultado, o negócio é começar a desobedecer, contrariar e duvidar de tudo o que ele (que é você!) diz. Desacredite-o! Faça o contrário do que ele tenta lhe convencer a fazer. Não é fácil, porque, muitas vezes, ele pode ter aliados fora de você, mas, isso é outra conversa. No entanto, se você quer ter paz, o único caminho é desvencilhar-se do adversário que você mesmo construiu!

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