Sábado, 28 de maio, o Covil apresentará seu 22º espetáculo: “Vermelho”, drama escrito pelo dramaturgo inglês John Logan, roteirista de filmes como Gladiador, Sweeney Todd: o Barbeiro Demoníaco.
A peça se passa em Nova Iorque, no ano de 1958, no ateliê de Mark Rothko, pintor expressionista abstrato que contrata Cam, uma jovem pintora, para sua assistente na produção de algumas telas que seriam postas num luxuoso restaurante novaiorquino. Enquanto trabalham nas tintas e demais telas, Rothko tem algumas crises nervosas em relação à sua produção e, num profundo e emocionado diálogo, discorre acerca de suas ideias sobre arte, sua importância, a importância de grandes pintores, como Miguel Ângelo e Pollock, por exemplo. Para Rothko, a arte deve propiciar o encontro do homem consigo próprio e com o mistério da existência e não ser um mero objeto de divertimento e decoração. No diálogo entre o mestre e a discípula, desenvolve-se um intenso processo de reflexão que transforma a ambos e os leva a procurar novos caminhos. A arte serve de pano de fundo para discussões maiores: Rothko e Cam retratam qualquer conflito de gerações com profundas e acessíveis reflexões.
A peça, estrelada por Marco Abrão e Giovana Bombarda, diretor e tradutora da peça, respectivamente, será encenada pontualmente às 20 horas no Cine-Teatro Municipal, com entradas a R$ 10. “‘Vermelho’ é um diálogo apaixonante sobre a arte e a vida que envolve não apenas artistas e criadores como também os seus cúmplices, os espectadores”, destaca Marco.